Dimensão SASB
Emissão de gases de efeito estufaCódigo SASB
RR-PP-110a.1Código SASB
RT-CP-110a.1Setor SASB
Produtos de Celulose e PapelSetor SASB
Recipientes e EmbalagensDimensão GRI
AmbientalCódigo GRI
305-1Stakeholder
PlanetaTCFD
Indicadores RelacionadosCompromissos para renovar a vida
As emissões diretas da Suzano (escopo 1) estão relacionadas majoritariamente ao consumo de combustíveis fósseis nos equipamentos estacionários das unidades industriais, assim como de combustíveis utilizados em veículos nas unidades florestais.
Em 2024, duas novas unidades entraram para a operação Suzano, Ribas do Rio Pardo, no Mato Grosso do Sul e Suzano Packaging, nos Estados Unidos da América. O start do nosso Projeto Cerrado em Ribas e a incorporação da nossa primeira planta internacional acarretaram um aumento de 5% nas nossas emissões de Escopo 1. É importante, ressaltar que, de acordo com o GHG Protocol, toda a emissão da operação norte americana no ano de 2024 foi contabilizada dentro do grupo Suzano, e não apenas a emissão posterior a sua incorporação, em 01 de outubro, e foram consideradas também retroativamente nos anos 2022 e 2023, conforme nota complementar 2.
As emissões da categoria de combustão estacionária, que são correlacionadas à geração de eletricidade, calor e vapor e representam 72% do escopo 1, aumentaram em 6,9%. Esse aumento é diretamente atrelado as novas unidades da Suzano.
Na categoria móvel, que representa 21% do escopo 1, tivemos aumento de emissões resultantes principalmente devido ao início da operação de Ribas que gera uma maior demanda de madeira, principalmente de colheita e logística, dentro das nossas operação. Na categoria de emissões agrícolas, que representam 7% do escopo 1, resíduos, que representam 1%, e fugitivas, que representam 1%, teve-se redução de emissões em razão do menor volume de plantio e estabilização expansão de base florestal.
As emissões negativas de processos industriais estão relacionadas às emissões recuperadas nas plantas de precipitação de carbonato de cálcio (CaCO₃), ou PCC, o que contribuiu para a redução das emissões do escopo aqui discutido, visto que, nos processos industriais, há consumo de dióxido de carbono (CO₂) na PCC. No processamento físico-químico, ocorrem remoções decorrentes do processo de precipitação do CaCO₃, insumo utilizado no processo industrial, ou seja, há consumo de CO₂ na PCC. A redução nessa categoria deu-se pela diminuição da exportação de CO₂ realizada pelas fábricas da Suzano .
As emissões de efluentes não foram reportadas em 2024, pois o tratamento aeróbico de efluentes em fábricas de celulose gera pouca emissão de metano e não é considerado pela metodologia.
Para saber mais sobre a gestão de emissões de gases de efeito estufa (GEE), acesse “Emissões de gases de efeito estufa (GEE) e metodologia”.
Nas tabelas abaixo estão as seguintes informações:
2022 | 2023 | 2024 | |
---|---|---|---|
tCO₂e | tCO₂e | tCO₂e | |
Geração de eletricidade, calor ou vapor |
1.788.872,28 |
1.700.795,49 |
1.818.904,88 |
Processamento físico-químico |
-46.551,54 |
-43.925,77 |
-39.118,04 |
Transporte de materiais, produtos, resíduos e pessoas |
535.308,38 |
512.155,10 |
521.095,86 |
Total |
2.277.629,11 |
2.169.024,82 |
2.300.882,71 |
2022 | 2023 | 2024 | ||||
---|---|---|---|---|---|---|
Total de emissões | Percentual de representatividade no escopo 1 | Total de emissões | Percentual de representatividade no escopo 1 | Total de emissões | Percentual de representatividade no escopo 1 | |
tCO₂e | % | tCO₂e | % | tCO₂e | % | |
Combustão estacionária |
1.788.872,28 |
71,75% |
1.700.795,49 |
70,38% |
1.818.904,88 |
71,79% |
Combustão móvel |
535.308,38 |
21,47% |
512.155,10 |
21,19% |
521.095,86 |
20,57% |
Agrícolas |
172.295,37 |
6,91% |
198.649,68 |
8,22% |
186.770,85 |
7,37% |
Resíduos |
40.703,06 |
1,63% |
42.095,74 |
1,74% |
29.758,62 |
1,17% |
Efluentes |
0,00 |
0,00% |
0,00 |
0,00% |
0,00 |
0,00% |
Fugitivas |
2.506,08 |
0,10% |
6.649,00 |
0,28% |
16.204,44 |
0,64% |
Processos industriais |
-46.551,54 |
-1,87% |
-43.925,77 |
-1,82% |
-39.118,04 |
-1,54% |
Total |
2.493.133,62 |
100,00% |
2.416.419,24 |
100,00% |
2.533.616,62 |
100,00% |
• The Greenhouse Gas Protocol: A Corporate Accounting and Reporting Standard, do World Resources Institute (WRI) e do World Business Council for Sustainable Development (WBCSD) (2004);
• Guias, orientações e ferramentas de cálculo do Programa Brasileiro GHG Protocol (PBGHGP), da Fundação Getulio Vargas (2023);
• IPCC Guidelines for National Greenhouse Gas Inventories, do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC, em inglês – 2006);
• Calculation Tools for Estimating Greenhouse Gas Emissions from Pulp and Paper Mills, do National Council for Air and Stream Improvement (NCASI – 2005).
Conforme os princípios para a realização de inventários de GEE, foram considerados, sempre que possível, dados de medições e fatores de emissões mais próximos da realidade local. Buscamos evitar o uso de premissas e dados secundários, dando ênfase a dados primários das nossas operações, o que nos permite ter um acompanhamento real e fidedigno das práticas de descarbonização da empresa. A contabilização de emissões de GEE para o Inventário de Emissões de Gases de Efeitos Estufa divulgado no Registro Público do Programa Brasileiro GHG Protocol é regularmente verificada/auditada por terceira parte independente.
4. As emissões do Escopo 1 são definidas e calculadas de acordo com a metodologia contida no The Greenhouse Gas Protocol: A Corporate Accounting and Reporting Standard (GHG Protocol), Edição Revisada, março de 2004, publicado pelo World Resources Institute e o World Business Council on Desenvolvimento Sustentável (WRI/WBCSD).