Compromisso para renovar a vida

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11,2 %

contexto

Uma das principais ameaças para a perda de biodiversidade no Brasil e no mundo é a fragmentação de hábitats. Este fenômeno ocorre quando uma área natural contínua e de relevância ambiental é subdividida em áreas menores, sem conexão umas com as outras. Isso acontece em função das alterações no uso e ocupação do solo provocadas principalmente por ações antrópicas.

A fragmentação altera as interações ecológicas na paisagem e isola espécies, resultando na redução de variabilidade genética e sucesso reprodutivo – o que pode contribuir para sua extinção –, além de interferir na perda de resiliência dos territórios às mudanças climáticas e na prestação de serviços ecossistêmicos, entre outros efeitos adversos.

As operações florestais da Suzano alcançam cerca de 2,4 milhões de hectares. Por isso, entendemos que é nosso papel contribuir para a conexão desses fragmentos com o intuito de preservar a biodiversidade dos biomas em que estamos presentes e mitigar o risco de extinção de espécies. 

informações sobre o KPI da meta
escopo

O compromisso abrange áreas naturais de florestas e demais tipos de vegetação nativa fragmentadas que precisam ser conectadas dentro e fora das áreas de atuação da companhia, onde são implementadas ações de restauração ecológica e produção sustentável.

Para o alcance da meta, a Suzano está focada nos pilares Conectar, Engajar e Proteger definidos para o compromisso. A partir desses pilares, a companhia atuará estrategicamente em seis linhas de atuação: 

  1. implantar corredores de biodiversidade na escala da paisagem; 
  2. implementar modelos biodiversos de produção1; 
  3. estabelecer modelos de negócio que gerem valor compartilhado; 
  4. conservar populações de primatas ameaçados e palmeiras; 
  5. criar redes de áreas protegidas;
  6. aliviar pressões antrópicas à biodiversidade.

Com base no projeto executivo elaborado junto ao Instituto de Pesquisas Ecológicas (IPÊ), foram mapeados 500 mil hectares de fragmentos de vegetação nativa, bem como foram definidas as áreas para implantação de modelos de restauração e biodiversidade em áreas produtivas, para atuação nos corredores até 2030. A partir disso, buscaremos promover as conexões entre os fragmentos, seguindo um planejamento anual de implantações para aumento da conectividade e atingimento integral da meta. 

baseline
0 (2021)
ambição

Conectar meio milhão de hectares de áreas prioritárias para a conservação da biodiversidade no Cerrado, Mata Atlântica e Amazônia até 2030.

resultados em 2023

Implementamos trechos de corredores que possibilitam a conexão de 55,6 mil hectares (ha) de fragmentos desde o lançamento do Compromisso. Para isso, ao todo, foram implantados 103 hectares de manejo com modelos biodiversos, bem como 301 hectares de restauração ecológica em áreas da Suzano, sendo 178 no Corredor Amazônia, 42 no Corredor Cerrado e 81 no Corredor Mata Atlântica.

Como ações estruturantes das diferentes linhas de atuação que contribuíram para os resultados alcançados, destacamos:

  • Estabelecimento de seis novas parcerias estratégicas: 1. Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES); 2. IPÊ e P&G; 3. Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc); 4. Universidade Estadual do Maranhão (Uema); 5. Instituto Taquari Vivo (ITV); e 6. Coopyguá/Tupyguá;
  • Formação de guarda-parques multiplicadores(as), estruturação e implantação de equipes de vigilância para monitoramento dos corredores e fragmentos (inicialmente nas áreas da Suzano);
  • Capacitações em diferentes atividades de produção sustentável nos corredores Cerrado e Amazônia (apicultura, coleta de sementes e produção de mudas de espécies nativas) e início do processo de criação de duas Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPNs) em ambos os corredores.
Acompanhamento do kpi
2020202120222023Total acumulado
ha ha ha ha ha

Áreas conectadas

0,00

0,00

130,40

55.654,50

55.784,90

O que faremos em 2024

Para o ano de 2024, temos o compromisso de implantar trechos de corredores ecológicos com potencial de conectar outros 50 mil hectares de fragmentos, através da implantação de áreas de restauração ecológica e manejo produtivo sustentável nos corredores, dentro e fora de fazendas da Suzano. Para tanto, está previsto iniciarmos o processo de engajamento com proprietários(as) rurais para a adequação do Cadastro Ambiental Rural (CAR) das propriedades e a realização das implantações previstas nos três corredores.

Ainda, na linha de estabelecer modelos de negócio que gerem valor compartilhado, trabalharemos na estruturação de cadeias produtivas do extrativismo e fomentaremos viveiros de mudas nativas.

Por fim, entre outras ações, destacamos os monitoramentos de biodiversidade nos corredores e fragmentos a serem conectados, bem como o início da criação de uma RPPN no Corredor Cerrado e a articulação institucional para criar RPPNs nos demais corredores.

  1. Os modelos biodiversos consistem no manejo diferenciado de áreas de plantio de eucalipto, combinando diferentes modelos produtivos (silvicultura, fruticultura, pecuária, apicultura, sistemas agroflorestais, entre outros) e buscando, com isso, uma utilização mais eficiente do espaço e dos recursos naturais, como solo, água e energia.
  2. O resultado referente a 2022 foi revisitado de acordo com novo racional de cálculo proposto, que passa a considerar somente as áreas dos fragmentos de vegetação nativa conectados, desconsiderando, portanto, as áreas implementadas para promover a conexão dos fragmentos (seja áreas de restauração ou modelos biodiversos).
  3.  As áreas implantadas podem ser visualizadas no Restor.

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