Compromisso para renovar a vida
Para o planeta
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As mudanças climáticas são um desafio global relevante. Segundo o Relatório Anual de Riscos Globais do Fórum Econômico Mundial¹, nos próximos dez anos, os riscos de maior probabilidade são: o fracasso da ação climática (em 1º lugar) e os extremos meteorológicos (em 2º lugar). O planeta vem registrando aumentos de temperatura, especialmente em função das ações antrópicas, que promovem a emissão de gases de efeito estufa (GEE), resultando em uma série de impactos² em ecossistemas naturais e comunidades e no desenvolvimento de atividades econômicas.
O Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC, em inglês), em seu reporte Climate Change and Land³, descreve que “em todas as vias modeladas avaliadas que limitam o aquecimento a 1,5°C ou bem abaixo de 2°C requerem mitigação terrestre e mudança de uso da terra, com a maioria incluindo diferentes combinações de reflorestamento, arborização, redução do desmatamento e bioenergia com alta confiança.”
A Suzano tem uma base florestal significativa, com aproximadamente 2,6 milhões de hectares de área total, que inclui plantio de eucalipto (afforestation) e uma das maiores áreas de matas nativas protegidas privadas do Brasil (conservação e reflorestamento), com aproximadamente 1 milhão hectares. Para os próximos anos, temos estratégias de expansão em áreas antropizadas ou degradadas, ampliando a cobertura vegetal. Juntas, as áreas de conservação e os plantios de eucalipto contribuem diretamente para remoção e estoque de dióxido de carbono (CO₂).
Entendemos que atuar no combate às mudanças climáticas é um papel de todos, e a operação integrada do nosso negócio - que une nossas florestas às unidades industriais - nos coloca como atores centrais no avanço dessa agenda. Ao compreender a importância de medidas efetivas no curto prazo, a Suzano reafirmou o seu compromisso de remover mais carbono da atmosfera do que emite e anunciou a antecipação em cinco anos da meta de remover 40 milhões de toneladas de CO₂e da atmosfera, de 2030 para 2025. Mantemos o compromisso de fazer mais do que neutralizar emissões diretas e da cadeia. Nosso objetivo é remover quantidades adicionais e significativas de carbono da atmosfera, contribuindo assim com a mitigação dos efeitos da crise climática global.
Em 2022, a partir do balanço entre as nossas emissões de Escopos 1, 2 e 3 (fóssil) e as remoções (biogênicas antropogênicas) oriundas das nossas florestas plantadas e conservadas, obtivemos o saldo de +2.084.729 toneladas de emissões (biogênicas antropogênicas) de carbono. É esperado que ocorra uma variação do balanço ao longo dos anos, pois o valor varia conforme as emissões (Escopo 1, 2 e 3) e o volume de remoções relacionadas, por sua vez, ao manejo florestal, ao volume de madeira existente no campo e ao incremento em nossas áreas de conservação. O compromisso de remover 40 milhões de toneladas de carbono foi desenvolvido levando em consideração essa variação entre os anos.
Assim, o resultado de +2.084.729 toneladas de emissões em 2022 é somado ao resultado dos anos de 2020 e 2021, de -15.200.312 de CO₂e e -8.896.258 ton CO₂e removidos da atmosfera respectivamente⁵, resultando em um acúmulo de -22.011.839 ton CO₂e de remoções.
Em 2022, a Suzano realizou um plantio expressivo de eucaliptos, que terá as suas remoções reportadas no inventário de 2024, dois anos após o plantio, conforme premissa da metodologia. No balanço são considerados plantios (com idade igual ou maior que dois anos), crescimento das florestas, colheita e gestão de base florestal do ano corrente. Sendo assim, a variação de 2022 está em linha com a estratégia de colheita e abastecimento de madeira para atendimento à demanda de produção, em paralelo com um movimento de ampliação da base florestal que proporcionará à companhia maior resiliência e oferta de madeira no longo prazo, em convergência com a sua estratégia de negócio.
Tanto as emissões quanto as remoções de GEE, em 2022, foram verificadas por terceira parte.
Acompanhamento do KPI: | 2020 | 2021⁹ | 2022 |
---|---|---|---|
tCO₂e | tCO₂e | tCO₂e | |
Balanço de CO₂ |
-15.200.312,00 |
-24.965.691,15 |
-22.011.839,41 |
A Suzano seguirá com suas expansões de base florestal, em linha com sua estratégia de posicionamento no mercado de celulose e bioprodutos, bem como seu programa de conservação e restauração ecológica, que resultarão em acréscimo de remoções ao longo dos anos, contribuindo para o atingimento deste Compromisso para Renovar a Vida.
Remover 40 milhões de toneladas de carbono (CO2) da atmosfera até 2025 e reduzir em 15% a intensidade das emissões de gases...
Conectar meio milhão de hectares de áreas prioritárias para a conservação da biodiversidade no Cerrado, Mata Atlântica e Amazônia.
Aumentar a disponibilidade hídrica em todas das bacias hidrográficas críticas1 nas áreas de atuação da Suzano até 2030...
Disponibilizar 10 milhões de toneladas de produtos de origem renovável, que possam substituir o plástico e outros derivados do petróleo...
Reduzir em 70% os resíduos sólidos industriais enviados para aterro.
53,5 %
As mudanças climáticas são um desafio global relevante. Segundo o Relatório Anual de Riscos Globais do Fórum Econômico Mundial¹, nos próximos dez anos, os riscos de maior probabilidade são: o fracasso da ação climática (em 1º lugar) e os extremos meteorológicos (em 2º lugar). O planeta vem registrando aumentos de temperatura, especialmente em função das ações antrópicas, que promovem a emissão de gases de efeito estufa (GEE), resultando em uma série de impactos² em ecossistemas naturais e comunidades e no desenvolvimento de atividades econômicas.
Aliado à necessidade de atuar na mitigação e adaptação às mudanças climáticas, o setor privado vem assumindo protagonismo nessa agenda e buscando entender como estas questões afetam o seu desempenho econômico-financeiro e quais estratégias de negócios podem responder aos cenários previstos de aumento de temperatura. Isso inclui tanto riscos como oportunidades associadas a uma economia resiliente às mudanças do clima e de baixo carbono - isto é, orientadas à geração de capital com menor intensidade na emissão de GEE.
Na busca pela eficiência de processos, historicamente a Suzano já reduziu consideravelmente as emissões atreladas à sua produção. Com um grau de renovabilidade na matriz energética³ superior a 88% (escopo 1), os indicadores de intensidade de emissões de GEE por tonelada de produto produzido da companhia são, atualmente, um dos menores do setor, sendo evidenciado pelo Transition Pathway Initiative⁴. A Suzano já apresenta um indicador de intensidade baixo quando comparada com os principais concorrentes de mercado.
Entendemos que atuar no combate às mudanças climáticas⁵ é um papel de todos, e a operação integrada do nosso negócio - que une nossas florestas às unidades industriais - nos coloca como atores centrais no avanço dessa agenda. Por isso, garantir que vamos continuar trabalhando na descarbonização das nossas operações nos inspira a desenvolver soluções melhores.
O somatório das emissões resultantes do nosso processo produtivo (Escopo 1) e da aquisição de energia elétrica (Escopo 2), mapeadas anualmente no Inventário⁶ de Gases de Efeito Estufa, em relação ao volume de produtos acabados.
Nossa meta de intensidade de emissões está alinhada ao Acordo de Paris, estabelecido em 2015. A nossa intensidade de emissões já é uma das menores do setor, segundo a Transition Pathway Initiative.
Em 2022, a intensidade de nossas emissões (Escopos 1 e 2) por tonelada de produção foi de 0,1962 tCO₂e/t⁵. Houve uma redução acumulada de 8% em 2022, o que representa um avanço de 53,5% em direção ao atingimento da meta.
A Suzano teve um ano de produção estável, sem variação representativa quando comparado com 2021.
As emissões tiveram um ligeiro aumento influenciado pelas emissões das categorias móvel e atividades agrícolas em razão da consolidação de base florestal e uma redução nas emissões dos maquinários industriais em linha com os processso de modernização e ganho de eficiência.
Para a importação de energia (Escopo 2), as unidades que operam com consumo de energia elétrica tiveram redução do total de emissões, visto que o fator médio de emissão para a eletricidade oferecida no Sistema Interligado Nacional pelo Ministério da Ciência e Tecnologia e Inovações (MCTIC) do Brasil diminuiu em 66% em função do aumento da geração de energia elétrica por fontes de origem renovável em 2022.
Assim, a companhia apresentou um aumento de 2% nas emissões de Escopo 1 e redução de 64% nas emissões de Escopo 2, o que representa uma redução global absoluta (Escopo 1 + 2) de 1,5% e redução global de intensidade de 1,7% (Escopo 1 + 2/produção).
A redução da intensidade foi maior do que o das emissões absolutas, seguindo o compromisso de maximizar a eficiência e produtividade com menor intensidade de emissões.
A quantidade de produto considerada no denominador do indicador é em toneladas. É importante ressaltar que o valor representa a somatória da produção total de celulose, papel e bens de consumo. Esse número se diferencia dos números de produção divulgados em demonstrações financeiras, que apresentam os volumes acabados e disponibilizados ao mercado.
A nossa ambição foi construída utilizando o histórico de dados da antiga Fibria e Suzano Papel e Celulose. Na prática, após a fusão, a empresa se tornou mais eficiente. As integrações dos processos industriais e florestais nas regiões em que as duas empresas tinham atuação gerou ganhos em eficiência que se reverteram em redução das nossas emissões.
Acompanhamento do KPI: | Emissões Escopo 1 e 2 (tCO₂e) | Resultados atingidos: emissões tCO₂e/t |
---|---|---|
tCO₂e | tCO₂e/t | |
2015 |
2.140.620,90 |
0,2133 |
2016 |
2.073.041,38 |
0,2066 |
2017 |
2.146.946,14 |
0,2005 |
2018 |
2.330.110,60 |
0,1930 |
2019 |
2.213.636,48 |
0,2002 |
2020 |
2.214.634,59 |
0,1929 |
2021 |
2.466.158,17 |
0,1995 |
2022 |
2.427.520,84 |
0,1962 |
A Suzano seguirá executando iniciativas e projetos para ampliar a eficiência nas operações e reduzir o consumo de combustíveis fósseis, buscando aumentar a sua matriz energética renovável, que atualmente é superior a 88% para o Escopo 1. Um exemplo é o aumento no uso de biomassa e licor negro na geração de energia e emprego de novas tecnologias, como a gaseificação na nova planta em construção (Projeto Cerrado).
Também daremos continuidade à estratégia de executar iniciativas e projetos para ampliar a eficiência nas operações e reduzir o consumo de combustíveis fósseis, como o Master Plan da Planta de Jacareí (SP) e modernizações em Aracruz (ES).
Como signatários das iniciativas Business Ambition for 1.5°C¹⁰, Race to Zero¹¹ e Science Based Target Initiative (SBTi⁹), estamos no processo de análise das metodologias atuais e em desenvolvimento, como a SBTi Flag, que poderá ser revisada após a publicação do GHG Protocol Land Sector and Removals e a atualização do Sectoral Decarbonization Approach tool (1.5°C) para o setor de Papel e Celulose. Em paralelo, estamos realizando estudos de cenários de descarbonização alinhados aos Objetivos do Acordo de Paris. Seguiremos acompanhando e monitorando a publicação e atualização de metodologias para adpatação dos nossos Compromissos.
Remover 40 milhões de toneladas de carbono (CO2) da atmosfera até 2025 e reduzir em 15% a intensidade das emissões de gases...
Conectar meio milhão de hectares de áreas prioritárias para a conservação da biodiversidade no Cerrado, Mata Atlântica e Amazônia.
Aumentar a disponibilidade hídrica em todas das bacias hidrográficas críticas1 nas áreas de atuação da Suzano até 2030...
Disponibilizar 10 milhões de toneladas de produtos de origem renovável, que possam substituir o plástico e outros derivados do petróleo...
Reduzir em 70% os resíduos sólidos industriais enviados para aterro.