Compromisso para renovar a vida
Para o planeta
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67,8 %
As mudanças climáticas são um desafio global relevante. O planeta vem registrando aumentos de temperatura, especialmente em função das ações antrópicas, que promovem a emissão de gases de efeito estufa (GEE), resultando em uma série de impactos em ecossistemas naturais e comunidades e no desenvolvimento de atividades econômicas.
O Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC, em inglês), em seu reporte Climate Change and Land¹, descreve que “em todas as vias modeladas avaliadas que limitam o aquecimento a 1,5°C ou bem abaixo de 2°C requerem mitigação terrestre e mudança de uso da terra, com a maioria incluindo diferentes combinações de reflorestamento, arborização, redução do desmatamento e bioenergia com alta confiança.”
A Suzano tem uma base florestal significativa, com aproximadamente 2,8 milhões de hectares de área total, que inclui plantio de eucalipto (afforestation) e uma das maiores áreas de matas nativas protegidas privadas do Brasil (conservação e reflorestamento), com aproximadamente 1,1 milhão hectares. Para os próximos anos, temos estratégias de expansão em áreas antropizadas ou degradadas, ampliando a cobertura vegetal. Juntas, as áreas de conservação e os plantios de eucalipto contribuem diretamente para remoção e estoque de dióxido de carbono (CO₂).
Entendemos que atuar no combate às mudanças climáticas é um papel de todos, e a operação integrada do nosso negócio — que une nossas florestas às unidades industriais — nos coloca como atores centrais no avanço dessa agenda. Ao compreender a importância de medidas efetivas no curto prazo, a Suzano reafirmou o seu compromisso de remover mais carbono da atmosfera do que emite e anunciou a antecipação em cinco anos da meta de remover 40 milhões de toneladas de CO₂e da atmosfera, de 2030 para 2025. Mantemos o compromisso de fazer mais do que neutralizar emissões diretas e da cadeia. Nosso objetivo é remover quantidades adicionais e significativas de carbono da atmosfera, sendo esta uma ferramenta adicional e igualmente essencial além das reduções de emissões para combater a crise climática.
O compromisso considera a remoção líquida de carbono resultante do balanço entre as emissões do Escopo 1 (direto), Escopo 2 (de aquisição de eletricidade) e Escopo 3 (emissões indiretas)² de origem fóssil e a remoção de CO₂ por meio do plantio de eucalipto e áreas de conservação (biogênica antropogênica).
Os gases de efeito estufa cobertos são: dióxido de carbono (CO2), óxido nitroso (N2O), metano (CH4), hexafluoreto de enxofre (SF6), Trifluoreto de nitrogênio (NF3), hidrofluorcarbonos (HFCs) e perfluorcarbonos (PFCs).
Em 2023, obtivemos o saldo de 5.124.448 toneladas de carbono removidas ao longo do ano, resultando em um acúmulo de 27,1 milhões de toneladas de CO₂ equivalente removidas desde 2020⁴. Esse resultado representa um avanço de 68% em relação à meta.
Durante o ano, continuamos a realizar plantios expressivos de eucalipto — cujas remoções serão registradas no inventário de 2025, dois anos após o plantio, seguindo a premissa da metodologia —, bem como adquirimos novas terras e expandimos nossa base florestal. Sendo assim, o resultado de 2023 se deve à entrada de novos plantios nos últimos anos, além da manutenção das florestas atuais, em linha com o movimento de ampliação da base florestal que proporcionará à companhia maior resiliência e oferta de madeira no longo prazo.
Informações Complementares
O balanço inclui plantios com dois anos ou mais, crescimento das florestas, colheita e gestão da base florestal no ano corrente, sujeito a variações influenciadas por emissões (Escopo 1, 2 e 3) e volume de remoções. O compromisso de remover 40 milhões de toneladas de carbono considera essa variação anual, sem estabelecer marcos intermediários entre 2020 e a meta para 2025. A metodologia própria foi lançada em 2020, antecipando tendências de descarbonização. No entanto, mantemos acompanhamento contínuo ao mercado para assegurar que nossa abordagem esteja em conformidade com as metodologias oficiais em evolução, como o Guia de Florestas, Uso do Solo & Agricultura da Science Based Targets Initiative (SBTi FLAG) — atualmente suspenso para os setores de produtos florestais e papel.
Utilizamos dados próprios e projeções de crescimento das operações para definir o compromisso, assim como projetos que influenciam na redução de emissões ou aumento de remoções ao longo do tempo. A apuração anual é verificada por terceiros, e as remoções não equivalem a créditos de carbono. Para mais detalhes, consulte os indicadores "Emissões de GEE e Metodologia" e "Balanço (remoções e emissões), remoções e estoques de carbono".
Combater a crise climática | 2020 | 2021 | 2022 | 2023 |
---|---|---|---|---|
tCO₂e | tCO₂e | tCO₂e | tCO₂e | |
Balanço de CO₂ |
-15.200.312,00 |
-24.096.569,15 |
-22.011.839,41 |
-27.136.287,75 |
Seguiremos expandindo nossa base florestal, em linha com nossas estratégia de posicionamento no mercado de celulose e bioprodutos. Além disso, daremos continuidade aos nossos programas de conservação e restauração ecológica, que resultarão em acréscimo de remoções ao longo dos anos.
Ainda, como parte de nosso compromisso assumido em 2021 com as iniciativas Business Ambition for 1.5°C e SBTi, submetemos novas metas de redução de emissões de GEE e remoções de CO₂ para validação da SBTi. O detalhamento técnico dessas metas não será divulgado neste momento devido a possíveis alterações durante a validação. Desse modo, enquanto aguardamos aprovação, em 2024, continuaremos a colaborar com a iniciativa para homologar as metas propostas e a acompanhar as atualizações do Guia de Florestas, Uso do Solo & Agricultura (SBTi FLAG). Reafirmamos assim nosso compromisso em fortalecer nossas ambições através de abordagens metodológicas robustas e acelerar nossa jornada de descarbonização e remoção de carbono da atmosfera.
Remover 40 milhões de toneladas de carbono (CO2) da atmosfera até 2025 e reduzir em 15% a intensidade das emissões de gases...
Conectar meio milhão de hectares de áreas prioritárias para a conservação da biodiversidade no Cerrado, Mata Atlântica e Amazônia.
Aumentar a disponibilidade hídrica em todas das bacias hidrográficas críticas1 nas áreas de atuação da Suzano até 2030...
Disponibilizar 10 milhões de toneladas de produtos de origem renovável, que possam substituir o plástico e outros derivados do petróleo...
Reduzir em 70% os resíduos sólidos industriais enviados para aterro.
23,8 %
As mudanças climáticas são um desafio global relevante. Segundo o Relatório Anual de Riscos Globais do Fórum Econômico Mundial¹, nos próximos dez anos, os riscos de maior probabilidade são: o fracasso da ação climática (em 1º lugar) e os extremos meteorológicos (em 2º lugar). O planeta vem registrando aumentos de temperatura, especialmente em função das ações antrópicas, que promovem a emissão de gases de efeito estufa (GEE), resultando em uma série de impactos² em ecossistemas naturais e comunidades e no desenvolvimento de atividades econômicas.
Aliado à necessidade de atuar na mitigação e adaptação às mudanças climáticas, o setor privado vem assumindo protagonismo nessa agenda e buscando entender como estas questões afetam o seu desempenho econômico-financeiro e quais estratégias de negócios podem responder aos cenários previstos de aumento de temperatura. Isso inclui tanto riscos como oportunidades associadas a uma economia resiliente às mudanças do clima e de baixo carbono - isto é, orientadas à geração de capital com menor intensidade na emissão de GEE.
Na busca pela eficiência de processos, historicamente, a Suzano já reduziu consideravelmente as emissões atreladas à sua produção. Com um grau de renovabilidade na matriz energética³ superior a 88% (escopo 1), os indicadores de intensidade de emissões de GEE por tonelada de produto produzido da companhia são, atualmente, um dos melhores desempenhados do setor. A Suzano já apresenta um indicador de intensidade baixo quando comparada com os principais concorrentes de mercado.
Entendemos que atuar no combate às mudanças climáticas4 é um papel de todos, e a operação integrada do nosso negócio — que une nossas florestas às unidades industriais — nos coloca como atores centrais no avanço dessa agenda. Por isso, garantir que vamos continuar trabalhando na descarbonização das nossas operações nos inspira a desenvolver soluções melhores.
O somatório das emissões resultantes do nosso processo produtivo (Escopo 1) e da aquisição de energia elétrica (Escopo 2), mapeadas anualmente no Inventário5 de Gases de Efeito Estufa, em relação ao volume de produtos acabados (celulose, papel e bens de consumo).
Nossa meta de intensidade de emissões está alinhada ao Acordo de Paris, estabelecido em 2015. A nossa intensidade de emissões já é uma das menores do setor, segundo a Transition Pathway Initiative.
Em 2023, a intensidade de nossas emissões (Escopos 1 e 2) por tonelada de produção foi de 0,2057 tCO₂e/t7, o que representa um aumento de 4,8% em relação ao ano anterior.
Tivemos um ano de redução do ritmo de produção, marcado por diversas paradas gerais, afetando a eficiência operacional das unidades. As emissões diretas (Escopo 1) tiveram um pequeno aumento por influência das emissões de atividades agrícolas, em razão da consolidação da base florestal. Ao mesmo tempo, houve um leve incremento nas emissões estacionárias – isto é, de fontes fixas – em decorrência da própria redução do ritmo de produção e retomadas das plantas após paradas gerais, exigindo maior consumo de combustíveis fósseis.
Já as emissões decorrentes da aquisição de energia (Escopo 2), que envolve as unidades que operam com importação de energia elétrica, permaneceram estáveis. A entrada de duas novas plantas — Mogi das Cruzes (SP) e Ribas do Rio Pardo (MS), em obras desde 2022 — aumentou o consumo, mas isso foi compensado pela melhoria do fator médio de emissão da eletricidade fornecida pelo Sistema Interligado Nacional. Este fator diminuiu em 10% devido ao aumento da geração de energia por fontes renováveis em 2023, equilibrando o impacto do aumento do consumo.
Portanto, o indicador da meta foi impactado pelo aumento de 2% nas emissões absolutas (Escopo 1 + 2), combinado com a diminuição da quantidade de produto gerada, expressa em toneladas, que compõe seu denominador.
Informações complementares
O indicador de produção abrange celulose, papel e bens de consumo, diferindo dos volumes acabados divulgados nas demonstrações financeiras. Nossa ambição, definida com base em dados históricos pré-fusão entre Fibria e Suzano Papel e Celulose, reflete aumento de eficiência pós-fusão com a integração de processos industriais e florestais, resultando em ganhos operacionais e redução de emissões.
A meta foi estabelecida com base na abordagem da Transition Pathway Initiative (TPI) para descarbonização no setor de celulose e papel, buscando promover uma economia de baixo carbono. Utilizamos dados próprios e projeções de crescimento, considerando projetos que reduzem emissões e as trajetórias da TPI para limitar o aquecimento global a 1,5°C. Isso assegura que nosso compromisso esteja alinhado ao Acordo de Paris de 20158.
A apuração anual do compromisso é verificada por terceira parte, e não prevemos o uso de créditos de carbono para seu atingimento.
Emissões Escopo 1 e 2 | Resultados atingidos: emissões | |
---|---|---|
tCO₂e | tCO₂e/t | |
2015 |
2.140.620,90 |
0,2133 |
2016 |
2.073.041,37 |
0,2066 |
2017 |
2.146.946,13 |
0,2005 |
2018 |
2.330.110,59 |
0,1930 |
2019 |
2.213.636,48 |
0,2002 |
2020 |
2.214.634,59 |
0,1929 |
2021 |
2.466.158,17 |
0,1995 |
2022 |
2.427.520,83 |
0,1962 |
2023 |
2.470.286,20 |
0,2057 |
Em 2024, continuaremos implementando iniciativas para melhorar a eficiência operacional e reduzir o consumo de combustíveis fósseis. Isso inclui o aumento do uso de biomassa e licor negro na geração de energia, além da incorporação de novas tecnologias, como a gaseificação na nova planta em Ribas do Rio Pardo (MS), programada para iniciar operações no mesmo ano, bem como o Master Plan na Unidade de Jacareí (SP), um plano de melhorias operacionais para obter maior eficiência e rendimento na unidade.
Ainda, como parte de nosso compromisso assumido em 2021 com as iniciativas Business Ambition for 1.5°C e Science Based Targets Initiative (SBTi)9,10, submetemos novas metas de redução de emissões de GEE e remoções de CO₂ para validação da SBTi. O detalhamento técnico dessas metas não será divulgado neste momento devido a possíveis alterações durante a validação. Desse modo, enquanto aguardamos aprovação, em 2024, continuaremos a colaborar com a iniciativa para homologar as metas propostas e a acompanhar as atualizações do Guia de Florestas, Uso do Solo & Agricultura (SBTi FLAG).
Ao mesmo tempo, estamos conduzindo estudos para definir cenários de descarbonização em conformidade com os Objetivos do Acordo de Paris. Reafirmamos assim nosso compromisso em fortalecer nossas ambições através de abordagens metodológicas robustas e acelerar nossa jornada de descarbonização e remoção de carbono da atmosfera.
 
Remover 40 milhões de toneladas de carbono (CO2) da atmosfera até 2025 e reduzir em 15% a intensidade das emissões de gases...
Conectar meio milhão de hectares de áreas prioritárias para a conservação da biodiversidade no Cerrado, Mata Atlântica e Amazônia.
Aumentar a disponibilidade hídrica em todas das bacias hidrográficas críticas1 nas áreas de atuação da Suzano até 2030...
Disponibilizar 10 milhões de toneladas de produtos de origem renovável, que possam substituir o plástico e outros derivados do petróleo...
Reduzir em 70% os resíduos sólidos industriais enviados para aterro.