Destinamos os resíduos gerados nas nossas operações com responsabilidade e respeitando todos as exigências legais. Queremos ser capazes de dar aos nossos resíduos uma destinação que permita maior circularidade, possibilitando que eles sejam utilizados em outras cadeias produtivas. Assim, buscamos tecnologias e soluções sustentáveis aplicáveis aos resíduos industriais, que anteriormente enviávamos a aterros próprios e terceiros, para fomentar novos usos, como transformando-os em corretivos de acidez do solo e outros insumos agrícolas. Atualmente, as nossas operações florestais já fazem uso dessa solução, e conseguimos reincorporar no processo aquilo que antes era descartado. Além disso, utilizamos parte dos nossos resíduos como biomassa para geração de energia (reciclagem energética) e temos um time na nossa estrutura organizacional dedicado à venda desses subprodutos para outras indústrias.        

O compromisso representa o envio específico de resíduo para aterro (kg/t), considerando o total de resíduo industrial destinado (kg) por toneladas de papel e celulose vendável de todas as unidades industriais da Suzano. Sendo assim, são considerados todos os resíduos destinados a aterros próprios e terceiros, que correspondem aos resíduos inorgânicos industriais não perigosos, como grids e lama de cal, e resíduos orgânicos, como lodo primário e biológico.         

Em 2024, a expectativa anual para essa meta foi superada e alcançamos a intensidade de 15,3 kg/ton, o que representa avanço de 93,5% em relação ao baseline. Esse desempenho é fruto de investimentos em tecnologias inteligentes de tratamento. Um exemplo disso é a transformação de resíduos inorgânicos em corretivos de acidez do solo, utilizados em nossas operações florestais e comercializados para outras empresas agrícolas. No ano de 2024, destaca-se a performance na unidade de Mucuri, obtida a partir dessa iniciativa, que também já segue em andamento nas unidades de Imperatriz e Três Lagoas.

Para os resíduos orgânicos, também registramos avanços graças a parcerias com centrais de compostagem, como nas unidades de Jacareí e Três Lagoas. A ampliação dessas iniciativas para outras unidades está em discussão. Como resultado, esses resíduos deixam de ser enviados para aterros sanitários, alinhando nossas práticas ao conceito de economia circular.

Vale ressaltar que os dados da unidade Ribas do Rio Pardo não foram incorporados na apuração dos resultados do Compromisso, devido à instabilidade inerente do startup da fábrica ainda em curso em 2024.         

Seguiremos na busca de otimização das soluções de destinação de resíduos já implantadas, assim como continuaremos a investir no desenvolvimento de novas alternativas sustentáveis de destinação, a fim de garantir, de forma eficaz, a redução do envio de resíduos para aterro.