contexto

Gestão hídrica nas operações industriais 

Nas fábricas de celulose e papel, a água é utilizada como o principal veículo de transporte da celulose e do papel entre os diversos equipamentos que constituem cada etapa do processo produtivo. As fábricas captam apenas cerca de 20% de toda a água utilizada na indústria, uma vez que possuem um nível de reúso de 80%. Como exemplo, se uma gota d'água fosse acompanhada desde a sua captação, seria possível constatar que ela circula aproximadamente 4,5 vezes em diversos processos até ser enviada para o tratamento de efluentes e devolvida ao corpo hídrico seguindo todos os padrões de qualidade brasileiros e internacionais. Assim, devolvemos ao rio ou mar cerca de 85% do volume que captamos; pouco mais de 14% do restante evapora durante o processo produtivo e, portanto, volta ao meio ambiente; e menos de 1% fica retido em nosso produto final.   

O sistema de reúso ocorre em função de uma série de reaproveitamentos internos de água industrial, entre eles água de resfriamento, água quente, condensados (vapor e licor), filtrados do branqueamento, água branca das máquinas secadoras e de papel e de recirculações internas na própria estação de tratamento de água. A empresa opera dentro dos limites de referência das melhores práticas internacionais, como o Integrated Pollution Prevention and Control (IPPC) e a International Finance Corporation (IFC), que estipulam limites variando de um mínimo de 25 m³/tsa a 50 m³/tsa.

Em 2020, a Suzano divulgou seus Compromissos para Renovar a Vida, que incluem uma meta sobre uso de água: redução da captação específica de água em 15% até 2030. A partir da divulgação desse compromisso, a empresa definiu uma governança para a gestão do tema. Contamos com o Grupo de Trabalho de Meio Ambiente Industrial (GTMAI), que avalia os resultados mensalmente. Cada operação industrial monitora o indicador de captação específica diariamente com as lideranças industriais. Os resultados são divulgados nas reuniões mensais de resultados gerenciais para todos(as) os (as) líderes de cada unidade de negócio (Celulose, Papel e Embalagens e Bens de Consumo) e para todos(as) os (as) colaboradores(as) das unidades industriais, a fim de que se engajem no tema.

O tema de gestão de recursos hídricos é material para a Suzano, e sua gestão prevê uma análise de risco e cenários para mitigação de impactos causados pelo uso da água nas operações industriais. Em 2023, atualizamos a análise de estresse hídrico para as unidades industriais utilizando o Aqueduct Water Risk Analysis, que apontou que a maioria das unidades industriais da empresa está localizada em cidades com baixo e/ou médio-baixo estresse hídrico (inferior a 20%). A unidade de Aracruz (ES) manteve-se classificada como uma área considerada de nível médio-alto de estresse hídrico (entre 20% e 40%) e a unidade de Mogi das Cruzes (SP) também ficou classificada nessa categoria. Já as unidades de Suzano (SP) e Rio Verde (SP), que haviam sido classificadas como alto nível de estresse hídrico (entre 40% e 80%), foram reclassificadas para médio-alto. A única unidade classificada em área com alto nível de estresse hídrico foi Maracanaú (CE), uma unidade de conversão de tissue que utiliza água apenas nas áreas administrativas. 

O mapeamento de riscos internos que fizemos aponta que as unidades localizadas em Aracruz (ES), Jacareí (SP) e Mucuri (BA) são as mais afetadas historicamente por períodos de escassez hídrica. Assim, seguimos investindo em tecnologias que reduzam a captação e, portanto, aumentem a nossa resiliência em cenários de estresse hídrico. Em virtude do cenário em Mucuri, a empresa tomou a decisão estratégica de adquirir uma Pequena Central Hidrelétrica (PCH) e de construir uma nova Estação de Tratamento de Efluentes na Unidade Mucuri. Além disso, desenvolvemos o projeto Nascentes do Mucuri, que incentiva a proteção das nascentes do Rio Mucuri e de áreas no seu entorno, promovendo a perenidade desse recurso hídrico tão valioso para a manutenção dos serviços ecossistêmicos no município e na região. Com a implementação de todas essas ações preventivas e de adequação às unidades industriais da Suzano, não houve nenhum episódio de redução ou paralisação da produção em razão da ausência de recursos hídricos.

A participação da Suzano nos comitês de bacias hidrográficas onde suas unidades industriais estão instaladas é considerada como estratégica e tem o objetivo de manter suas operações alinhadas com os planos de gestão de cada bacia, contribuindo para a geração de resultados positivos a todos os stakeholders. Nesse sentido, através das equipes locais e da liderança, a empresa participa dos seguintes comitês: Comitê da Bacia Hidrográfica do Alto Tietê; Comitê de Bacia Hidrográfica Rio Doce (CBH-Doce); Comitê de Bacia Hidrográfica Litoral Centro Norte; Comitê de Bacias do Rio Paraíba do Sul (Ceivap); Comitê das Bacias do Piracicaba, Capivari e Jundiaí (CPJ); e Comitê de Crises da Agência Nacional de Águas e Saneamento (ANA) para o Rio Tocantins.

Entre os resultados já alcançados, a Suzano colaborou ativamente para a definição das vazões mínimas de efluentes que podem ser praticadas na Bacia do Rio Paraíba do Sul, com o objetivo de garantir níveis mínimos de reserva. A empresa também contribuiu na definição das regras operativas das Usinas Hidrelétricas (UHEs) da Bacia do Rio Tocantins, que visam maximizar o estoque de água no reservatório da UHE Serra da Mesa, o maior estoque de água do mundo em termos de capacidade. O estoque de água nesse reservatório aumentará a resiliência da bacia em períodos longos de estiagem. 

Em 2023, a captação total de água pela Suzano ficou em linha com o volume reportado em 2022. Tivemos um aumento de 1,5% na captação absoluta, decorrente principalmente da unidade de Aracruz, que utilizou mais água do reservatório, dado que a precipitação acumulada foi inferior à média histórica. Atingimos uma captação específica de 26,6 m³/t, acumulando uma redução de 11% desde 2018. Tal resultado representa um atingimento de 71% do nosso Compromisso para Renovar a Vida, ou seja, 3,2 m³/t de redução nas captações industriais. Considerando os valores específicos, o consumo específico de água no período reportado foi de 7,0 m³/t, 27%  maior que o consumo específico de 2022 (5,5 m³/t) e atendendo à meta estabelecida para o consumo de água de até 7,0 m³/t. Tivemos um ano desafiador com relação à sujidade presente na madeira e, por isso, abrimos mais os nossos circuitos e recirculamos menos água.


Gestão hídrica nas operações florestais 

As florestas são infraestruturas naturais vitais para o abastecimento de água doce, e o seu manejo pode fornecer “soluções baseadas na natureza” para os desafios sociais relacionados à água. A Suzano reconhece a importância da água como recurso vital para o equilíbrio dos ecossistemas e para a própria perenidade de seu negócio, tendo o compromisso de garantir a disponibilidade e o acesso à água de qualidade para os (as) diferentes usuários(as) das bacias hidrográficas em que opera, por meio de: 

  • Proteção de rios e nascentes; 
  • Monitoramento da qualidade e quantidade da água;
  • Análise de riscos e mitigação de impactos decorrentes de suas operações; 
  • Gestão e controle da captação de água pela operação florestal; 
  • Restauração ecológica de ambientes degradados; 
  • Conscientização e educação ambiental de colaboradores(as) e comunidades vizinhas. 

Nesse sentido, em relação à gestão da água, são estabelecidas diretrizes para monitorar os recursos hídricos, permitindo avaliar a qualidade e a disponibilidade de água nos corpos d'água, influenciados pelo manejo florestal da Suzano, bem como nortear as tomadas de decisões, como a melhoria e adequação do manejo florestal e o atendimento aos direcionadores estabelecidos pela companhia. Dessa forma, o manejo florestal adequado promove diversos serviços ecossistêmicos, entre eles o de regulação hídrica e regulação da qualidade da água, que beneficiam não somente a produção florestal, como também o abastecimento de água de qualidade aos (às) diferentes usuários(as) das bacias em que operamos. 

Atualmente, são consideradas na gestão da água na floresta demandas associadas à legislação vigente e/ou condicionantes das licenças ambientais; requisitos de certificações florestais; acordos internacionais [como Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS); Década da Restauração da ONU; e Iniciativa 20x20]; acordos setoriais e multilaterais [como fóruns florestais e a Indústria Brasileira de Árvores (Ibá)]; parcerias com universidades [Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, da Universidade de São Paulo (Esalq/USP)], empresas (P&G e Sonoco), governo [Instituto Estadual de Florestas (IEF)] e ONGs [The Nature Conservancy (TNC) e Instituto Terra]; demandas de partes interessadas (como sobreposição pelo uso da água) e plataformas globais de divulgação da gestão sobre o impacto [CDP, Dow Jones Sustainability Index (DJSI), Global Reporting Initiative (GRI) e WaterFootprint, entre outras]. 


Gestão da Suzano e compromissos assumidos 

O eucalipto é a principal matéria-prima do processo produtivo da Suzano, o qual consome água e gás carbônico, realiza fotossíntese e devolve água e oxigênio para a atmosfera, tendo um ciclo produtivo de seis a sete anos.

Em relação ao uso da água, as operações florestais possuem uma dinâmica de uso com perfil itinerante e sazonal, diretamente influenciado pela dinâmica de plantio e transporte. O molhamento das mudas é necessário apenas nos primeiros dias de implantação do eucalipto. Após esse período, o uso da água somente se faz necessário para umectação das vias próximas às comunidades e moradores(as) vizinhos(as) para o controle da poeira no momento de transporte da madeira, ou seja, após seis a sete anos do seu plantio.

A captação e o uso de água pela silvicultura, colheita e logística são indicados pelo planejamento florestal, o qual considera a regulamentação estabelecida pelo órgão público estadual e o uso compartilhado da água pelas comunidades vizinhas. Sendo assim, dependendo da disponibilidade hídrica de cada recurso e do volume necessário para os (as) demais usuários(as), é estabelecida a quantidade de água a ser utilizada na operação. A captação de água superficial é realizada em pontos outorgados ou cadastrados junto aos órgãos estaduais responsáveis, respeitando a localização, as condicionantes e limites estabelecidos (volume e/ou periodicidade de captação) e as demais determinações legais referentes à captação e utilização de água. Todos os pontos de captação autorizados são identificados em uma base cadastral interna de georreferenciamento e disponibilizados para as áreas operacionais por meio de mapas.

O uso de água pela operação florestal é monitorado pela área de Meio Ambiente Florestal, que verifica a licença emitida pelo órgão ambiental, a quantidade permitida de retirada de água e o volume retirado pela operação em cada local, com sua localização geográfica, o que agiliza a identificação, o controle e a correção de eventuais desvios. A base florestal da Suzano encontra-se distribuída em diversas bacias hidrográficas de relevância no Brasil, as quais possuem distintos recursos ambientais, usos, ocupações e demandas pelo uso da água. Para garantir a conformidade legal ambiental, assegurar o conhecimento e cumprimento da legislação aplicável às operações florestais, prevenindo penalidade jurídicas, mitigando impactos ambientais e evitando danos à imagem da empresa, é necessário realizar a identificação, análise, mapeamento e avaliação de todas as legislações e outros requisitos aplicáveis ao negócio florestal. Através do sistema de atendimento Legal (âmbito), as legislações são mapeadas em forma de obrigações, e são direcionadas para os responsáveis das áreas operacionais analisarem e evidenciarem o cumprimento do requisito legal. Através de acompanhamento e verificação mensal, bem como de auditorias internas anuais, é possível acompanhar o andamento dos atendimentos e ações a serem tomadas para o cumprimento, dessa forma, garantimos uma gestão responsável e transparente das nossas atividades florestais. 

Diante dessa diversidade, a Suzano busca ampliar o uso eficiente da água na floresta e ser hidrossolidária sobre esse recurso. Nesse contexto, no começo de 2020 a empresa assumiu como um dos Compromissos para Renovar a Vida “aumentar a disponibilidade hídrica em 100% das bacias hidrográficas críticas até 2030”. As bacias hidrográficas críticas são aquelas sujeitas à falta de disponibilidade de água em razão de características naturais, tais como clima e tipo de solo, e do tipo de uso da terra. Foram mapeadas bacias críticas em todas as unidades florestais da Suzano, considerando-se os aspectos hídricos, climáticos, estratégicos e sociais locais. A empresa está concentrando esforços em bacias hidrográficas com ocupação significativa pelas suas operações (igual ou superior a 30%) para que as práticas adotadas pelo manejo florestal possam ter efeito e gerem os melhores resultados na disponibilidade hídrica das bacias. 

Para aplicar as ações técnicas de manejo na floresta, bem como compreender a oferta/demanda de água nas bacias hidrográficas, a Suzano conta com uma robusta rede de monitoramento ambiental. Em 1990, iniciou o Projeto Microbacias e, atualmente, conta com 14 microbacias hidrográficas experimentais equipadas com sensores para computar o balanço hídrico e ampliar a compreensão das relações e dos efeitos do manejo florestal em locais com representatividade do modelo de produção da Suzano, em todas as unidades florestais da empresa.

A companhia possui uma rede de 73 estações meteorológicas próprias, que se somam a 95 estações públicas distribuídas em sua base florestal para avaliar os efeitos do clima sobre a produtividade das florestas e a oferta de água nas bacias hidrográficas. Adicionalmente, conta com uma rede de seis torres de fluxo, equipadas com instrumentos que realizam o balanço de água e carbono em altíssima frequência de monitoramento. 

A Suzano possui também uma parceria de mais de dez anos com o Programa Cooperativo sobre Monitoramento Ambiental em Microbacias Hidrográficas (Promab), coordenado pelo Laboratório de Hidrologia Florestal do Departamento de Ciências Florestais da Esalq/USP. Esse programa cooperativo entre empresas do setor e universidade tem um importante papel de gerar conhecimento sobre as melhores práticas de manejo, trazer transparência sobre o negócio através de inúmeras publicações científicas e fomentar pesquisas futuras para o desenvolvimento e a sustentabilidade desse tema.

Como política interna, a Suzano tem uma Matriz de Gestão dos Aspectos e Impactos Ambientais, que identifica as atividades de manejo florestal que podem impactar a qualidade e a disponibilidade de água e estabelece medidas de controle. Assim, são realizados monitoramentos periódicos para avaliação da qualidade e disponibilidade hídrica nas unidades da companhia, onde pontos de amostragem foram estrategicamente plotados (representativos do modelo de produção e cobertura) para estabelecer uma possível relação entre as áreas de plantio/colheita de eucalipto da empresa e as condições dos recursos hídricos (vazão e qualidade da água, chuva e resultados laboratoriais) localizados na bacia hidrográfica em que a Suzano opera. 


Gestão e identificação de riscos e oportunidades

O uso de água pelas atividades operacionais é regulamentado pelo órgão público estadual que estabelece a quantidade de água máxima a ser utilizada pela empresa. As captações irregulares, ou seja, em locais sem autorização do órgão ou com volume diário acima do permitido, implicam riscos ambientais, podendo afetar a disponibilidade de água, contaminar o solo ou a água e ocasionar riscos legais, com responsabilidades administrativas ou criminais. Os riscos associados ao consumo de água são a redução da vazão à jusante, erosão e assoreamento, contaminação em razão do descarte de efluentes e aplicação de multas nas esferas estaduais e federais devido a infrações à legislação relacionadas aos recursos hídricos. 


Nas tabelas abaixo estão disponíveis os seguintes dados:

  • Captação de água por fonte nas operações industriais;
  • Captação de água por fonte nas operações florestais;
  • Consumo de água nas operações industriais;
  • Consumo de água nas operações florestais;
  • Número total de bacias hidrográficas em que há monitoramento da qualidade e disponibilidade de recursos hídricos nas operações florestais;
  • Número total de bacias hidrográficas em que há monitoramento da qualidade e disponibilidade de recursos hídricos nas operações industriais.

Captação de água por fonte nas operações industriais¹

2020202120222023
Total de água captadaTotal de água captada em áreas de estresse hídricoPorcentagem de água captada em áreas de estresse hídricoTotal de água captadaTotal de água captada em áreas de estresse hídricoPorcentagem de água captada em áreas de estresse hídricoTotal de água captadaTotal de água captada em áreas de estresse hídricoPorcentagem de água captada em áreas de estresse hídricoTotal de água captadaTotal de água captada em áreas de estresse hídrico³Porcentagem de água captada em áreas de estresse hídrico
% % % %

Águas superficiais, incluindo áreas úmidas, rios e lagos

312.706.547,20

29.406.242,20

9,40%

322.378.551,40

28.965.102,50

9,00%

315.491.634,10

28.790.518,90

9,10%

316.641.967,48

0,00

0,00%

Águas subterrâneas/lençóis freáticos

1.404.884,20

0,00

0,00%

1.389.042,80

0,00

0,00%

1.307.292,80

0,00

0,00%

1.315.302,06

0,00

0,00%

Água pluvial

767.032,40

0,00

0,00%

270.809,20

0,00

0,00%

221.394,00

0,00

0,00%

286.055,14

0,00

0,00%

Água de terceiros(as)²

n/d

n/d

n/d

n/d

n/d

n/d

n/d

n/d

n/d

4.596,00

1.597,00

34,70%

Total

314.878.463,80

29.406.242,20

9,30%

324.038.403,40

28.965.102,50

8,90%

317.020.320,90

28.790.518,90

9,10%

318.247.920,69

1.597,00

0,00%

  1. Toda água é captada de fontes doces (≤ 1.000 mg/L de sólidos dissolvidos totais). Não há captação de fontes de água do mar e água produzida. A categoria “Total de água captada” inclui o total de captação em áreas de estresse hídrico.
  2. As unidades de Maracanaú (CE) e Cachoeiro de Itapemirim (ES) utilizam água apenas para as atividades administrativas, proveniente da concessionária de água do município. Dessa forma, em 2023 passamos a reportar a água usada por essas unidades nesta categoria. Nos anos anteriores, esses dados foram reportados em águas superficiais. 
  3. Até 2022, a cidade de Suzano (SP) foi classificada como área de estresse hídrico pelo Aqueduct Water Risk Analysis. Portanto, os valores das unidades de Suzano e Rio Verde foram enquadrados nessa categoria de 2020 a 2022. Em 2023, foi feita uma revisão, e apenas Maracanaú foi classificada em área de estresse hídrico pela mesma ferramenta.

Captação de água por fonte nas operações florestais¹

202020212022²2023
Total de água captadaTotal de água captada em áreas de estresse hídricoPorcentagem de água captada em áreas de estresse hídricoTotal de água captadaTotal de água captada em áreas de estresse hídricoPorcentagem de água captada em áreas de estresse hídricoTotal de água captadaTotal de água captada em áreas de estresse hídricoPorcentagem de água captada em áreas de estresse hídricoTotal de água captadaTotal de água captada em áreas de estresse hídricoPorcentagem de água captada em áreas de estresse hídrico
% % % %

Águas superficiais, incluindo áreas úmidas, rios e lagos

1.506.967,68

n/d

n/d

1.499.520,94

0,00

0,00%

1.171.062,73

2.134,69

0,14%

1.409.352,07

0,00

0,00%

Águas subterrâneas/lençóis freáticos

299.893,36

n/d

n/d

141.445,05

0,00

0,00%

145.135,00

0,00

0,00%

187.183,60

0,00

0,00%

Água pluvial

0,00

n/d

n/d

0,00

0,00

0,00%

0,00

0,00

0,00%

0,00

0,00

0,00%

Total

1.806.861,04

n/d

n/d

1.640.965,99

0,00

0,00%

1.316.197,73

2.134,69

0,13%

1.596.535,67

0,00

0,00%

  1. Para a identificação das áreas de estresse hídrico, foi adotada a ferramenta Aqueduct Water Risk Analysis. Toda água é captada de fontes doces (≤ 1.000 mg/L de sólidos dissolvidos totais). Não há captação de fontes de água do mar, água produzida e água de terceiros. A categoria “Total de água captada” inclui o total de captação em áreas de estresse hídrico.
  2. Os dados de 2022 foram revisados (GRI 2-4). 

Consumo¹ de água nas operações industriais

2020202120222023

Total (m³)

65.801.937,10

71.034.801,50

62.182.731,60

64.787.262,89

Específico (m³/t)

6,30

6,30

5,50

6,02

Em áreas de estresse hídrico (m³)²

6.102.257,40

5.717.193,90

6.025.018,60

599,80

  1. O consumo de água é entendido como sendo a diferença entre a quantidade de água captada nas unidades e a quantidade de água devolvida ao meio ambiente dentro dos parâmetros ambientais da legislação vigente (efluente tratado) e as perdas (evaporação e incorporação ao produto).
  2. Até 2022, a cidade de Suzano (SP) foi classificada como área de estresse hídrico pelo Aqueduct Water Risk Analysis. Portanto, os valores das unidades de Suzano e Rio Verde foram enquadrados nessa categoria de 2020 a 2022. Em 2023, foi feita uma revisão, e apenas Maracanaú (CE) foi classificada em área de estresse hídrico pela mesma ferramenta.

Consumo de água nas operações florestais¹

2020202120222023

Total

1.806.861,04

1.640.965,99

1.651.233,91

1.596.535,67

Em áreas de estresse hídrico²

N/D

0,00

2.134,69

0,00

  1. Nas operações florestais da Suzano, o consumo de água é considerado igual à captação de água.
  2. A análise de captação e consumo de água em áreas de estresse hídrico começou a ser realizada em 2021, com base na ferramenta Aqueduct Water Risk Analysis.

Número total de bacias hidrográficas em que há monitoramento da qualidade e disponibilidade de recursos hídricos nas operações florestais

2020202120222023
número total número total número total número total

Total

53

65

76

85

Número total de bacias hidrográficas em que há monitoramento da qualidade e disponibilidade de recursos hídricos nas operações industriais¹

2020202120222023
número total número total número total número total

Total

n/d

n/d

n/d

10

  1. Consideram-se bacias hidrográficas que estão inseridas nas nossas operações industriais. As unidades de Mogi das Cruzes (SP), Rio Verde (SP) e Suzano (SP) estão localizadas na mesma bacia.