Dimensão GRI
AmbientalCódigo GRI
305-4Código GRI
305-5Stakeholder
PlanetaTCFD
Indicadores RelacionadosCompromissos para renovar a vida
A fim de reduzir sua intensidade de emissões, a Suzano investe continuamente em projetos de modernização que incluem eficiência nos processos industriais, redução no consumo de combustíveis fósseis, redução do uso de energia, compra de equipamentos mais eficientes, entre outros. Diferentes áreas e operações da companhia mapeiam tecnologias e desenvolvem estudos para submissão e aprovação de projetos que promovam a redução de emissões de gases de efeito estufa (GEE).
Para saber mais sobre essas iniciativas e projetos, acesse os indicadores: “Mudanças climáticas na Suzano” e “Gestão de emissões de GEE nas operações florestais, industriais e logísticas”.
Nas tabelas abaixo estão disponíveis as seguintes informações:
2022 | 2023 | 2024 | |
---|---|---|---|
tCO₂e/t | tCO₂e/t | tCO₂e/t | |
Escopos 1 e 2¹ |
0,2111 |
0,2107 |
0,2046 |
Escopos 1, 2 e 3 parcial²³ |
0,3429 |
0,3389 |
0,3154 |
Escopos 1, 2 e 3 completo²⁴ |
1,7241 |
1,7240 |
1,5985 |
2022 | 2023 | 2024 | |
---|---|---|---|
tCO₂e/R$ | tCO₂e/R$ | tCO₂e/R$ | |
Escopos 1, 2 e 3 parcial²³ |
90.743,12 |
109.314,93 |
92.936,12 |
Escopos 1, 2 e 3 completo²⁴ |
456.306,51 |
556.158,46 |
471.016,77 |
Em 2024, a Suzano adquiriu duas fábricas nos Estados Unidos, localizadas em Pine Bluff, Arkansas, e Waynesville, Carolina do Norte. Essas operações foram integradas às atividades da Suzano em outubro de 2024, e as emissões de gases de efeito estufa dessas unidades foram incluídas no inventário da empresa.
O objetivo dessa aquisição é tornar a Suzano uma grande fornecedora nos Estados Unidos de papéis usados na produção de Liquid Packaging Board, um material muito utilizado no mercado alimentício norte-americano. Além disso, a aquisição permitirá que a Suzano amplie sua presença no segmento de copos de papel.
Embora as novas fábricas sejam atualmente mais intensivas em carbono do que as outras operações da Suzano, elas serão incluídas na estratégia global de descarbonização da empresa. A Suzano planeja aumentar a eficiência dessas unidades nos próximos anos, tornando-as menos intensivas em carbono, em linha com sua estratégia global de mitigação.
No ano de 2024, a Suzano teve um ano de aumento de produção com o início da operação da nova unidade de Ribas do Rio Pardo e entrada das duas novas unidades americanas em seu controle operacional. As emissões absolutas diretas (Escopo 1) também aumentaram, influenciadas principalmente pelo incremento nas emissões estacionárias em decorrência do startup do Projeto Cerrado (5%). Além disso, o aumento do fator de emissão da energia elétrica em 42% (grid nacional) elevou as emissões do nosso Escopo 2 em 13%.
Assim, apesar do aumento de 6% nas emissões absolutas (escopo 1 + 2) o fator global de intensidade reduziu em 3% (escopo 1 + 2/produção), sinalizando aumento de eficiência na nossa operação. Por causa desses pontos, a intensidade de nossas emissões (escopos 1 e 2) por tonelada de produção foi de 0,2046 tCO₂e/t.
Como as novas unidades estrangeiras da Suzano impactaram em alterações significativas na nossa meta, superior a 5%, fez-se necessário o recálculo do ano-base do nosso Compromisso para Renovar a Vida que visa a redução de 15% das emissões de escopos 1 e 2 por tonelada de produção até 2030, em comparação com o ano-base de 2015.
Com isso, o nosso indicador para o Compromissos de Renovar a Vida para o ano de 2015 passou de 0,2133 para 0,2241 tCO₂e/t e a nossa meta passou de 0,1813 para 0,1905 tCO₂e/t. Para saber mais acesse Central de Sustentabilidade Suzano
A receita (em milhares de reais) de 2023 foi R$ 39.755.575 e a de 2024 foi R$ 47.403.282.
Para 2024, houve redução no indicador de intensidade, pois a receita líquida consolidada cresceu 19%, impactada pelo bom desempenho da companhia e aumento do volume de celulose vendida, enquanto as emissões totais (escopo 1 + 2 + 3) permaneceram estáveis (+1%).
Para saber mais sobre os dados de emissões, acesse o indicador “Emissões de gases de efeito estufa (GEE) e metodologia”. Para os indicadores de receita líquida, acesse este link. E, para mais informações sobre as iniciativas de mitigação, acesse o indicador “Mudanças climáticas na Suzano”.
Nota de rodapé:
• O Protocolo de Gases de Efeito Estufa: A Corporate Accounting and Reporting Standard, do World Resources Institute (WRI) e do World Business Council for Sustainable Development (WBCSD) (2004);
• Guias, orientações e ferramentas de cálculo do Programa Brasileiro GHG Protocol (PBGHGP), da Fundação Getulio Vargas (2023);
• IPCC Guidelines for National Greenhouse Gas Inventories, do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC, em inglês – 2006);
• Calculation Tools for Estimating Greenhouse Gas Emissions from Pulp and Paper Mills, do National Council for Air and Stream Improvement (NCASI – 2005).
Conforme os princípios para a realização de inventários de GEE, foram considerados, sempre que possível, dados de medições e fatores de emissões mais próximos da realidade local. Buscamos evitar o uso de premissas e dados secundários, dando ênfase a dados primários das nossas operações, o que nos permite ter um acompanhamento real e fidedigno das práticas de descarbonização da empresa. A contabilização de emissões de GEE para o Inventário de Emissões de Gases de Efeitos Estufa divulgado no Registro Público do Programa Brasileiro GHG Protocol é regularmente verificada/auditada por terceira parte independente.