Compromissos para renovar a vida
Para o planeta
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73,4 %
As mudanças climáticas são um desafio global relevante. O planeta vem registrando aumentos de temperatura, especialmente em função das ações antrópicas, que promovem a emissão de gases de efeito estufa (GEE), resultando em uma série de impactos em ecossistemas naturais e comunidades e no desenvolvimento de atividades econômicas.
O Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC, em inglês), em seu reporte Climate Change and Land¹, descreve que “em todas as vias modeladas avaliadas que limitam o aquecimento a 1,5°C ou bem abaixo de 2°C requerem mitigação terrestre e mudança de uso da terra, com a maioria incluindo diferentes combinações de reflorestamento, arborização, redução do desmatamento e bioenergia com alta confiança.”
A Suzano tem uma base florestal significativa, com aproximadamente 2,8 milhões de hectares de área total, que inclui plantios de eucalipto e uma das maiores áreas de matas nativas protegidas privadas do Brasil (conservação e reflorestamento), com aproximadamente 1,1 milhão hectares. Para os próximos anos, temos estratégias de expansão em áreas antropizadas ou degradadas, ampliando a cobertura vegetal. Juntas, as áreas de conservação e os plantios de eucalipto contribuem diretamente para remoção e estoque de dióxido de carbono (CO₂).
Entendemos que atuar no combate às mudanças climáticas é um papel de todos, e a operação integrada do nosso negócio — que une nossas florestas às unidades industriais — nos coloca como atores centrais no avanço dessa agenda. Ao compreender a importância de medidas efetivas no curto prazo, a Suzano reafirmou o seu compromisso de remover mais carbono da atmosfera do que emite e anunciou a antecipação em cinco anos da meta de remover 40 milhões de toneladas de CO₂e da atmosfera, de 2030 para 2025. Mantemos o compromisso de fazer mais do que neutralizar emissões diretas e da cadeia. Nosso objetivo é remover quantidades adicionais e significativas de carbono da atmosfera, sendo esta uma ferramenta adicional e igualmente essencial além das reduções de emissões para combater a crise climática.
Remoção líquida de carbono resultante do balanço entre as emissões do Escopo 1 (direto), Escopo 2 (de aquisição de eletricidade) e Escopo 3 (emissões indiretas) e remoção de CO₂ por meio do plantio de eucalipto e áreas de conservação.
Remover 40 milhões de toneladas de carbono - de zero a 40 milhões até 2025
Em 2024, obtivemos o saldo de 2.256.855 toneladas de carbono removidas ao longo do ano, resultando em um acúmulo de 29,4 milhões de toneladas de CO₂ equivalente removidas desde 2020⁴. Esse resultado representa um avanço de 73,4% em relação à meta.
O balanço é resultado de uma emissão fóssil menor nos escopos 1 e 3 (das categorias consideradas nesta meta) e um saldo nas florestas positivos para remoções, proveniente da entrada de base de anos anteriores (plantios), aquisição de novas áreas, manutenção da floresta em pé, e a colheita correspondente. Em áreas de preservação e conservação, seguimos tendo um aumento em remoção devido ao aumento de área e evolução das florestas.
Em 2024, incorporamos os créditos de carbono (VCUs) comercializados e/ou aposentados em 2023 e 2024, descontando o valor das remoções líquidas totais (motivo pelo qual o resultado de 2023 teve uma pequena alteração).
Combater a crise climática | 2020 | 2021 | 2022 | 2023 | 2024 |
---|---|---|---|---|---|
tCO₂e | tCO₂e | tCO₂e | tCO₂e | tCO₂e | |
Balanço de CO₂ |
-15.200.312,00 |
-24.096.569,00 |
-22.011.839,00 |
-27.111.149,00 |
-29.393.143,00 |
Para 2025, seguiremos expandindo nossa base florestal, em linha com nossas estratégias de posicionamento no mercado de celulose e bioprodutos. Além disso, daremos continuidade aos nossos programas de conservação e restauração ecológica, que resultarão em acréscimo de remoções ao longo dos anos. Importante destacar que o volume de remoções necessário para o atingimento da meta é de 10,6 M de tCO2, com a ressalva do cenário hídrico desfavorável vivenciado no Brasil em 2024.
Ainda, como parte de nosso compromisso assumido em 2021 com as iniciativas Business Ambition for 1.5°C e SBTi, submetemos novas metas de redução de emissões de GEE e remoções de CO₂ para validação da SBTi. As metas de emissões fósseis estão em processo de aprovação e a meta SBTi FLAG (Guia de Florestas, Uso do Solo & Agricultura) está interrompida pela suspensão da metodologia para Timber & Wood do SBTI FLAG.
Reafirmamos assim nosso compromisso em fortalecer nossas ambições através de abordagens metodológicas robustas e acelerar nossa jornada de descarbonização e remoção de carbono da atmosfera. Neste sentido, seguiremos com esta meta de remoções até 2025, enquanto não há uma outra metodologia reconhecida para tal.        
Remover 40 milhões de toneladas de carbono da atmosfera até 2025
Conectar meio milhão de hectares de áreas prioritárias para a conservação da biodiversidade no Cerrado, Mata Atlântica e Amazônia.
Aumentar a disponibilidade hídrica em todas das bacias hidrográficas críticas1 nas áreas de atuação da Suzano até 2030...
Disponibilizar 10 milhões de toneladas de produtos de origem renovável, que possam substituir o plástico e outros derivados do petróleo...
Reduzir em 70% os resíduos sólidos industriais enviados para aterro.
58,15 %
As mudanças climáticas são um desafio global relevante. Segundo o Relatório Anual de Riscos Globais do Fórum Econômico Mundial¹, nos próximos dez anos, os riscos de maior probabilidade são: o fracasso da ação climática (em 1º lugar) e os extremos meteorológicos (em 2º lugar). O planeta vem registrando aumentos de temperatura, especialmente em função das ações antrópicas, que promovem a emissão de gases de efeito estufa (GEE), resultando em uma série de impactos² em ecossistemas naturais e comunidades e no desenvolvimento de atividades econômicas.
Aliado à necessidade de atuar na mitigação e adaptação às mudanças climáticas, o setor privado vem assumindo protagonismo nessa agenda e buscando entender como estas questões afetam o seu desempenho econômico-financeiro e quais estratégias de negócios podem responder aos cenários previstos de aumento de temperatura. Isso inclui tanto riscos como oportunidades associadas a uma economia resiliente às mudanças do clima e de baixo carbono - isto é, orientadas à geração de capital com menor intensidade na emissão de GEE.
Na busca pela eficiência de processos, historicamente, a Suzano já reduziu consideravelmente as emissões atreladas à sua produção. Com um grau de renovabilidade na matriz energética³ superior a 88% (escopo 1), os indicadores de intensidade de emissões de GEE por tonelada de produto produzido da companhia são, atualmente, um dos melhores desempenhados do setor. A Suzano já apresenta um indicador de intensidade baixo quando comparada com os principais concorrentes de mercado.
Entendemos que atuar no combate às mudanças climáticas4 é um papel de todos, e a operação integrada do nosso negócio — que une nossas florestas às unidades industriais — nos coloca como atores centrais no avanço dessa agenda. Por isso, garantir que vamos continuar trabalhando na descarbonização das nossas operações nos inspira a desenvolver soluções melhores.
O somatório das emissões resultantes do nosso processo produtivo (Escopo 1) e da aquisição de energia elétrica (Escopo 2), mapeadas anualmente no Inventário5 de Gases de Efeito Estufa, em relação ao volume de produtos acabados (celulose, papel e bens de consumo).
Nossa meta de intensidade de emissões está alinhada ao Acordo de Paris, estabelecido em 2015. A nossa intensidade de emissões já é uma das menores do setor, segundo a Transition Pathway Initiative.
Reduzir em 15% a intensidade das emissões de gases de efeito estufa dos Escopos 1 e 2 - de 0,2241 tCO₂e/t para 0,1905 tCO₂e/t até 2030⁷
Em 2024, a Suzano realizou a aquisição de duas unidades fabris da empresa denominada Pactiv Evergreen, que foram efetivamente incorporadas as em nossas atividades o início do mês de outubro. Esse movimento impactou diretamente os resultados do Compromisso, que foi calculado das seguintes formas:
i) Metodologia conforme regras GHG Protocol, incluindo aprimoramentos e as emissões da Suzano Packaging do ano todo, que resultaram em alteração dos números do ano-base 2015, resultados de 2022 a 2024 e atualização do KPI de meta de 2030; e
(ii) uma separação entre operações preexistentes e novas operações Suzano Packaging.
Sendo assim, obtivemos os resultados abaixo:
1) 0,2046 tCO₂e/t, uma redução de 2,9% em relação ao ano anterior. Esse resultado considera a metodologia conforme regras GHG Protocol, incluindo aprimoramentos e as emissões da Suzano Packaging do ano todo, que resultaram em alteração dos números do ano-base 2015, resultados de 2022 a 2024 e atualização do KPI de meta de 2030;
2) 0,1803 tCO₂e/t, considerando apenas as operações Suzano preexistentes e 0,5965 tCO₂e/t considerando as operações Suzano Packaging em 2024.
A metodologia do GHG Protocol é aplicada pela Suzano para calcular e apresentar as emissões de GEE de cada uma das subsidiárias durante todo o ano relatado, independentemente do momento da incorporação financeira.
Em relação à esta abordagem, já adotada anteriormente pela Suzano, revisamos os métodos de cálculo do Inventário de GEE seguindo a metodologia do GHG Protocol e da ISO 14.064. Essa revisão foi baseada em melhoria contínua e aprimoramentos metodológicos, como atualização dos índices de GWP referentes ao Quinto Relatório de Avaliação (AR5) do IPCC, aprimoramentos em fatores de emissão de fontes do escopo 1, e ampliação da contabilização das categorias materiais e aplicáveis do escopo 3, passando de 6 para 10 categorias. Dada a representatividade das mudanças citadas, foi realizada a revisão do ano base (2015) para os escopos 1 e 2, e a incorporação das emissões das categorias relevantes de escopo 3 também nos anos 2022 (ano base), 2023 e 2024.
Emissões Escopo 1 e 2 | Resultados atingidos: emissões | |
---|---|---|
tCO₂e | tCO₂e/t | |
2015 |
2.430.946,22 |
0,2241 |
2022 |
2.783.860,04 |
0,2111 |
2023 |
2.702.132,58 |
0,2107 |
2024 |
2.857.107,81 |
0,2046 |
Continuaremos a implementar iniciativas para aprimorar a eficiência operacional e reduzir o consumo de combustíveis fósseis, fortalecendo o engajamento das áreas parceiras, e intensificaremos a busca por instrumentos financeiros que possam apoiar a implementação de novas tecnologias de descarbonização.        
Remover 40 milhões de toneladas de carbono da atmosfera até 2025
Conectar meio milhão de hectares de áreas prioritárias para a conservação da biodiversidade no Cerrado, Mata Atlântica e Amazônia.
Aumentar a disponibilidade hídrica em todas das bacias hidrográficas críticas1 nas áreas de atuação da Suzano até 2030...
Disponibilizar 10 milhões de toneladas de produtos de origem renovável, que possam substituir o plástico e outros derivados do petróleo...
Reduzir em 70% os resíduos sólidos industriais enviados para aterro.