Dimensão SASB
Emissão de gases de efeito estufaCódigo SASB
RR-PP-110A.1Código SASB
RT-CP-110a.1Setor SASB
Produtos de Celulose e PapelSetor SASB
Recipientes e EmbalagensDimensão GRI
AmbientalCódigo GRI
305-1Código GRI
305-2Código GRI
305-3Código GRI
305-5Stakeholder
PlanetaTCFD
Indicadores RelacionadosO relato de emissões de gases de efeito estufa (GEE) da Suzano é realizado a partir da abordagem de controle operacional e contempla as operações:
Olhando para a cadeia produtiva como um todo, grande parte das emissões da companhia está nas operações estacionárias industriais e na logística operacional e de distribuição de produto (inbound – transporte, armazenagem e entrega de insumos para dentro da empresa – e outbound – transporte, armazenagem e entrega de produtos para clientes), sendo que, junto com as operações estacionárias industriais, o transporte de produtos entre portos (nacionais e internacionais) concentra o maior volume de emissões.
Também estão contempladas aqui as emissões biogênicas relacionadas ao ciclo natural do carbono, bem como aquelas resultantes da combustão, colheita, digestão, fermentação, decomposição ou processamento de materiais de base biológica. Estão inclusos no cálculo de emissões biogênicas os consumos de biomassa, licor negro e metanol para geração de energia; calor e vapor em unidades industriais; e de combustíveis renováveis em operações, principalmente rodoviárias, como consumo de etanol, biodiesel misturado ao diesel e etanol misturado à gasolina.
A seleção das metodologias de quantificação, coleta de dados e uso de fatores de emissões é feita com base nas recomendações da norma ABNT NBR ISO 14064-1 (ABNT, 2007). Para a elaboração do inventário de ano-base 2023, também foram utilizadas as seguintes referências metodológicas:
Conforme os princípios para a realização de inventários de GEE, foram considerados, sempre que possível, dados de medições e fatores de emissões mais próximos da realidade local. A contabilização de emissões de GEE para o Inventário de Emissões de Gases de Efeitos Estufa divulgado no Registro Público do Programa Brasileiro GHG Protocol é regularmente verificada/auditada por terceira parte independente.
Para comparação com o ano-base e alinhamento metodológico com os Compromissos para Renovar a Vida da Suzano, utilizaram-se índices de GWP relativos ao Quarto Relatório de Avaliação (AR4) do IPCC para os dados de emissões apresentados no Relatório Anual. Os dados também foram calculados com as métricas do Quinto Relatório (AR5) do IPCC para o Inventário de Emissões de Gases de Efeito Estufa a ser divulgado no Registro Público do Programa Brasileiro GHG Protocol e também podem ser disponibilizados caso solicitado.
Nas tabelas abaixo estão disponíveis as seguintes informações:
2020 | 2021 | 2022 | 2023 | |
---|---|---|---|---|
tCO₂e | tCO₂e | tCO₂e | tCO₂e | |
Emissões diretas (escopo 1)¹ |
2.155.102,69 |
2.328.335,53 |
2.378.304,09 |
2.421.049,08 |
Emissões indiretas (escopo 2)² |
59.531,90 |
137.822,64 |
49.216,75 |
49.237,12 |
Outras emissões indiretas (escopo 3)³ ⁴ |
1.568.893,44 |
1.842.093,64 |
1.737.960,57 |
1.643.791,84 |
Total |
3.783.528,03 |
4.308.251,81 |
4.168.481,41 |
4.114.078,04 |
2020 | 2021 | 2022 | 2023 | |
---|---|---|---|---|
tCO₂e | tCO₂e | tCO₂e | tCO₂e | |
Escopo 1 |
20.304.261,08 |
20.492.627,36 |
21.110.167,78 |
20.473.495,00 |
Escopo 3 ² |
46.621,06 |
74.003,10 |
84.894,25 |
588.463,83 |
Total |
20.350.882,14 |
20.566.630,46 |
21.195.062,03 |
21.061.959,00 |
Em toneladas de gás | Em toneladas de CO₂ equivalente¹ | ||||||||
---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
Escopo | GEE | 2020 | 2021 | 2022 | 2023 | 2020 | 2021 | 2022 | 2023 |
t | t | t | t | tCO₂e | tCO₂e | tCO₂e | tCO₂e | ||
Escopo 1 |
CO₂ |
1.864.863,86 |
2.055.465,20 |
2.051.137,19 |
2.074.337,16 |
1.864.863,86 |
2.055.465,20 |
2.051.137,19 |
2.074.337,16 |
Escopo 1 |
CH₄ |
2.880,18 |
1.888,83 |
2.531,32 |
2.490,95 |
72.004,51 |
47.220,73 |
63.282,90 |
62.273,81 |
Escopo 1 |
N₂O |
684,03 |
703,88 |
854,37 |
919,99 |
203.841,37 |
209.755,64 |
254.603,05 |
274.156,43 |
Escopo 1 |
HFC |
7,89 |
8,22 |
1,43 |
5,51 |
14.392,95 |
15.893,96 |
9.280,96 |
10.281,67 |
Escopo 1 |
TOTAL |
- |
- |
- |
|
2.155.102,69 |
2.328.335,53 |
2.378.304,091 |
2.421.049,08 |
Escopo 2² |
CO₂ |
59.531,90 |
137.822,64 |
49.216,75 |
49.237,12 |
59.531,90 |
137.822,64 |
49.216,75 |
49.237,12 |
Escopo 2² |
TOTAL |
- |
- |
- |
|
59.531,90 |
137.822,64 |
49.216,75 |
49.237,12 |
Escopo 3³ |
CO₂ |
1.508.601,10 |
1.787.432,72 |
1.681.086,36 |
1.554.843,23 |
1.508.601,10 |
1.787.432,72 |
1.681.086,36 |
1.554.843,23 |
Escopo 3³ |
CH₄ |
511,52 |
713,53 |
732,18 |
1.401,68 |
12.788,08 |
17.838,23 |
18.304,62 |
35.042,07 |
Escopo 3³ |
N₂O |
84,41 |
100,86 |
128,59 |
180,84 |
25.154,68 |
30.056,28 |
38.320,07 |
53.889,39 |
Escopo 3³ |
HFC |
20,27 |
3,67 |
0,15 |
0,01 |
22.349,58 |
6.766,41 |
249,52 |
17,16 |
Escopo 3³ |
TOTAL |
- |
- |
- |
|
1.568.893,44 |
1.842.093,64 |
1.737.960,57 |
1.643.791,84 |
Em relação a 2023, a Suzano teve um ano de redução de produção com paradas gerais (PG) em todas as fábricas da companhia. As emissões absolutas tiveram um ligeiro aumento (2%), influenciado pelas emissões da categoria de atividades agrícolas, em razão da consolidação da base florestal. Houve uma redução nas emissões das operações florestais e leve incremento nas emissões estacionárias em decorrência da queda de produção e das retomadas das plantas após as PGs, exigindo consumo acima da média de combustíveis fósseis.
As principais emissões diretas da Suzano (escopo 1) estão relacionadas ao consumo de combustíveis fósseis nos equipamentos estacionários das unidades industriais. Outras fontes de emissões significativas podem ser observadas nas unidades florestais pelo consumo de combustíveis fósseis por fontes móveis nas operações de silvicultura e colheita, nas operações logísticas e pela utilização de fertilizantes nitrogenados e correção do solo (calagem). O detalhamento por categoria está disponível no indicador “Emissões diretas de gases de efeito estufa (escopo 1), por categoria e tipo”.
As emissões indiretas por aquisição de energia (escopo 2) da Suzano ocorrem em razão da compra de energia elétrica do Sistema Interligado Nacional (SIN), o sistema de produção e transmissão de energia elétrica do Brasil. Essas emissões são mais representativas nas unidades industriais, principalmente para as máquinas de papel, que demandam abastecimento contínuo de eletricidade.
Como a Suzano é uma empresa que autogera boa parte de sua energia consumida, as emissões de escopo 2 são pouco representativas no inventário global. O consumo das unidades da companhia em 2023 permaneceram no mesmo patamar de 2022. Houve aumento no consumo total da Suzano, decorrente da entrada de duas novas plantas no controle operacional da companhia [Mogi das Cruzes (SP) e Ribas do Rio Pardo (MS)], mas que foi balanceado com a melhora do fator médio de emissão para a eletricidade oferecida no SIN pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTIC), que diminuiu em 10%, em razão do aumento da geração de energia elétrica por fontes de origem renovável em 2023. O resultado final de emissões de escopo 2 não apresentou variação significativa.
As emissões de escopo 3 tiveram queda de 5% em 2023. As emissões de transporte e distribuição (tanto de insumo quanto de produtos acabados) são as mais representativas entre as outras emissões indiretas da Suzano (escopo 3). A companhia tem trabalhado fortemente nessa frente nos últimos anos, mas a menor produção e, consequentemente, o menor transporte de produtos finais foram o maior motivo da diminuição das emissões de escopo 3.