contexto

A fim de reduzir sua intensidade de emissões, a Suzano investe continuamente em projetos de modernização que incluem eficiência nos processos industriais, redução no consumo de combustíveis fósseis, redução do uso de energia, compra de equipamentos mais eficientes, entre outros. Diferentes áreas e operações da companhia mapeiam tecnologias e desenvolvem estudos para submissão e aprovação de projetos que promovam a redução de emissões de gases de efeito estufa (GEE).

Para saber mais sobre essas iniciativas e projetos, acesse os indicadores: “Mudanças climáticas na Suzano” e “Gestão de emissões de GEE nas operações florestais, industriais e logísticas”.

Nas tabelas abaixo estão disponíveis as seguintes informações:

  • Intensidade de emissões de GEE em tonelada de CO₂ equivalente, por tonelada de produto;
  • Intensidade de emissões de GEE em tonelada de CO₂ equivalente, por receita líquida.

Intensidade de emissões de GEE em tonelada de CO₂ equivalente, por tonelada de produto

202220232024
tCO₂e/t tCO₂e/t tCO₂e/t

Escopos 1 e 2¹

0,2111

0,2107

0,2046

Escopos 1, 2 e 3 parcial²³

0,3429

0,3389

0,3154

Escopos 1, 2 e 3 completo²⁴

1,7241

1,7240

1,5985

  1. A intensidade de emissões contempla os seguintes gases: dióxido de carbono (CO₂), metano (CH₄), óxido nitroso (N₂O) e hidrofluorcarbonetos (HFCs). Ainda, o indicador inclui as emissões de escopos 1 e 2 e considera a produção total de celulose (celulose de mercado e celulose para papel) e de papel (papel acabado, fluff tissue). 
  2. A intensidade de emissões contempla os seguintes gases: dióxido de carbono (CO₂), metano (CH₄), óxido nitroso (N₂O) e hidrofluorcarbonetos (HFCs). Ainda, o indicador inclui as emissões de escopos 1, 2 e 3 e considera a produção total de celulose (celulose de mercado e celulose para papel) e de papel (papel acabado, fluff tissue).
  3. Categorias de Escopo 3 parcial mensuradas: Bens e serviços comprados (escopo parcial referente ao transporte de insumos); Transporte e distribuição upstream; Transporte e distribuição downstream; Deslocamento de funcionários(as); Resíduos; e Viagens aéreas e negócios. O escopo 3 da unidade Suzano Packaging recém adquirida, não é contabilizado nessa métrica.
  4. Categorias de Escopo 3 completo mensuradas: Bens e serviços comprados, Atividades relacionadas a combustíveis e energia não inclusas nos escopos 1 e 2; Transporte e distribuição upstream; Transporte e distribuição downstream; Deslocamento de funcionários(as); Resíduos; e Viagens aéreas e negócios, Processamento de produtos vendidos; Tratamento de fim de vida; Investimentos.

Intensidade de emissões de GEE em tonelada de CO₂ equivalente, por receita líquida¹

202220232024
tCO₂e/R$ tCO₂e/R$ tCO₂e/R$

Escopos 1, 2 e 3 parcial²³

90.743,12

109.314,93

92.936,12

Escopos 1, 2 e 3 completo²⁴

456.306,51

556.158,46

471.016,77

  1. Receita líquida consolidada da Suzano conforme nota #28 das Demonstrações Financeiras ITR/DFP. Para saber mais, acesse: https://ri.suzano.com.br/Portuguese/Informacoes-Financeiras/Central-de-Resultados/default.aspx.
  2. A intensidade de emissões contempla os seguintes gases: dióxido de carbono (CO₂), metano (CH₄), óxido nitroso (N₂O) e hidrofluorcarbonetos (HFCs). Ainda, o indicador inclui as emissões de escopos 1, 2 e 3 e considera a receita líquida da Suzano em bilhões de reais.
  3. Categorias de Escopo 3 parcial mensuradas: Bens e serviços comprados (escopo parcial referente ao transporte de insumos); Transporte e distribuição upstream; Transporte e distribuição downstream; Deslocamento de funcionários(as); Resíduos; e Viagens aéreas e negócios. O escopo 3 da unidade Suzano Packaging recém adquirida, não é contabilizado nessa métrica.
  4. Categorias de Escopo 3 completo mensuradas: Bens e serviços comprados, Atividades relacionadas a combustíveis e energia não inclusas nos escopos 1 e 2; Transporte e distribuição upstream; Transporte e distribuição downstream; Deslocamento de funcionários(as); Resíduos; e Viagens aéreas e negócios, Processamento de produtos vendidos; Tratamento de fim de vida; Investimentos.

Informações complementares

Em 2024, a Suzano adquiriu duas fábricas nos Estados Unidos, localizadas em Pine Bluff, Arkansas, e Waynesville, Carolina do Norte. Essas operações foram integradas às atividades da Suzano em outubro de 2024, e as emissões de gases de efeito estufa dessas unidades foram incluídas no inventário da empresa.

O objetivo dessa aquisição é tornar a Suzano uma grande fornecedora nos Estados Unidos de papéis usados na produção de Liquid Packaging Board, um material muito utilizado no mercado alimentício norte-americano. Além disso, a aquisição permitirá que a Suzano amplie sua presença no segmento de copos de papel.

Embora as novas fábricas sejam atualmente mais intensivas em carbono do que as outras operações da Suzano, elas serão incluídas na estratégia global de descarbonização da empresa. A Suzano planeja aumentar a eficiência dessas unidades nos próximos anos, tornando-as menos intensivas em carbono, em linha com sua estratégia global de mitigação.

No ano de 2024, a Suzano teve um ano de aumento de produção com o início da operação da nova unidade de Ribas do Rio Pardo e entrada das duas novas unidades americanas em seu controle operacional. As emissões absolutas diretas (Escopo 1) também aumentaram, influenciadas principalmente pelo incremento nas emissões estacionárias em decorrência do startup do Projeto Cerrado (5%). Além disso, o aumento do fator de emissão da energia elétrica em 42% (grid nacional) elevou as emissões do nosso Escopo 2 em 13%.

Assim, apesar do aumento de 6% nas emissões absolutas (escopo 1 + 2) o fator global de intensidade reduziu em 3% (escopo 1 + 2/produção), sinalizando aumento de eficiência na nossa operação. Por causa desses pontos, a intensidade de nossas emissões (escopos 1 e 2) por tonelada de produção foi de 0,2046 tCO₂e/t.

Como as novas unidades estrangeiras da Suzano impactaram em alterações significativas na nossa meta, superior a 5%, fez-se necessário o recálculo do ano-base do nosso Compromisso para Renovar a Vida que visa a redução de 15% das emissões de escopos 1 e 2 por tonelada de produção até 2030, em comparação com o ano-base de 2015.

Com isso, o nosso indicador para o Compromissos de Renovar a Vida para o ano de 2015 passou de 0,2133 para 0,2241 tCO₂e/t e a nossa meta passou de 0,1813 para 0,1905 tCO₂e/t. Para saber mais acesse Central de Sustentabilidade Suzano

A receita (em milhares de reais) de 2023 foi R$ 39.755.575 e a de 2024 foi R$ 47.403.282.

Para 2024, houve redução no indicador de intensidade, pois a receita líquida consolidada cresceu 19%, impactada pelo bom desempenho da companhia e aumento do volume de celulose vendida, enquanto as emissões totais (escopo 1 + 2 + 3) permaneceram estáveis (+1%).

Para saber mais sobre os dados de emissões, acesse o indicador “Emissões de gases de efeito estufa (GEE) e metodologia”. Para os indicadores de receita líquida, acesse este link. E, para mais informações sobre  as iniciativas de mitigação, acesse o indicador “Mudanças climáticas na Suzano”.

Nota de rodapé:

  1. O relato de emissões de GEE da Suzano é realizado a partir da abordagem de controle operacional. Utilizar a abordagem operacional no nosso inventário nos permite ter uma visão clara dos nossos impactos e responsabilidade. Além disso, essa abordagem nos possibilita trabalharmos metas e métricas com as áreas de atuação, implementando estratégias de mitigação eficazes. A metodologia do GHG Protocol é aplicada pela Suzano para calcular e apresentar as emissões de GEE de cada uma das subsidiárias durante todo o ano relatado, independentemente do momento da incorporação financeira;
  2. O ano-base escolhido para as emissões, 2015, faz referência ao Acordo de Paris. Ele visa mapear o impacto de projetos de redução de emissões nas principais frentes operacionais, além de processos internos de gestão e governança para alavancar a aprovação desses projetos e incluir o carbono em tomadas de decisão na companhia. Revisamos os métodos de cálculo do Inventário de GEE seguindo a metodologia do GHG Protocol e da ISO 14.064. Essas alterações culminaram na alteração dos resultados de escopos 1, 2 no ano base (2015) e nos anos 2022 e 2023, além do resultado de 2024. Essa revisão foi baseada em melhoria contínua e aprimoramentos metodológicos, como atualização dos índices de GWP referentes ao Quinto Relatório de Avaliação (AR5) do IPCC, aprimoramentos em fatores de emissão de fontes do escopo 1, e ampliação da contabilização das categorias materiais e aplicáveis do escopo 3, passando de 6 para 10 categorias. Dada a representatividade das mudanças acima, foi realizada a revisão do ano base (2015) para os escopos 1 e 2, e a incorporação das emissões das categorias relevantes de escopo 3 também nos anos 2022, 2023 e 2024;
  3. A seleção das metodologias de quantificação, coleta de dados e uso de fatores de emissões é feita com base nas recomendações da norma ABNT NBR ISO 14064-1 (ABNT, 2007). Para a elaboração do inventário de ano-base 2024, também foram utilizadas as seguintes referências metodológicas:

•             O Protocolo de Gases de Efeito Estufa: A Corporate Accounting and Reporting Standard, do World Resources Institute (WRI) e do World Business Council for Sustainable Development (WBCSD) (2004);

•             Guias, orientações e ferramentas de cálculo do Programa Brasileiro GHG Protocol (PBGHGP), da Fundação Getulio Vargas (2023);

•             IPCC Guidelines for National Greenhouse Gas Inventories, do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC, em inglês – 2006);

•             Calculation Tools for Estimating Greenhouse Gas Emissions from Pulp and Paper Mills, do National Council for Air and Stream Improvement (NCASI – 2005).

Conforme os princípios para a realização de inventários de GEE, foram considerados, sempre que possível, dados de medições e fatores de emissões mais próximos da realidade local. Buscamos evitar o uso de premissas e dados secundários, dando ênfase a dados primários das nossas operações, o que nos permite ter um acompanhamento real e fidedigno das práticas de descarbonização da empresa. A contabilização de emissões de GEE para o Inventário de Emissões de Gases de Efeitos Estufa divulgado no Registro Público do Programa Brasileiro GHG Protocol é regularmente verificada/auditada por terceira parte independente.