Compromisso para renovar a vida

Para o planeta

Combater a crise climática

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Nosso progresso

55 %

contexto

As mudanças climáticas são um desafio global relevante. Segundo o Relatório Anual de Riscos Globais do Fórum Econômico Mundial¹, nos próximos dez anos, os riscos de maior probabilidade são: o fracasso da ação climática (em 1º lugar) e os extremos meteorológicos (em 2º lugar). O planeta vem registrando aumentos de temperatura, especialmente em função das ações antrópicas, que promovem a emissão de gases de efeito estufa (GEE), resultando em uma série de impactos² em ecossistemas naturais e comunidades e no desenvolvimento de atividades econômicas.

O Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC, em inglês), em seu reporte Climate Change and Land³, descreve que “em todas as vias modeladas avaliadas que limitam o aquecimento a 1,5°C ou bem abaixo de 2°C requerem mitigação terrestre e mudança de uso da terra, com a maioria incluindo diferentes combinações de reflorestamento, arborização, redução do desmatamento e bioenergia com alta confiança.”

A Suzano tem uma base florestal significativa, com aproximadamente 2,6 milhões de hectares de área total, que inclui plantio de eucalipto (afforestation) e uma das maiores áreas de matas nativas protegidas privadas do Brasil (conservação e reflorestamento), com aproximadamente 1 milhão hectares. Para os próximos anos, temos estratégias de expansão em áreas antropizadas ou degradadas, ampliando a cobertura vegetal. Juntas, as áreas de conservação e os plantios de eucalipto contribuem diretamente para remoção e estoque de dióxido de carbono (CO₂).

Entendemos que atuar no combate às mudanças climáticas é um papel de todos, e a operação integrada do nosso negócio - que une nossas florestas às unidades industriais - nos coloca como atores centrais no avanço dessa agenda. Ao compreender a importância de medidas efetivas no curto prazo, a Suzano reafirmou o seu compromisso de remover mais carbono da atmosfera do que emite e anunciou a antecipação em cinco anos da meta de remover 40 milhões de toneladas de CO₂e da atmosfera, de 2030 para 2025. Mantemos o compromisso de fazer mais do que neutralizar emissões diretas e da cadeia. Nosso objetivo é remover quantidades adicionais e significativas de carbono da atmosfera, contribuindo assim com a mitigação dos efeitos da crise climática global.

informações sobre o KPI da meta
escopo
Remoção líquida de carbono resultante do balanço entre as emissões do escopo 1 (direto), escopo 2 (de aquisição de eletricidade) e escopo 3 (emissões indiretas) e remoção de CO₂ por meio do plantio de eucalipto e áreas de conservação.
baseline
0 (2020⁴).
ambição
Remover 40 milhões de toneladas de carbono - de zero a 40 milhões até 2025.
resultados em 2022

Em 2022, a partir do balanço entre as nossas emissões de Escopos 1, 2 e 3 (fóssil) e as remoções (biogênicas antropogênicas) oriundas das nossas florestas plantadas e conservadas, obtivemos o saldo de +2.084.729 toneladas de emissões (biogênicas antropogênicas) de carbono. É esperado que ocorra uma variação do balanço ao longo dos anos, pois o valor varia conforme as emissões (Escopo 1, 2 e 3) e o volume de remoções relacionadas, por sua vez, ao manejo florestal, ao volume de madeira existente no campo e ao incremento em nossas áreas de conservação. O compromisso de remover 40 milhões de toneladas de carbono foi desenvolvido levando em consideração essa variação entre os anos.

Assim, o resultado de +2.084.729 toneladas de emissões em 2022 é somado ao resultado dos anos de 2020 e 2021, de -15.200.312 de CO₂e e -8.896.258 ton CO₂e removidos da atmosfera respectivamente⁵, resultando em um acúmulo de -22.011.839 ton CO₂e de remoções.

Em 2022, a Suzano realizou um plantio expressivo de eucaliptos, que terá as suas remoções reportadas no inventário de 2024, dois anos após o plantio, conforme premissa da metodologia. No balanço são considerados plantios (com idade igual ou maior que dois anos), crescimento das florestas, colheita e gestão de base florestal do ano corrente. Sendo assim, a variação de 2022 está em linha com a estratégia de colheita e abastecimento de madeira para atendimento à demanda de produção, em paralelo com um movimento de ampliação da base florestal que proporcionará à companhia maior resiliência e oferta de madeira no longo prazo, em convergência com a sua estratégia de negócio.

Tanto as emissões quanto as remoções de GEE, em 2022, foram verificadas por terceira parte.

Acompanhamento do kpi
Acompanhamento do KPI:20202021⁹2022
tCO₂e tCO₂e tCO₂e

Balanço de CO₂

-15.200.312,00

-24.965.691,15

-22.011.839,41

O que faremos em 2023

A Suzano seguirá com suas expansões de base florestal, em linha com sua estratégia de posicionamento no mercado de celulose e bioprodutos, bem como seu programa de conservação e restauração ecológica, que resultarão em acréscimo de remoções ao longo dos anos, contribuindo para o atingimento deste Compromisso para Renovar a Vida.

  1. Saiba mais em: https://www.weforum.org/reports/global-risks-report-2022
  2. Fonte: Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC).
  3. Fonte: https://www.ipcc.ch/site/assets/uploads/sites/4/2020/02/SPM_Updated-Jan20.pdf
  4. A Suzano removeu carbono da atmosfera anteriormente, mas, para efeito da meta, as remoções serão contabilizadas a partir de 2020.
  5. O cálculo de estoques e remoções de gases de efeito estufa em áreas de florestas plantadas e em áreas destinadas à vegetação nativa de 2022 e suas respectivas metodologias foram auditadas por terceira parte, conforme os padrões da NBR ISO 14064 e do Programa Brasileiro GHG Protocol, assim como recomendações do Guia de Boas Práticas para Uso do Solo, Mudança de Uso do Solo e Florestas (2003, do IPCC).
  6. O valor do indicador é referente ao acumulado de 2020, 2021 e 2022.
  7. Para mais informações sobre a metodologia de contabilização, acesse: Remoções de Carbono. Para mais informações sobre o contexto e relação da Suzano com as Mudanças Climáticas, acesse: Suzano pelo Clima.
  8. Fonte: https://ghgprotocol.org/land-sector-and-removals-guidance
  9. Fonte: https://sciencebasedtargets.org/sectors/forest-land-and-agriculture

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Nosso progresso

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contexto

As mudanças climáticas são um desafio global relevante. Segundo o Relatório Anual de Riscos Globais do Fórum Econômico Mundial¹, nos próximos dez anos, os riscos de maior probabilidade são: o fracasso da ação climática (em 1º lugar) e os extremos meteorológicos (em 2º lugar). O planeta vem registrando aumentos de temperatura, especialmente em função das ações antrópicas, que promovem a emissão de gases de efeito estufa (GEE), resultando em uma série de impactos² em ecossistemas naturais e comunidades e no desenvolvimento de atividades econômicas.

Aliado à necessidade de atuar na mitigação e adaptação às mudanças climáticas, o setor privado vem assumindo protagonismo nessa agenda e buscando entender como estas questões afetam o seu desempenho econômico-financeiro e quais estratégias de negócios podem responder aos cenários previstos de aumento de temperatura. Isso inclui tanto riscos como oportunidades associadas a uma economia resiliente às mudanças do clima e de baixo carbono - isto é, orientadas à geração de capital com menor intensidade na emissão de GEE.

Na busca pela eficiência de processos, historicamente a Suzano já reduziu consideravelmente as emissões atreladas à sua produção. Com um grau de renovabilidade na matriz energética³ superior a 88% (escopo 1), os indicadores de intensidade de emissões de GEE por tonelada de produto produzido da companhia são, atualmente, um dos menores do setor, sendo evidenciado pelo Transition Pathway Initiative⁴. A Suzano já apresenta um indicador de intensidade baixo quando comparada com os principais concorrentes de mercado.

Entendemos que atuar no combate às mudanças climáticas⁵ é um papel de todos, e a operação integrada do nosso negócio - que une nossas florestas às unidades industriais - nos coloca como atores centrais no avanço dessa agenda. Por isso, garantir que vamos continuar trabalhando na descarbonização das nossas operações nos inspira a desenvolver soluções melhores.

informações sobre o KPI da meta
escopo

O somatório das emissões resultantes do nosso processo produtivo (Escopo 1) e da aquisição de energia elétrica (Escopo 2), mapeadas anualmente no Inventário⁶ de Gases de Efeito Estufa, em relação ao volume de produtos acabados.

Nossa meta de intensidade de emissões está alinhada ao Acordo de Paris, estabelecido em 2015. A nossa intensidade de emissões já é uma das menores do setor, segundo a Transition Pathway Initiative.

baseline
0,2133 tCO₂e/t (ano: 2015⁷).
ambição
Reduzir em 15% a intensidade das emissões de Gases de Efeito Estufa dos escopos 1 e 2 - de 0,2133 tCO₂e/t para 0,1813 tCO₂e/t até 2030.
resultados em 2022

Em 2022, a intensidade de nossas emissões (Escopos 1 e 2) por tonelada de produção foi de 0,1962 tCO₂e/t⁵. Houve uma redução acumulada de 8% em 2022, o que representa um avanço de 53,5% em direção ao atingimento da meta.
A Suzano teve um ano de produção estável, sem variação representativa quando comparado com 2021.
As emissões tiveram um ligeiro aumento influenciado pelas emissões das categorias móvel e atividades agrícolas em razão da consolidação de base florestal e uma redução nas emissões dos maquinários industriais em linha com os processso de modernização e ganho de eficiência.
Para a importação de energia (Escopo 2), as unidades que operam com consumo de energia elétrica tiveram redução do total de emissões, visto que o fator médio de emissão para a eletricidade oferecida no Sistema Interligado Nacional pelo Ministério da Ciência e Tecnologia e Inovações (MCTIC) do Brasil diminuiu em 66% em função do aumento da geração de energia elétrica por fontes de origem renovável em 2022.
Assim, a companhia apresentou um aumento de 2% nas emissões de Escopo 1 e redução de 64% nas emissões de Escopo 2, o que representa uma redução global absoluta (Escopo 1 + 2) de 1,5% e redução global de intensidade de 1,7% (Escopo 1 + 2/produção).
A redução da intensidade foi maior do que o das emissões absolutas, seguindo o compromisso de maximizar a eficiência e produtividade com menor intensidade de emissões.
A quantidade de produto considerada no denominador do indicador é em toneladas. É importante ressaltar que o valor representa a somatória da produção total de celulose, papel e bens de consumo. Esse número se diferencia dos números de produção divulgados em demonstrações financeiras, que apresentam os volumes acabados e disponibilizados ao mercado.
A nossa ambição foi construída utilizando o histórico de dados da antiga Fibria e Suzano Papel e Celulose. Na prática, após a fusão, a empresa se tornou mais eficiente. As integrações dos processos industriais e florestais nas regiões em que as duas empresas tinham atuação gerou ganhos em eficiência que se reverteram em redução das nossas emissões. 

Acompanhamento do kpi
Acompanhamento do KPI:Emissões Escopo 1 e 2 (tCO₂e)Resultados atingidos: emissões tCO₂e/t
tCO₂e tCO₂e/t

2015

2.140.620,90

0,2133

2016

2.073.041,38

0,2066

2017

2.146.946,14

0,2005

2018

2.330.110,60

0,1930

2019

2.213.636,48

0,2002

2020

2.214.634,59

0,1929

2021

2.466.158,17

0,1995

2022

2.427.520,84

0,1962

O que faremos em 2023

A Suzano seguirá executando iniciativas e projetos para ampliar a eficiência nas operações e reduzir o consumo de combustíveis fósseis, buscando aumentar a sua matriz energética renovável, que atualmente é superior a 88% para o Escopo 1. Um exemplo é o aumento no uso de biomassa e licor negro na geração de energia e emprego de novas tecnologias, como a gaseificação na nova planta em construção (Projeto Cerrado).
Também daremos continuidade à estratégia de executar iniciativas e projetos para ampliar a eficiência nas operações e reduzir o consumo de combustíveis fósseis, como o Master Plan da Planta de Jacareí (SP) e modernizações em Aracruz (ES). 
Como signatários das iniciativas Business Ambition for 1.5°C¹⁰, Race to Zero¹¹ e Science Based Target Initiative (SBTi⁹), estamos no processo de análise das metodologias atuais e em desenvolvimento, como a SBTi Flag, que poderá ser revisada após a publicação do GHG Protocol Land Sector and Removals e a atualização do Sectoral Decarbonization Approach tool (1.5°C) para o setor de Papel e Celulose. Em paralelo, estamos realizando estudos de cenários de descarbonização alinhados aos Objetivos do Acordo de Paris. Seguiremos acompanhando e monitorando a publicação e atualização de metodologias para adpatação dos nossos Compromissos.
 

  1. Saiba mais em: http://www3.weforum.org/docs/WEF_The_Global_Risks_Report_2021.pdf
  2. Fonte: Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC - em inglês).
  3. Para mais informações sobre a nossa gestão sobre energia, acesse: Gestão sobre Energia
  4. Fonte: https://www.transitionpathwayinitiative.org/sectors/paper
  5. Para mais informações sobre o contexto e relação da Suzano com as Mudanças Climáticas, acesse: Suzano pelo Clima
  6. O Inventário de Gases de Efeito Estufa de 2022 foi verificado externamente, conforme os padrões da NBR ISO 14064 e do Programa Brasileiro GHG Protocol, e verificados por terceira parte independente.
  7. Todas as informações necessárias para o estabelecimento da meta foram extraídas dos Inventários de Gases de Efeito Estufa gerados pelas antigas empresas (Suzano Papel e Celulose e Fibria).
  8. A meta de redução de emissões possui um objetivo específico atrelado às emissões financeiras Sustainability-Linked Bonds (SLB) e Sustainability-Linked Loan (SLL) a partir de 2020 e 2021, respectivamente. Para saber mais sobre nossas emissões financeiras, acesse o nosso Relatório 2020.
  9. https://sciencebasedtargets.org/companies-taking-action
  10. https://www.unglobalcompact.org/take-action/events/climate-action-summit-2019/business-ambition/business-leaders-taking-action
  11. https://unfccc.int/climate-action/race-to-zero-campaig

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