contexto

O setor florestal brasileiro desempenha um papel fundamental na conservação da biodiversidade. Com uma vasta extensão territorial e uma rica diversidade de biomas, o Brasil abriga aproximadamente 20% de toda a biodiversidade da Terra e 30% das florestas tropicais do mundo, consolidando-se como um protagonista na conservação da biodiversidade e na restauração de hábitats degradados.

Nesse contexto, desde a década de 1990, a Suzano realiza estudos e monitoramentos contínuos da fauna silvestre e da flora. Os resultados desses esforços estão organizados em um banco de dados abrangente, que reúne informações sobre a biodiversidade nos diferentes biomas onde a companhia atua.

A Suzano possui um Plano de Monitoramento de Biodiversidade, ferramenta essencial que organiza e orienta a coleta, a análise e a interpretação de dados de biodiversidade de forma sistêmica. Esse plano é fundamental para avaliar o estado de conservação de espécies e seus ecossistemas, ajudando a compreender mudanças ao longo do tempo e a identificar alterações que possam indicar riscos de perda de biodiversidade. Além disso, fornece informações científicas confiáveis para a gestão da biodiversidade, orientando projetos de conservação e práticas de manejo sustentáveis. 

Os monitoramentos de biodiversidade acompanham as mudanças de componentes e parâmetros da paisagem e das comunidades de fauna silvestre e flora, a fim de avaliar efeitos do manejo florestal. A avaliação é realizada nos níveis de paisagem e das comunidades de herpetofauna (anfíbios anuros e répteis), avifauna (aves), mastofauna (mamíferos de médio e grande porte) e vegetação nativa (arbustivo-arbóreo.)

As áreas amostrais monitoradas estão inseridas em diferentes mosaicos de cobertura florestal e abrigam diversas fitofisionomias dos biomas Amazônia, Cerrado e Mata Atlântica. Até o momento, a Suzano registrou mais de 4.500 espécies de fauna e flora, sendo cerca de 190 ameaçadas de extinção e 180 endêmicas¹. Para cada espécie identificada, são armazenados dados sobre suas características (morfologia, nomenclatura, filogenia, hábitos, alimentação, comportamento), distribuição geográfica (registro de coleta, método de registro, bioma, fitofisionomia, estágio sucessional), endemismo e grau de ameaça.

A espacialização, a diversidade de ambientes e o ótimo estado de conservação de alguns remanescentes permitem o abrigo de grande diversidade de espécies. Essas áreas possuem parcela significativa na representatividade da diversidade de fauna silvestre e flora nativa nas áreas da companhia, quer seja no contexto local ou no regional.

Além dos resultados obtidos nos monitoramentos de biodiversidade, diversas iniciativas estão em andamento, destacando-se:


Conservar populações de primatas ameaçados no Compromisso para Renovar a Vida (CPRV) de Biodiversidade

A linha de ação Primatas Ameaçados integra o CPRV de Biodiversidade, com o objetivo de gerar, praticar e compartilhar conhecimento científico para recuperar e conservar populações estratégicas de primatas nos corredores ecológicos, viabilizando sua ocorrência e dispersão atual e futura. Os primatas estão entre os grupos biológicos chave, selecionados pela sua relação com as formações florestais e pelo uso majoritário da copa das árvores. Em outras palavras, sem ambientes florestais não há primatas. 

  • Corredor Amazônia: a espécie-chave de primata é o cuxiú-preto (Chiropotes satanas), que é endêmico no extremo leste da Amazônia. Em 2024, pesquisadores e pesquisadoras do Muriqui Instituto de Biodiversidade (MIB) iniciaram os monitoramentos em três fragmentos florestais localizados no sudeste do Pará e no sudoeste do Maranhão.

    Para o levantamento, foi realizado o método de busca ativa associado ao ponto de playback, percorrendo, no total, 252 quilômetros em 293,5 horas de amostragem, com 152 registros de primatas no geral, incluindo 16 registros do cuxiú-preto e 1 registro do macaco-caiarara (Cebus kaapori), que é um dos 25 primatas mais ameaçados do mundo segundo a União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN). 
     
  • Corredor Cerrado: a espécie-chave é o macaco-prego (Sapajus cay), que será monitorado em parceria com a Universidade Federal do Mato Grosso do Sul (UFMS), formalizada no final de 2024. As primeiras campanhas de campo acontecerão em 2025.  
     
  • Corredor Mata Atlântica: a espécie-chave de primata é o bugio-marrom (Alouatta guariba guariba). Em 2024, pesquisadores e pesquisadoras do Bicho do Mato Instituto de Pesquisa realizaram um levantamento em quatro fragmentos localizados no Espírito Santo. O delineamento amostral ocorreu com o uso de uma tecnologia inovadora: drones com câmera termal. Através de varredura, o drone percorreu toda a extensão dos fragmentos à procura de pontos de calor. Quando um ponto de calor era detectado, acionava a câmera digital com zoom para a identificação do objeto. Assim, foi possível a identificação dos primatas. 

    Num total de 2.500 minutos de voos, foram 10 registros pertencentes a 4 espécies de primatas, sendo o bugio-marrom encontrado nas Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPNs) Mutum Preto e Recanto das Antas, da Suzano. As outras espécies foram macaco-prego-de-crista (Sapajus robustus), guigó (Callicebus personatus) e sagui-de-cara-branca (Callithrix geoffroyi). 


Conservar populações de palmeiras no CPRV de Biodiversidade

A linha de ação Palmeiras, que integra o CPRV de Biodiversidade, considera que as palmeiras são importantes pelo seu potencial para biodiversificação produtiva e econômica, conservando a  floresta em pé. Soma-se a isso uma enorme diversidade de espécies e, consequentemente, de formas nos biomas brasileiros, bem como o imensurável potencial de manejo produtivo sustentável e inclusivo para comunidades e povos tradicionais que se mantiveram e vivem próximo aos grandes remanescentes naturais brasileiros. 

  • Corredor Mata Atlântica: em 2024, pesquisadoras da Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc) instalaram 52 parcelas de 50 x 10 metros, distribuídas em 13 remanescentes florestais localizados ao longo do corredor, sendo registrado um total de 444 indivíduos adultos de juçara (Euterpe edulis), sendo que até o momento foram identificadas 17 espécies de palmeiras, distribuídas em 8 gêneros.

    Além da amostragem dos indivíduos adultos, foi coletado tecido foliar de todos os indivíduos jovens da palmeira-juçara, armazenado no Centro de Biotecnologia e Genética (CBG) da Uesc. O DNA dessas amostras está sendo preparado para análises futuras de índices de diversidade, estrutura genética e fluxo gênico das populações. Esses dados servirão de linha de base inicial para futuras comparações, permitindo avaliar a efetividade das ações do corredor na conservação da espécie.


Uso de nova tecnologia no monitoramento de biodiversidade no CPRV

Em 2024, o Instituto de Pesquisas Ecológicas (IPÊ) iniciou um monitoramento de biodiversidade com o objetivo de criar as linhas de base da conectividade funcional nos corredores, analisando a atual distribuição das espécies para, assim, com o andamento do projeto, avaliar os impactos positivos na biodiversidade da implementação desses corredores.  

Através de uma nova tecnologia para o monitoramento da biodiversidade, utilizou-se como método o eDNA Ambiental: por meio de armadilhas para a captura de moscas (saprófagas, hematófagas e/ou caprófagas), o DNA das espécies com que a mosca entrou em contato é extraído e analisado no Laboratório de Biodiversidade Molecular e Conservação na Universidade Federal de São Carlos (LabBMC/UFSCar), permitindo identificar espécies presentes nos corredores.


Projeto de uso de tecnologia inovadora no monitoramento do mico-leão-preto

Tem como espécie-alvo um pequeno primata ameaçado de extinção, o mico-leão-preto (MLP) (Leontopithecus chrysopygus). Iniciado em 2024, o projeto é uma parceria entre a Suzano e o Laboratório de Primatologia da Universidade Estadual Paulista (LaP/Unesp), em Rio Claro, desenvolvido pela pesquisadora doutora Anne Sophie de Almeida e Silva, bolsista do programa Inova Talentos, do Instituto Euvaldo Lodi (IEL). O projeto está sendo realizado na Fazenda Rio Claro (FRC), em Lençóis Paulista. 

O MLP é uma espécie rara e endêmica do Estado de São Paulo, onde é reconhecida como patrimônio ambiental (Decreto n° 60.519, de 5 de junho de 2014). Atualmente, sua população está restrita a pouco mais de 20 fragmentos de Mata Atlântica, representando menos de 1% de sua distribuição original, o que faz com que cada uma dessas áreas, incluindo a FRC, seja de particular importância para a conservação da espécie.  

O objetivo geral é identificar os padrões de ocupação espacial e temporal do MLP na área. Para isso, utiliza-se uma tecnologia recente e inovadora, que é o mapeamento acústico passivo (MAP), por meio da instalação de gravadores automáticos que registram todos os sons da floresta. Para a análise desses sons, está sendo utilizada inteligência artificial (IA) como ferramenta de detecção automatizada das vocalizações do MLP. Este é o primeiro estudo a utilizar IA como ferramenta de análise de bioacústica para a espécie. 

Até o momento, foram processadas e analisadas 4.920 horas de gravações, o que resultou na detecção de 5 grupos de MLPs, além da detecção das outras duas espécies que compõem a comunidade de primatas da área: 3 grupos de bugios-ruivos (Alouatta guariba) e 7 grupos de macacos-prego (Sapajus nigritus). Com os dados já analisados, pode-se destacar:

  • A eficiência da metodologia, MAP e IA, respectivamente, na obtenção e na detecção automatizada das vocalizações das três espécies de primatas;
  • A resiliência ecológica dessas espécies, que persistem em populações significativas na paisagem da FRC. 


Projeto Primatas Ameaçados de Extinção - Unidade de Negócio Florestal São Paulo

Em seu quarto ano de atividades, este projeto, coordenado pelo Departamento de Engenharia Florestal da Universidade Federal de Viçosa (UFV), sob a gestão do professor doutor Fabiano Rodrigues de Melo, realizou o levantamento e o monitoramento de primatas utilizando uma combinação de métodos tradicionais, como a busca ativa e playbacks, além de técnicas modernas, como armadilhas fotográficas no dossel e sobrevoos de drone termal. As atividades foram realizadas em duas localidades: Fazenda São Sebastião do Ribeirão Grande (FSSRG) e Fazenda Vitória, áreas de pesquisa que estão entre os maiores remanescentes de Mata Atlântica e são classificadas como Áreas de Alto Valor de Conservação (AAVCs). 

São seis espécies de primatas com distribuição nas duas áreas de pesquisa, sendo elas: muriqui-do-sul (Brachyteles arachnoides), sagui-da-serra-escuro (Callithrix aurita), bugio-ruivo (Alouatta guariba), macaco-prego (Sapajus nigritus), sauá (Callicebus nigrifrons) e mico-leão-preto (Leontopithecus chrysopygus). Com exceção do sauá e do macaco-prego, as outras quatro espécies estão sob algum grau de ameaça de extinção. 

O muriqui-do-sul é a espécie bandeira do projeto. Atualmente, estima-se que haja cerca de 1.200 indivíduos adultos na natureza, sendo a espécie classificada como “em perigo” pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA). Os muriquis são considerados os maiores primatas neotropicais e endêmicos da Mata Atlântica brasileira, onde aproximadamente 10% da população existente é monitorada pelo projeto. 

Estimamos que haja no mínimo 71 indivíduos de muriquis-do-sul em 3 grupos sociais distintos na FSSRG, 4 grupos de macacos-prego, 6 grupos de sauás e ao menos 1 grupo de bugio. Em outubro de 2024, tivemos o maior registro por terra com os muriquis, contabilizando no mínimo 38 indivíduos em um mesmo grupo, além de obter 650 registros positivos da fauna durante a terceira revisão das armadilhas fotográficas. Na Fazenda Vitória, a maior contagem de muriquis durante o mesmo voo foi de 21 indivíduos. Já por terra, a maior contagem da espécie nessa área foi de 18 indivíduos, além de no mínimo 5 bugios e 8 macacos-prego. 


Monitoramento do bicudinho-do-brejo-paulista

Desde 2022, em parceria com a Save Brasil, a Suzano realiza em São Paulo o estudo populacional do bicudinho-do-brejo-paulista (Formicivora paludicola) em áreas da unidade florestal. A espécie possui uma das distribuições geográficas mais restritas entre as aves brasileiras, ocorrendo exclusivamente em áreas alagadas específicas localizadas nas bacias hidrográficas dos altos rios Tietê e Paraíba do Sul. É a mais nova descoberta da ornitologia – os primeiros registros ocorreram em 2004.

Endêmico da Mata Atlântica e ameaçado de extinção, o bicudinho-do-brejo-paulista está entre as espécies prioritárias para conservação no Plano Nacional das Aves da Mata Atlântica – 2° Ciclo, elaborado pelo Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Aves Silvestres, do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (Cemave/ICMBio), em 2023.

Em 2024, houve uma ampliação das áreas amostrais, totalizando 24, distribuídas nos municípios de Guararema, Mogi das Cruzes, Santa Branca e São José dos Campos. No total, foram identificadas 171 espécies de aves, incluindo 24 indivíduos adultos do bicudinho-do-brejo-paulista em 2 dessas áreas, cujos brejos são importantes hábitats para as populações da espécie. Atualmente, são conhecidas apenas 8 áreas de brejo que o bicudinho habita, sendo que 2 delas estão em propriedades da Suzano. Essas populações são essenciais para a sobrevivência da espécie no curto e longo prazo.


Programa Grandes Mamíferos da Serra do Mar 

Em 2024, a Suzano tornou-se apoiadora deste programa para monitorar a fauna em uma das suas áreas florestais nativas, localizada em Pilar do Sul, no Estado de São Paulo. Foram registradas oito espécies de mamíferos, incluindo a anta (Tapirus terrestres), a jaguatirica (Leopardus pardalis), a onça-parda (Puma concolor), o tamanduá-bandeira (Myrmecophaga tridactyla) e o veado-mateiro-pequeno (Mazama jucunda). A presença dessas espécies indica a importância dessa área conservada e evidencia a existência de recursos necessários para a sobrevivência de inúmeras outras espécies.

Com essa iniciativa, a área da Suzano passa a integrar o maior monitoramento em larga escala na Mata Atlântica no país, que abrange 17 mil quilômetros quadrados (1,7 milhão de hectares) na Serra do Mar, entre São Paulo e Paraná. O Programa Grandes Mamíferos da Serra do Mar é resultado da união de esforços de pesquisadores e pesquisadoras do Instituto de Pesquisas Cananéia e do Instituto Manacá, que atuam há mais de 15 anos em projetos de pesquisa e conservação da vida selvagem em uma das áreas mais importantes de biodiversidade do mundo, a Mata Atlântica da Serra do Mar.


Nota:

  1. Os números apresentados refletem os esforços de monitoramento da Suzano ao longo dos últimos 12 anos, período correspondente a dois ciclos de manejo florestal e quatro ciclos de monitoramento de fauna e flora, seguindo as boas práticas recomendadas pela União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN, na sigla em inglês). Para as espécies ameaçadas, foram consideradas aquelas classificadas nos níveis de “criticamente em perigo” (CR), “em perigo” (EN) e “vulneráveis” (VU), conforme as listas do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e a Lista Vermelha da IUCN. Já as espécies endêmicas incluem exclusivamente a fauna, uma vez que o ICMBio não dispõe de classificação de endemismo para a flora.

Espécies incluídas na Lista Vermelha da IUCN¹ e em listas nacionais de conservação com hábitats situados em áreas afetadas por operações da organização, por nível de risco de extinção²

20202021202220232024⁴
São PauloMato Grosso do SulEspírito Santo/BahiaMaranhãoSão PauloMato Grosso do SulEspírito Santo/BahiaMaranhãoSão PauloMato Grosso do SulEspírito Santo/BahiaMaranhãoSão PauloMato Grosso do SulEspírito Santo/BahiaMaranhãoSão PauloMato Grosso do SulEspírito Santo/BahiaMaranhão
número total número total número total número total número total número total número total número total número total número total número total número total número total número total número total número total número total número total número total número total

IUCN – criticamente em perigo (CR)

0

0

6

Não houve monitoramento

2

0

4

Não houve monitoramento

0

0

2

1

2

0

2

0

1

0

0

2

IUCN – em perigo (EN)

0

0

13

Não houve monitoramento

4

0

6

Não houve monitoramento

1

0

6

4

2

0

12

3

2

0

3

2

IUCN – vulneráveis (VU)

0

6

32

Não houve monitoramento

10

7

23

Não houve monitoramento

8

5

21

16

6

6

29

9

6

10

6

9

ICMBio³ – CR

0

0

3

Não houve monitoramento

0

0

2

Não houve monitoramento

0

0

1

2

1

0

1

0

0

0

0

0

ICMBio – EN

0

0

10

Não houve monitoramento

6

0

6

Não houve monitoramento

1

0

4

0

3

0

11

1

2

0

2

1

ICMBio – VU

0

8

26

Não houve monitoramento

12

12

17

Não houve monitoramento

11

9

20

22

6

9

19

7

5

8

6

14

  1. IUCN: sigla em inglês para União Internacional para a Conservação da Natureza.
  2. As categorias “pouco preocupantes” ou “quase ameaçadas” não são consideradas por não trazerem espécies efetivamente ameaçadas, além de serem pouco representativas.
  3. ICMBio: Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade.
  4. Os dados de 2024 foram atualizados conforme as classificações de nível de risco de extinção mais recentes da IUCN e ICMBio.

Número total de espécies encontradas nos monitoramentos, por tipo

20202021202220232024
São PauloMato Grosso do SulEspírito Santo/BahiaMaranhãoSão PauloMato Grosso do SulEspírito Santo/BahiaMaranhãoSão PauloMato Grosso do SulEspírito Santo/BahiaMaranhãoSão PauloMato Grosso do SulEspírito Santo/BahiaMaranhãoSão PauloMato Grosso do SulEspírito Santo/BahiaMaranhão
número total número total número total número total número total número total número total número total número total número total número total número total número total número total número total número total número total número total número total número total

Anfíbios

18

15

19

Não houve monitoramento

24

16

22

Não houve monitoramento

Não houve monitoramento

17

Não houve monitoramento

Não houve monitoramento

13

15

Não houve monitoramento

9

15

7

18

14

Aves

1

94

296

Não houve monitoramento

272

212

276

Não houve monitoramento

263

171

271

334

265

98

273

212

192

167

262

241

Mamíferos

9

31

25

Não houve monitoramento

45

30

22

Não houve monitoramento

33

31

32

33

24

24

28

25

32

24

28

34

Plantas

0

168

523

Não houve monitoramento

225

62

524

Não houve monitoramento

251

Não houve monitoramento

256

364

56

Não houve monitoramento

274

293

Não houve monitoramento

136

375

151

Répteis

0

15

3

Não houve monitoramento

2

9

3

Não houve monitoramento

Não houve monitoramento

13

Não houve monitoramento

Não houve monitoramento

2

3

Não houve monitoramento

5

3

4

2

6

Total

2

323

866

Não houve monitoramento

568

329

847

Não houve monitoramento

547

232

559

731

360

140

575

544

242

338

685

446