O Conselho de Administração (CA) possui suas atribuições estabelecidas no Estatuto Social, no seu Regimento Interno e nas demais políticas da Suzano. Conta com o apoio dos comitês de assessoramento estatutários e não estatutários, que são estruturados para aumentar a interação e a cooperação entre o CA e os demais executivos, executivas e áreas da companhia, possibilitando ao Conselho analisar com maior profundidade matérias relevantes e estratégicas e garantindo que o processo decisório seja adequado e alinhado com o propósito e o objetivo social da empresa.
Hoje, a Suzano conta com o Comitê de Auditoria Estatutário (CAE) e cinco comitês de assessoramento não estatutários, sendo eles:
Cada comitê opina sobre o assunto que está relacionado às suas atribuições e responsabilidades, podendo contar com a ajuda de outros profissionais e consultorias e de estruturas administrativas de apoio. Todos os comitês têm um Regimento Interno, com regras específicas sobre seus trabalhos, competências e procedimentos. Esses regimentos são revisados e aprovados pelo Conselho de Administração.
Em relação à definição de propósito, valores e estratégia, os órgãos de governança da companhia têm a seguinte atuação:
Em 2023, o Conselho de Administração aprovou a nova Política de Gestão de Riscos da Suzano, que tem por objetivo fornecer os princípios e as diretrizes para a gestão de riscos da empresa, definir e documentar os processos e as atividades relacionadas, bem como as principais responsabilidades atribuídas aos diversos órgãos da administração e às áreas da companhia.
O CA, através dos reportes dos comitês, acompanha trimestralmente, entre outros assuntos:
O CA é o encarregado de validar aspectos estratégicos do processo de gestão de riscos, assim como de avaliar e monitorar as exposições a riscos da companhia, com o apoio dos reportes do CAE. Este, por sua vez, possui a responsabilidade de supervisionar o escopo de atuação e a efetividade da gestão de riscos e acompanha frequentemente os processos de gestão de riscos e a evolução dos riscos, o que contribui de forma preventiva e apoia o acompanhamento dos riscos e as deliberações necessárias do Conselho.
A Suzano ainda conta com a área de Riscos Corporativos, que, em conjunto com as demais áreas da companhia, atua operacionalmente para monitorar os riscos identificados, assessorar na identificação e avaliação dos diversos tipos de risco, e oferecer apoio na definição dos planos de ação, entre outras funções, conforme determinado na Política de Gestão de Riscos.
No que se refere à interação com stakeholders, a Suzano tem a visão estratégica de ser referência global em sustentabilidade, objetivo promovido pelas lideranças da companhia e que têm como fator central a implementação de parcerias com stakeholders para deixar um legado à sociedade.
O engajamento com a sustentabilidade é intrínseco ao modelo de negócio da Suzano, empresa presente ao longo do território brasileiro e intensamente relacionada com as comunidades ao redor de suas operações. Com operações em 11 fábricas e 1 joint venture, 21 centros de distribuição, 3 portos, presente em 10 Estados brasileiros e com 7 centros de pesquisa e 5 escritórios internacionais em 5 países, a Suzano consegue exportar para mais de 100 países. Considerando também os stakeholders internos, ou colaboradores e colaboradoras, que são mais de 37 mil pessoas, é vital que a empresa tenha a gestão de relacionamentos como modus operandi.
Para que o tema do desenvolvimento sustentável permaneça na mais alta estratégia da Suzano, contamos com uma governança robusta, detalhada acima, centralizada no Comitê de Sustentabilidade, que ajuda a trazer a estratégia de sustentabilidade ao conselho de diretores e diretoras; o time de Sustentabilidade, com o papel-chave de desenvolver a estratégia e as metas de longo prazo, ativamente envolvendo e apoiando as demais lideranças e times da empresa no processo de criação e validação de ações para sustentabilidade; e, por fim, as lideranças de cada área, que trazem por si só a visão da importância da sustentabilidade para o bem-estar e o sucesso de suas operações, tendo, assim, a estrutura para avançar em prol dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).
Para que a empresa esteja sempre atualizada e engajada com o desenvolvimento sustentável, a área de Sustentabilidade investe esforços regularmente para educar e engajar as demais áreas, com treinamentos, newsletters, relatórios, eventos, estabelecimento de novos sistemas, construção de metas compartilhadas e políticas internas.
Esse esforço, além de dar frutos no dia a dia, se materializa na política de que todo diretor-executivo ou diretora-executiva tem que ter ao menos uma meta de remuneração variável ligada ao tema da sustentabilidade. Hoje a equipe dessa área trabalha e compartilha metas com as demais áreas da companhia, tendo sistemas de gestão e avaliação de impacto para as mais diversas iniciativas.
Como resultado, podemos ver projetos com grande impacto na economia e nas comunidades, como: critérios de sustentabilidade inseridos na escolha de Capex, projetos de sustentabilidade sendo executados em parceria com grandes clientes, o programa de fornecedores sustentáveis, tendo 100% dos fornecedores avaliados em critérios socioambientais, e muitos outros.
Observando-se as metas de longo prazo da Suzano, como conectar meio milhão de hectares de corredores da biodiversidade e tirar 200 mil pessoas da linha da pobreza, é claro que a empresa não poderá alcançar essas metas sozinha. Portanto, é essencial que todos os níveis hierárquicos estejam se engajando com stakeholders críticos e parceiros, e esse esforço vem inspirado pelas lideranças. Todos os dias, as mais altas lideranças estão se reunindo com stakeholders externos, como governo, academia, ONGs, investidores, clientes e fornecedores, para buscar parcerias e relacionamentos duradouros, a fim de que tanto a Suzano quanto o Brasil possam avançar na sustentabilidade.
Reuniões, participações em fóruns e eventos são alguns dos principais canais usados para o engajamento com stakeholders. A relação abaixo ilustra exemplos de engajamento da alta liderança: