Definição do conteúdo do relatório e limites de cada tema material

Dimensão GRI

Temas Materiais

Dimensão GRI

Conteúdos Gerais

Código GRI

3-1

Código GRI

3-2

Código GRI

3-3

Código GRI

2-3

Código GRI

2-14
contexto

Papel desempenhado pelo mais alto órgão de governança no relato de sustentabilidade

O Relatório de Sustentabilidade 2023 da Suzano, com as informações relatadas e os temas materiais, é avaliado e aprovado pelo presidente da companhia e pela Diretoria Executiva. Adicionalmente, como responsabilidade, o Conselho de Administração garante a integridade do relato de sustentabilidade e é responsável pela definição de estratégia, propósito, valores e orientação geral dos negócios. O Conselho acompanha a estratégia de sustentabilidade e delega à Diretoria a comunicação sobre ela.


Definição do conteúdo do relatório e limites de cada tema material

O Relatório de Sustentabilidade 2023 da Suzano e suas diferentes peças reúnem os principais resultados financeiros, sociais, ambientais e de governança da empresa, correspondentes ao período de 1° de janeiro a 31 de dezembro de 2023. A Suzano relata de acordo com as Normas GRI, metodologia global para relatos adotada desde o nosso primeiro relatório anual. Também tem como referência os princípios que privilegiam a comunicação de geração de valor, com foco e concisão, além da busca pelo princípio de equilíbrio entre os aspectos positivos e negativos do relato.

No Relatório de Sustentabilidade divulgamos publicamente o escopo usado para nossa divulgação de informações ESG (não financeiras), e nele todas as atividades estão consolidadas para fins de relatórios financeiros.

O documento tem também como base os frameworks do Sustainability Accounting Standards Board (SASB), para os setores de Papel e Celulose, Manejo Florestal e Recipientes e Embalagens, da Task-force on Climate-related Financial Disclosures (TCFD) e da Taskforce on Nature-related Financial Disclosures (TNFD), e é inspirado nas Métricas do Capitalismo Stakeholder, do Fórum Econômico Mundial (WEF, em inglês). O relatório é organizado, ainda, em linha com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) – 17 metas globais estabelecidas, em 2015, pela Organização das Nações Unidas (ONU). 

Inspirados em nosso propósito de renovar a vida a partir da árvore, entendemos que, mais do que mostrar nossas atividades e nosso desempenho no ano, é preciso apresentar nossa capacidade de transformação dentro do ecossistema de negócios do qual fazemos parte. Queremos ser protagonistas no desenvolvimento de soluções voltadas para a construção de uma sociedade mais justa e sustentável e, por isso, apresentamos os assuntos de acordo com sua relevância e com os impactos gerados para os nossos stakeholders

O documento passou também por asseguração limitada, conduzida pela PwC Brasil. Seguindo as orientações da GRI, a definição dos temas do documento reflete a materialidade da Suzano. Essa definição contempla o cruzamento dos temas relevantes para o negócio na perspectiva de nossos públicos de interesse e da análise sobre os impactos relacionados a esses temas.

Em 2021, o estudo de materialidade foi atualizado a partir dos conceitos mais atuais relacionados ao tema, como dupla materialidade. A materialidade da Suzano é revisada uma vez a cada dois ou três anos, a depender da necessidade. Durante esses estudos, são envolvidos stakeholders internos e externos na identificação dos temas materiais. A seguir estão detalhados os oito temas materiais para o nosso negócio e os limites internos e externos de seus impactos. 


ÁGUA

A fabricação de celulose e produtos de papel é, tipicamente, um processo de uso intensivo de água, com consumo durante o processamento de materiais, resfriamento do processo e geração de vapor em plantas de energia na unidade produtiva. A água de processo normalmente contém compostos orgânicos dissolvidos e outros sólidos, ressaltando a importância do seu tratamento.

A disponibilidade de água é uma consideração importante para a indústria, pois sua escassez pode resultar em maiores custos de abastecimento, interrupções de abastecimento ou tensão com os (as) usuários(as) locais. A escassez hídrica pode ser ainda mais crítica em se tratando de áreas florestais, podendo reduzir a produtividade florestal ou até gerar conflitos com comunidades vizinhas. No processo produtivo do eucalipto, uma grande porção dos recursos hídricos é convertida em biomassa em um espaço relativamente curto de tempo, o que pode ter um impacto sobre as fontes de água doce vizinhas, incluindo rios, lagos e aquíferos subterrâneos. 

Subtemas: 

  • Disponibilidade e acesso à água; 
  • Efluentes; 
  • Análise de risco hídrico; 
  • Uso, demandas e dependência dos recursos hídricos; 
  • Estresse hídrico;
  • Proteção de nascentes; 
  • Diálogo (comunicação e conscientização) sobre água;
  • Monitoramento de parâmetros qualitativos e quantitativos;
  • Consumo e reutilização. 

Limites: 

  • Internos: impacta nossas operações florestais, industriais e, indiretamente, o fornecimento de insumos;
  • Externos: impacta diretamente as comunidades e a vizinhança próximas de nossas operações e o meio em que vivemos. 


BIODIVERSIDADE

No Brasil, as plantações de eucalipto compreendem dois terços de todas as florestas plantadas para silvicultura. As plantações de eucalipto têm sido um fator de desmatamento na Mata Atlântica e um hotspot da biodiversidade, e também apresentam risco para outros biomas, ainda que a maior parte das empresas não trabalhe mais com áreas desmatadas. Outros impactos na biodiversidade podem incluir: perda de hábitat; fragmentação dos biomas pelas ações antrópicas; afugentamento e atropelamento da fauna; alteração da vegetação nativa; perda de espécies da flora; alteração do microclima; e alteração da paisagem.

Por outro lado, juntamente com sua produção de madeira, as florestas fornecem valiosos serviços ecossistêmicos, incluindo sequestro de carbono, hábitat de vida selvagem, purificação e armazenamento de água, formação de solos e oportunidades recreativas. Proteger ou melhorar os serviços ecossistêmicos dentro das florestas manejadas poderia mitigar riscos que podem afetar a reputação, a demanda e os riscos operacionais relacionados com os potenciais impactos ambientais adversos da silvicultura. (Acesse ao final, em “Informações complementares”, mais informações sobre este tópico.)

Subtemas: 

  • Combate ao desmatamento; 
  • Biodiversidade; 
  • Preservação, conservação e restauração;
  • Gestão da paisagem; 
  • Controle de pragas e doenças; 
  • Aplicação de agroquímicos; 
  • Incêndios; 
  • Serviços ecossistêmicos;
  • Certificação florestal. 

Limites: 

  • Internos: impacta nossas operações logísticas e florestais em mais de 50% da atividade empresarial;
  • Externos: impacta as florestas, a sociedade e colaboradores(as) externos(as).
     

DESENVOLVIMENTO TERRITORIAL

Conflitos com comunidades, incluindo populações indígenas e tradicionais, podem afetar a capacidade de uma empresa de operar em algumas regiões, resultar em ações regulatórias e causar impactos reputacionais. Por outro lado, as empresas podem proporcionar benefícios às partes interessadas da comunidade por meio de oportunidades de emprego, compartilhamento de receita e aumento do comércio. As organizações podem adotar várias estratégias de engajamento comunitário para gerenciar os riscos e oportunidades associados aos direitos da comunidade e seus interesses, tais como manter relações positivas com as partes interessadas locais e acomodar as necessidades das comunidades. (Acesse ao final, em “Informações complementares”, mais informações sobre este tópico.) 
 
Subtemas: 

  • Geração de renda; 
  • Acesso à educação; 
  • Estruturação da comunidade (ex.: cooperativas e associações); 
  • Investimento social;
  • Capacitação e contratação de mão de obra local; 
  • Mecanismos de diálogo contínuo e relacionamento;
  • Engajamento com comunidades. 

Limites: 

  • Internos: impacta nossas operações florestais, industriais e logísticas;
  • Externos: impacta as comunidades vizinhas às nossas operações. 


DIREITOS HUMANOS

São direitos inerentes a todos os seres humanos, independentemente de raça, sexo, nacionalidade, etnia, idioma, religião ou qualquer outra condição. Os direitos humanos incluem, por exemplo, o direito à vida e à liberdade, liberdade de opinião e expressão, e o direito ao trabalho e à educação. No caso da Suzano e de empresas florestais, que ocupam grandes extensões de terra com a monocultura de eucalipto ou pínus, o direito de acesso aos recursos naturais e à terra, especialmente de comunidades tradicionais ou que vivem da terra, pode ser violado.

Além disso, o trabalho forçado e/ou análogo à escravidão e o trabalho infantil ainda podem ser encontrados em plantações de eucalipto no Brasil, em particular onde o eucalipto é utilizado para carvão vegetal na produção de ferro-gusa. Ao organizar o trabalho por meio de subcontratados(as), as empresas podem reivindicar a negação e nenhuma falha nas más condições de trabalho, além de realizar auditorias e certificar sua cadeia para reduzir riscos. 

Subtemas: 

  • Direito à vida, à liberdade e à segurança pessoal; 
  • Direito à liberdade de associação e negociação coletiva;
  • Direito à liberdade de opinião e expressão;
  • Direito ao trabalho e à livre escolha do trabalho;
  • Direito ao uso da terra, da água e de outros recursos naturais; 
  • Inclui o combate ao trabalho forçado, à tortura e a violações dos direitos citados. 

Limites: 

  • Internos: impacta nossas operações florestais e, indiretamente, as operações industriais e logísticas e o fornecimento de insumos; 
  • Externos: impacta a sociedade. 


DIVERSIDADE, EQUIDADE E INCLUSÃO

Para a Suzano, trabalhar a diversidade, equidade e inclusão é, além de um dever, uma estratégia de negócio. Em um ambiente diverso e inclusivo, os (as) colaboradores(as) se sentem mais envolvidos(as), criativos(as) e colaborativos(as), e as taxas de atratividade e retenção de novos talentos aumentam significativamente. Esse tema também deve ser considerado em todas as práticas da empresa, seja tratando de comunidades locais, seja na gestão de fornecedores(as) ou no desenvolvimento de novos produtos.

Entre os impactos negativos da gestão do tema, podemos incluir os custos operacionais, os riscos reputacionais e a contribuição para maior desigualdade social. Da ótica positiva, a gestão apropriada do tema pode levar à igualdade de gênero e raça e à inclusão de pessoas historicamente excluídas. No contexto de um país como o Brasil, o combate ao machismo, ao racismo e às discriminações variadas passa pela promoção e valorização dessas minorias também no ambiente de trabalho. 

Subtemas: 

  • Valorização da força de trabalho; 
  • Combate à discriminação;
  • Diversidade e inclusão. 

Limites: 

  • Internos: impacta nossas operações em toda a cadeia; 
  • Externos: impacta a sociedade. 


GESTÃO DE FORNECEDORES(AS)

A rastreabilidade de um produto é uma ferramenta importante para garantir que, caso haja algum problema de qualidade, ele seja facilmente rastreável, possibilitando recall. Para o setor florestal, ter a garantia (por uma certificadora) de que a floresta da qual a matéria-prima é oriunda está sendo explorada de acordo com todas as leis vigentes e de forma correta do ponto de vista ecológico, social e econômico diferencia o produto de outros similares e agrega valor (certificação FSC®).

Entre os impactos da gestão do tema, podemos incluir a proteção da marca; o controle de qualidade; agregar valor ao produto final; a produção de produtos florestais de forma sustentável; e a extensão das boas práticas à cadeia de custódia. Em termos negativos, os impactos podem incluir custos operacionais e/ou custos de remediação; não conformidades com as legislações; perda de biodiversidade; contaminação de recursos hídricos; e violações aos direitos humanos. 

Subtemas: 

  • Desenvolvimento da cadeia de fornecimento local; 
  • Rastreabilidade de materiais e insumos; 
  • Gestão de práticas e impactos socioambientais na cadeia; 
  • Cadeia de custódia; 
  • Critérios de fornecimento e homologação. 

Limites: 

  • Internos: diretamente, impacta o fornecimento de insumos e serviços logísticos; indiretamente, impacta as nossas operações florestais e industriais; 
  • Externos: impacta indiretamente as comunidades e a vizinhança próximas de nossas operações. 


INOVABILIDADE

Investimento contínuo em tecnologia e cultura de inovação que impulsione o desenvolvimento de soluções para os grandes desafios que a sociedade enfrenta, viabilizando a transição para a bioeconomia, são elementos centrais do tema, além de possibilitarem maior vantagem competitiva. Já a junção de sustentabilidade ao tema pressupõe a capacidade de uma organização de inovar de maneira sustentável e de alavancar a sustentabilidade como forma de inovação, novos negócios e diferenciação.

Na Suzano, a inovabilidade está diretamente ligada à sua ambição de ser uma empresa regenerativa, que quer trazer produtividade para a sua cadeia, de ponta a ponta; gerar diferencial competitivo a partir das necessidades dos clientes e de novas formas de uso e aplicação de seus insumos; e buscar novos negócios, soluções e produtos a partir da árvore, para um futuro mais renovável. 

Subtemas:

  • Inovabilidade; 
  • Organismos geneticamente modificados (OGM); 
  • Produtividade; 
  • Diversificação de negócios e novos produtos; 
  • Bioeconomia;
  • Economia circular: produtos single use, soluções de fim de ciclo; 
  • Cultura de inovação. 

Limites: 

  • Internos: impacta nossas operações em toda a cadeia; 
  • Externos: impacta a sociedade.


MUDANÇAS CLIMÁTICAS

A Suzano tem uma base florestal significativa e, juntos, as florestas nativas e os plantios de eucalipto contribuem diretamente para a remoção e o estoque de gás carbônico (CO₂) do ar, a preservação da biodiversidade e a regulação do ciclo hidrológico, entre outros benefícios. Ao mesmo tempo, a empresa tem atividades industriais e de logística caracterizadas por alta intensidade nas emissões de gases de efeito estufa (GEE). Isso coloca grande responsabilidade sobre seu papel para a mitigação e adaptação às mudanças climáticas, contribuindo com governos, sociedade civil e outros entes do setor privado para o enfrentamento desse desafio. (Acesse ao final, em “Informações complementares”, mais informações sobre este tópico.)

Subtemas: 

  • Adaptação e mitigação diante das mudanças climáticas; 
  • Balanço de emissões; 
  • Consumo e venda de energia;
  • Economia de baixo carbono;
  • Emissões industriais e logísticas; 
  • Risco de abastecimento de madeira; 
  • Precificação de carbono; 
  • Parcerias colaborativas para combater a crise climática. 

Limites: 

  • Internos: impacta nossas operações industriais, logísticas e comercialização em mais de 50% da atividade empresarial;
  • Externos: impacta a sociedade, florestas e colaboradores(as) externos(as).

Informações complementares

Entre os oito temas materiais da Suzano, abaixo aprofundamos algumas informações daqueles mais prioritários para o desempenho da empresa.


TRANSIÇÃO CLIMÁTICA E RISCOS FÍSICOS

As mudanças climáticas representam riscos diretos aos negócios da Suzano, o que reforça a necessidade de a empresa fortalecer a resiliência e a capacidade adaptativa. Alguns desses riscos são: 

  • Interrupção nas operações industriais por falta de disponibilidade de água; 
  • Perda de patrimônio florestal devido a incêndios florestais (todas as unidades florestais estão expostas a esse risco); 
  • Perda de ativos florestais devido a distúrbios fisiológicos, potencializados por eventos climáticos como La Niña e El Niño. Houve aumento da presença e resistência de pragas e doenças florestais nas áreas florestais da Suzano, favorecido pelo aumento das temperaturas médias.


ESTRATÉGIAS DE NEGÓCIOS

Em linha com a nossa visão estratégica, integramos a questão das alterações climáticas nas políticas, governanças, gestão e planejamento da empresa, trabalhando para construir conhecimento e capacidade para enfrentar os desafios climáticos.

Em termos de estratégias de negócios, temos: 

  • Os riscos climáticos incorporados na gestão de riscos da empresa como um dos nossos riscos prioritários; 
  • Grupos de trabalho internos com foco em metodologias e oportunidades; 
  • Participação em grupos de trabalho associativos, com voz ativa a favor da transição de carbono.

Ações de mitigação: 

  • Troca do consumo de combustíveis fósseis por energias renováveis e projetos de eficiência; 
  • Pesquisas e ações adaptativas e de resiliência: análise de cenários climáticos, planejamento de operações futuras e programas de melhoramento, a fim de desenvolver clones adaptados e obter melhor desempenho nas condições limitantes de cada unidade; 
  • Aumentar os fluxos de receita da floresta com produtos renováveis no portfólio, em substituição aos produtos fósseis;
  • Redução nos custos e dependência da atuação da Suzano em energia e recursos hídricos.


METAS/MÉTRICAS VINCULADAS AO TEMA MATERIAL

Para conhecer a meta relacionada ao tema e o seu progresso, acesse a página dos Compromissos para Renovar a Vida (“Remover 40 milhões de toneladas de carbono da atmosfera até 2025” e “Reduzir em 15% a intensidade das emissões de gases de efeito estufa dos escopos 1 e 2, por tonelada de produção”).


RELEVÂNCIA PARA STAKEHOLDERS EXTERNOS

As florestas nativas e as plantações de eucalipto contribuem diretamente para a remoção e o armazenamento de dióxido de carbono do ar, a preservação da biodiversidade e a regulação do ciclo hidrológico, entre outros benefícios. As atividades industriais e logísticas da Suzano são caracterizadas pela alta intensidade de emissões de gases de efeito estufa (GEE). Isso atribui grande responsabilidade ao seu papel na mitigação e adaptação às alterações climáticas, contribuindo com fornecedores(as), clientes, governos, sociedade civil e outras entidades do setor privado para enfrentar esse desafio. 



BIODIVERSIDADE E USO DO SOLO

Como empresa baseada na natureza, os nossos eucaliptos dependem de recursos naturais, como a água e o solo, para crescer continuamente, ciclo após ciclo, nas mesmas áreas. A biodiversidade é essencial para o fornecimento, a regulação e o suporte desses recursos, fortalecendo a nossa produtividade e a nossa capacidade de longo prazo. Proteger e melhorar os serviços ecossistêmicos – incluindo a conservação da biodiversidade – nas nossas florestas geridas mitiga os riscos operacionais e de reputação.

Por outro lado, além da produção de madeira, as florestas naturais fornecem serviços ecossistêmicos valiosos, incluindo sequestro de carbono, hábitat de vida selvagem, purificação e armazenamento de água, formação de solo e oportunidades recreativas.


ESTRATÉGIAS DE NEGÓCIOS

A Suzano baseia sua estratégia de biodiversidade em três premissas: 

  • Desmatamento zero: não plantar ou comprar eucaliptos plantados em áreas que antes eram ocupadas por vegetação nativa e que foram desmatadas legal ou ilegalmente; 
  • Manejo florestal sustentável: o modelo de manejo florestal adotado pela empresa favorece a produtividade das plantações, o controle de doenças e pragas, a manutenção da biodiversidade e a preservação ambiental em áreas que vão além das exigências legais; 
  • Regeneração: a Suzano trabalha para reduzir o impacto negativo das operações florestais na biodiversidade e maximizar o impacto positivo por meio de práticas conservacionistas, para que o impacto total na biodiversidade seja positivo, e participa ativamente da regeneração de paisagens nos territórios onde atua.


METAS/MÉTRICAS VINCULADAS AO TEMA MATERIAL

Para conhecer a meta relacionada ao tema e o seu progresso, acesse a página dos Compromissos para Renovar a Vida (“Conectar meio milhão de hectares de áreas prioritárias para a conservação da biodiversidade no Cerrado, Mata Atlântica e Amazônia”).


RELEVÂNCIA PARA STAKEHOLDERS EXTERNOS

As plantações de eucalipto têm impulsionado o desmatamento e representam riscos para outros biomas, embora a maioria das empresas não trabalhe mais em áreas desmatadas. A biodiversidade pode ser impactada negativamente pela perda de hábitat, fragmentação causada pela atividade humana e outros fatores. No entanto, as florestas geridas fornecem serviços ecossistêmicos, como sequestro de carbono e hábitats de vida selvagem. A proteção desses serviços pode mitigar os riscos ambientais associados à silvicultura e potencialmente melhorar a reputação, a demanda e as operações. 



IMPACTO E DESENVOLVIMENTO COMUNTÁRIO

As operações da Suzano estão presentes em vários municípios do Brasil nos quais a pobreza extrema e a desigualdade de renda são verdadeiros desafios. Dessa forma, a estratégia de desenvolvimento territorial da empresa foca na geração de renda e educação para aumentar o capital institucional nas comunidades locais e reduzir conflitos.

O emprego, a geração de rendimentos e a educação de qualidade promovem o bem-estar nas comunidades locais e apoiam atividades produtivas a fim de contribuir para o desenvolvimento das comunidades locais, implementar sistemas de proteção social e reduzir a pobreza. Esse tipo de envolvimento com as comunidades locais melhora o relacionamento e a percepção do público local da Suzano, reduz conflitos (como roubos de madeira e bloqueios de estradas) e faz prosperar a convivência entre as comunidades e as atividades da empresa.


ESTRATÉGIAS DE NEGÓCIOS

Em 2009, uma grande quantidade de eucalipto, representando cerca de 20 milhões de dólares, foi roubada das terras da Suzano. A turbulência comunitária por vezes levou a incêndios criminosos e bloqueios de estradas. A empresa gastou milhões de dólares para proteger suas florestas e operações. A situação só mudou quando a estratégia social foi alterada. Ao trabalhar em parceria, gerando alternativas, as atividades ilícitas foram desencorajadas e o relacionamento melhorou. 

Nosso processo de geração de renda qualificada vem se fortalecendo. A empresa estabeleceu um novo patamar de desempenho social em suas metas de longo prazo, exigindo ganhos de escala e escopo. A geração de renda e a educação são os aspectos estruturais em que focamos, buscando construir soluções que promovam o bem-estar e mitiguem potenciais riscos de conflitos sociais. A empresa trabalha hoje num modelo baseado numa abordagem sistêmica, que liga os atores sociais relevantes da região, aproveitando o potencial desta e criando um ambiente de cooperação mútua.


METAS/MÉTRICAS VINCULADAS AO TEMA MATERIAL

Para conhecer as metas relacionadas ao tema e o seu progresso, acesse a página dos Compromissos para Renovar a Vida [“Tirar 200 mil pessoas da linha de pobreza nas nossas áreas de atuação” e “Aumentar o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) em 40% em todos os municípios prioritários até 2030”].