O licor negro, um dos principais resíduos do processo de produção de celulose, é o principal combustível utilizado pela Suzano para a geração de energia, de forma complementar à biomassa florestal, gerando energia limpa e renovável.

Após a queima do licor negro na caldeira de recuperação, os produtos químicos que o constituem voltam para o processo produtivo, e o vapor gerado a partir dessa queima é destinado aos turbogeradores para a conversão de energia térmica em elétrica.

Dessa forma, grande parte das fábricas da Suzano são autossuficientes em energia, ou seja, suprem a demanda de consumo interno e ainda exportam o excedente para o Sistema Interligado Nacional (SIN). Essa exportação contribui para a demanda de energia do país e para o aumento do grau de renovabilidade da matriz energética, apoiando a transição para uma economia de baixo carbono.

Energia renovável gerada a partir de licor negro e biomassa florestal em nossas unidades industriais e exportada para o Sistema Interligado Nacional.

Aumentar em 50% a exportação de energia renovável para a rede - de 214 MWm para 322 MWm até 2030

Desafios técnicos e oscilações no volume de produção observados nos últimos anos foram responsáveis por resultados de exportação de energia renovável inferiores ao ano base. Em 2024, a exportação de energia atingiu o valor de 192 MWm, apresentando um crescimento de 12% em relação ao ano anterior, porém 10% menor que o baseline de 2018.

Destaca-se como ponto positivo a entrada em operação da unidade de Ribas do Rio Pardo, que contribuiu com a meta durante 4 meses do ano. A unidade de Três Lagoas continuou como a maior geradora de energia da empresa, contribuindo com mais de 50% do resultado da meta.                                         

Para 2025, temos a expectativa que o primeiro resultado anual da unidade de Ribas do Rio Pardo em operação se apresente como o principal direcionador para melhoria do resultado deste Compromisso, nos aproximando da meta estabelecida. Espera-se que a exportação de energia da unidade totalize 105 MW anualmente (volume que foi parcialmente já computado no resultado do Compromisso em 2024).

Entretanto, há alguns desafios esperados quanto a questão energética em outras unidades, tendo em vista paradas programadas em Três Lagoas e Ribas do Rio Pardo. As unidades continuarão buscando a eficiência energética e estabilidade em todas as operações ao longo do ano melhorando o ritmo de exportação de energia, além de implementação de projetos em andamento como a nova caldeira em Aracruz e otimização de alocação de vapor nas turbinas.