contexto

Gestão hídrica nas operações industriais

Governança do tema  

Em 2020, a Suzano divulgou seus Compromissos para Renovar a Vida (CPRVs), que incluem uma meta sobre uso de água: redução da captação específica de água em 15% até 2030. A partir da divulgação desse compromisso, a empresa definiu uma governança para a gestão do tema: foram estabelecidas metas anuais para cada unidade industrial, e os resultados são acompanhados nas unidades de negócio.

A companhia conta, ainda, com o Grupo de Trabalho de Meio Ambiente Industrial (GTMAI), que avalia os resultados mensalmente. Cada operação industrial monitora os indicadores de gestão hídrica semanalmente com a Diretoria e a Gerência Industrial. Os resultados são divulgados nas reuniões mensais de resultados para todos os colaboradores e colaboradoras da unidade, a fim de que se engajem no tema. Em algumas das operações industriais, foram definidas metas por setor de consumo (um limite de consumo para cada etapa do processo produtivo). O desempenho setorial é monitorado nas reuniões de produção de rotina.


Riscos de gestão de água associados à captação, ao consumo e ao descarte de água

O tema de gestão de recursos hídricos é material para a Suzano, e sua gestão prevê uma análise de risco e cenários para mitigação de impactos causados pelo uso da água nas operações industriais. De acordo com a ferramenta Aqueduct Water Risk Analysis, a maioria das unidades da companhia está localizada em cidades com baixo estresse hídrico (inferior a 10%), como as unidades de Aracruz (ES), Cachoeiro de Itapemirim (ES), Imperatriz (MA), Jacareí (SP), Limeira (SP), Mucuri (BA) e Três Lagoas (MS). A unidade de Belém (PA) está localizada em uma área de médio-baixo estresse hídrico (entre 10% e 20%), enquanto as unidades de Mogi das Cruzes (SP), Ribas do Rio Pardo (MS), Rio Verde (SP) e Suzano (SP) estão localizadas em uma área considerada com estresse hídrico médio-alto (entre 20% e 40%).

A única unidade localizada em área com alto nível de estresse hídrico (entre 40% e 80%) está instalada na cidade de Maracanaú (CE), principalmente em razão do alto índice de urbanização, uma vez que a cidade fica próxima ao município de Fortaleza (CE). No entanto, o volume de retirada de água pela unidade de conversão de tissue é consideravelmente reduzido, não gerando impacto relacionado a outros tipos de uso da água e não colocando em risco a continuidade da operação.

Historicamente, as unidades localizadas em Aracruz, Jacareí e Mucuri foram as mais atingidas por riscos climáticos que afetaram a disponibilidade hídrica. Isso levou a uma revisão das ações estratégicas para a mitigação de eventuais problemas de captação de água e, como resultado, a Suzano busca sensibilizar seus parceiros para esse tema e conquistar resultados positivos para o meio ambiente, considerando que a solução, principalmente da crise hídrica, passa por diversas frentes de ação, desde o uso e gestão eficiente dos recursos naturais até o uso racional e práticas de mitigação de potenciais riscos.  

Nesse contexto, a participação da Suzano nos comitês de bacias hidrográficas onde suas unidades industriais estão instaladas é considerada estratégica e tem o objetivo de manter suas operações alinhadas com os planos de gestão de cada bacia, contribuindo para a geração de resultados positivos a todos os stakeholders.

Nesse sentido, através das equipes locais e da liderança, a companhia participa dos seguintes comitês: Comitê da Bacia Hidrográfica do Alto Tietê; Comitê de Bacia Hidrográfica Rio Doce (CBH-Doce); Comitê de Bacia Hidrográfica Litoral Centro Norte; Comitê de Bacias do Rio Paraíba do Sul (Ceivap); Comitê das Bacias do Piracicaba, Capivari e Jundiaí (CPCJ); Comitê da Bacia do Rio Pardo – (CBH Pardo), Comitê de Bacia Hidrográfica do Rio Tocantins; e Comitê de Crises da Agência Nacional de Águas e Saneamento (ANA).

Entre os resultados já alcançados, a Suzano colaborou ativamente para a definição das vazões mínimas defluentes que podem ser praticadas na Bacia do Rio Paraíba do Sul, com o objetivo de garantir níveis mínimos de reserva. A empresa também contribuiu na definição das regras operativas das usinas hidrelétricas (UHEs) da Bacia do Rio Tocantins, que visam maximizar o estoque de água no reservatório da UHE Serra da Mesa, o maior estoque de água do mundo em termos de capacidade.

O estoque de água nesse reservatório aumentará a resiliência da bacia em períodos longos de estiagem. Com a implementação de todas essas ações preventivas e de adequação nas unidades industriais da Suzano, não houve episódio de redução ou paralisação da produção em razão de ausência de recursos hídricos.


Desempenho em 2024

Em 2024, a captação total de água pela Suzano foi de 347.649.940,3 metros cúbicos, em linha com o volume esperado em razão da partida da nova unidade de Ribas do Rio Pardo, representando um aumento na captação absoluta de apenas 7,6%. Em contrapartida, tivemos redução de 2% no nosso resultado de captação específica (m³/t). Isso significa dizer que captamos menos água por tonelada de produto produzido. Corroborando com o resultado positivo de 2024, nosso consumo específico de água no período foi de 6,58 m³/t, 2% acima em relação a 2023.

As unidades industriais da Suzano operam como reservatórios sustentáveis de água. O termo “reservatório sustentável” refere-se à capacidade de recirculação no processo produtivo, no qual cerca de 85% da água captada é reutilizada e devolvida ao meio ambiente como efluente tratado. Essa recirculação ocorre em razão de uma série de reaproveitamentos internos de água industrial, entre eles águas de resfriamento, água quente, condensados (vapor e licor), filtrados do branqueamento, água branca das máquinas secadoras e de recirculações internas na própria estação de tratamento de água.

A empresa opera dentro dos limites de referência das melhores práticas internacionais, como o Integrated Pollution Prevention and Control (IPPC) e o International Finance Corportation (IFC), que estipulam limites variando de um mínimo de 25 m³/tsa a 50 m³/tsa.


Gestão hídrica nas operações florestais  

As florestas são infraestruturas naturais vitais para o abastecimento de água doce, e o seu manejo pode fornecer soluções baseadas na natureza para os desafios sociais relacionados à água. A Suzano reconhece a água como um recurso vital para o equilíbrio dos ecossistemas e a sustentabilidade de seus negócios, comprometendo-se a garantir a disponibilidade e o acesso à água de qualidade para os diversos usuários das bacias hidrográficas onde atua, por meio de:

  • Proteção de rios e nascentes;
  • Monitoramento da qualidade e da quantidade de água;
  • Análise de riscos e mitigação de impactos decorrentes de suas operações;
  • Gestão e controle da captação de água pela operação florestal;
  • Restauração ecológica de ambientes degradados;
  • Conscientização e educação ambiental de colaboradores, colaboradoras e comunidades vizinhas.  

Nesse sentido, em relação à gestão da água, são estabelecidas diretrizes para monitorar os recursos hídricos, permitindo avaliar a qualidade e a disponibilidade de água nos corpos d’água, influenciados pelo manejo florestal da Suzano, bem como nortear as tomadas de decisões, como a melhoria e adequação do manejo florestal e o atendimento aos direcionadores estabelecidos pela companhia.

Dessa forma, o manejo florestal adequado promove diversos serviços ecossistêmicos, entre eles o de regulação hídrica e manutenção da qualidade da água, que beneficiam não somente a produção florestal, como também o abastecimento de água de qualidade aos diferentes usuários das bacias hidrográficas em que atuamos.  

Atualmente, são consideradas na gestão da água na floresta demandas associadas à legislação vigente e/ou condicionantes das licenças ambientais; requisitos de certificações florestais; acordos internacionais [como Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), Década da Restauração da ONU e Iniciativa 20x20]; acordos setoriais e multilaterais [como fóruns florestais e Indústria Brasileira de Árvores (Ibá)]; parcerias com universidades [Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, da Universidade de São Paulo (Esalq/USP)], empresas (P&G, SONOCO), governo (IEF) e ONGs [The Nature Conservancy (TNC) e Instituto Terra]; demandas de partes interessadas (como sobreposição pelo uso da água); e plataformas globais de divulgação da gestão sobre o impacto [CDP, Dow Jones Sustainability Index (DJSI), Global Report Initiative (GRI), WaterFootprint, entre outros].


Gestão da Suzano e compromissos assumidos  

O eucalipto é a principal matéria-prima do processo produtivo da Suzano, o qual consome água e gás carbônico, realiza fotossíntese e devolve água e oxigênio para a atmosfera, tendo um ciclo produtivo de seis a sete anos.

Em relação ao uso da água, as operações florestais possuem uma dinâmica de uso com perfil itinerante e sazonal, diretamente influenciando a dinâmica de plantio e transporte. O molhamento das mudas é necessário apenas nos primeiros dias de implantação do eucalipto. Após esse período, o uso da água somente se faz necessário para umectação das vias próximas às comunidades e aos moradores e moradoras vizinhos para o controle da poeira no momento de transporte da madeira, ou seja, após seis a sete anos do seu plantio.

A captação e o uso da água pela silvicultura, colheita e logística são indicados pelo planejamento florestal, o qual considera a regulamentação estabelecida pelo órgão público estadual e o uso compartilhado da água pelas comunidades vizinhas. Sendo assim, dependendo da disponibilidade hídrica de cada recurso e do volume necessário para os demais usuários, é estabelecida a quantidade de água a ser utilizada na operação.  

O uso da água pela operação florestal é monitorado pela área de Meio Ambiente Florestal, a qual verifica a licença emitida pelo órgão ambiental, a quantidade permitida de retirada de água e o volume retirado pela operação em cada local, com sua localização geográfica, o que agiliza a identificação, o controle e a correção de eventuais desvios. A base florestal da Suzano encontra-se distribuída em diversas bacias hidrográficas de relevância no Brasil, as quais possuem distintos recursos, ambientes, usos, ocupações e demandas pelo uso da água.  

Diante dessa diversidade, a companhia busca ampliar o uso eficiente da água na floresta e ser hidrossolidária. Nesse contexto, no começo de 2020 a empresa assumiu como um dos seus CPRVs “aumentar a disponibilidade hídrica em 100% das bacias hidrográficas críticas até 2030”. As bacias hidrográficas críticas são aquelas sujeitas à falta de disponibilidade de água em razão de características naturais, tais como clima e tipo de solo, e tipo de uso da terra. Foram mapeadas bacias críticas em todas as unidades florestais da Suzano, considerando os aspectos hídricos, climáticos, estratégicos e sociais locais.

A empresa está concentrando esforços em bacias hidrográficas com ocupação significativa pelas suas operações (igual ou superior a 30%), para que as práticas adotadas pelo manejo florestal possam ter efeito e gerem os melhores resultados na disponibilidade hídrica das bacias.  

Para aplicar as ações técnicas de manejo na floresta, bem como compreender a oferta/demanda de água nas bacias hidrográficas, a Suzano conta com uma robusta rede de monitoramento ambiental. Em 1990, iniciou o Projeto Microbacias e, atualmente, conta com 15 microbacias hidrográficas experimentais equipadas com sensores para computar o balanço hídrico e ampliar a compreensão das relações e dos efeitos do manejo florestal em locais com representatividade do modelo de produção da Suzano, em todas as unidades florestais da empresa.

A companhia possui uma rede de 72 estações meteorológicas próprias, que se somam a 95 estações públicas distribuídas em sua base florestal, para avaliar os efeitos do clima sobre a produtividade das florestas e a oferta de água nas bacias hidrográficas. Adicionalmente, conta com uma rede de seis torres de fluxo, equipadas com instrumentos que realizam o balanço de água e carbono em altíssima frequência de monitoramento.  

A Suzano possui também uma parceria de mais de dez anos com o Programa Cooperativo sobre Monitoramento Ambiental em Microbacias Hidrográficas (Promab), coordenado pelo Laboratório de Hidrologia Florestal do Departamento de Ciências Florestais da Esalq/USP. Esse programa entre empresas do setor e a universidade tem um importante papel de gerar conhecimento sobre as melhores práticas de manejo, trazer transparência sobre o negócio através de inúmeras publicações científicas e fomentar pesquisas futuras para o desenvolvimento e a sustentabilidade do tema.

Como política interna, a companhia possui uma Matriz de Gestão dos Aspectos e Impactos Ambientais, que identifica as atividades do manejo florestal que podem impactar a qualidade e a disponibilidade de água e estabelece medidas de controle. Assim, são realizados monitoramentos periódicos para avaliação da qualidade e disponibilidade hídrica nas unidades da Suzano, onde pontos de amostragem foram estrategicamente plotados (representativos do modelo de produção e cobertura) para estabelecer uma possível relação entre as áreas de plantio/colheita de eucalipto da empresa e as condições dos recursos hídricos (vazão e qualidade da água, chuva e resultados laboratoriais) localizados na bacia hidrográfica em que a Suzano opera.


Gestão e identificação de riscos e oportunidades  

O uso de água pelas atividades operacionais é regulamentado por órgão público estadual, que estabelece a quantidade máxima de água a ser utilizada pela empresa. As captações irregulares, ou seja, em locais sem autorização do órgão ou com volume diário acima do permitido, implicam riscos ambientais, podendo afetar a disponibilidade de água, contaminar o solo ou a água e ocasionar riscos legais, com responsabilidades administrativas ou criminais.

Os riscos associados ao consumo de água são a redução da vazão à jusante, erosão e assoreamento, contaminação por causa de descarte de efluentes e aplicação de multas nas esferas estaduais e federais em razão de infrações à legislação relacionadas aos recursos hídricos.


Nas tabelas abaixo estão disponíveis os seguintes dados:

  • Captação de água por fonte nas operações industriais;
  • Captação de água por fonte nas operações florestais;
  • Consumo de água nas operações industriais;
  • Consumo de água nas operações florestais;
  • Número total de bacias hidrográficas em que há monitoramento da qualidade e disponibilidade de recursos hídricos nas operações florestais;
  • Número total de bacias hidrográficas em que há operações industriais.

Captação de água por fonte nas operações industriais¹

2020202120222023³2024
Total de água captadaTotal de água captada em áreas de estresse hídricoPorcentagem de água captada em áreas de estresse hídricoTotal de água captadaTotal de água captada em áreas de estresse hídricoPorcentagem de água captada em áreas de estresse hídricoTotal de água captadaTotal de água captada em áreas de estresse hídricoPorcentagem de água captada em áreas de estresse hídricoTotal de água captadaTotal de água captada em áreas de estresse hídrico⁴Porcentagem de água captada em áreas de estresse hídricoTotal de água captadaTotal de água captada em áreas de estresse hídricoPorcentagem de água captada em áreas de estresse hídrico

Águas superficiais, incluindo áreas úmidas, rios e lagos

312.706.547,20

29.406.242,20

9,40%

322.378.551,40

28.965.102,50

9,00%

315.491.634,10

28.790.518,90

9,10%

321.498.519,80

0,00

0,00%

351.527.810,10

0,00

0,00%

Águas subterrâneas/lençóis freáticos

1.404.884,20

0,00

0,00%

1.389.042,80

0,00

0,00%

1.307.292,80

0,00

0,00%

1.315.302,06

0,00

0,00%

1.477.854,60

0,00

0,00%

Água pluvial

767.032,40

0,00

0,00%

270.809,20

0,00

0,00%

221.394,00

0,00

0,00%

286.055,14

0,00

0,00%

213.745,20

0,00

0,00%

Água de terceiros²

n/d

n/d

n/d

n/d

n/d

n/d

n/d

n/d

n/d

4.596,00

1.597,00

34,70%

4.493,00

1.923,00

42,80%

Total

314.878.463,80

29.406.242,20

9,30%

324.038.403,40

28.965.102,50

8,90%

317.020.320,90

28.790.518,90

9,10%

323.104.473,00

1.597,00

0,00%

353.223.902,80

1.923,00

0,00%

  1. Toda água é captada de fontes doces (≤ 1.000 mg/L de sólidos dissolvidos totais). Não há captação de fontes de água do mar e água produzida. A categoria “Total de água captada” inclui o total de captação em áreas de estresse hídrico.
  2. As unidades de Cachoeiro de Itapemirim (ES) e Maracanaú (CE) utilizam água apenas para as atividades administrativas, proveniente da concessionária de água do município. Dessa forma, em 2023 passamos a reportar a água usada por essas unidades nesta categoria. Nos anos anteriores, esses dados foram reportados em “Águas superficiais”. 
  3. Até 2022, a cidade de Suzano (SP) foi classificada como área de estresse hídrico pelo Aqueduct Water Risk Analysis. Portanto, os valores das unidades de Suzano e Rio Verde foram enquadrados nessa categoria de 2020 a 2022. Em 2023, foi feita uma revisão, e apenas Maracanaú foi classificada como área de estresse hídrico pela mesma ferramenta.
  4. Os dados de 2023 de captação de água superficial e água pluvial foram corrigidos. GRI 2-4

Captação de água por fonte nas operações florestais¹

20202021202220232024²
Total de água captadaTotal de água captada em áreas de estresse hídricoPorcentagem de água captada em áreas de estresse hídricoTotal de água captadaTotal de água captada em áreas de estresse hídricoPorcentagem de água captada em áreas de estresse hídricoTotal de água captadaTotal de água captada em áreas de estresse hídricoPorcentagem de água captada em áreas de estresse hídricoTotal de água captadaTotal de água captada em áreas de estresse hídricoPorcentagem de água captada em áreas de estresse hídricoTotal de água captadaTotal de água captada em áreas de estresse hídricoPorcentagem de água captada em áreas de estresse hídrico

Águas superficiais, incluindo áreas úmidas, rios e lagos

1.506.967,68

n/d

n/d

1.499.520,94

0,00

0,00%

1.171.062,73

2.134,69

0,14%

1.409.352,07

0,00

0,00%

2.119.767,00

0,00

0,00%

Águas subterrâneas/lençóis freáticos

299.893,36

n/d

n/d

141.445,05

0,00

0,00%

145.135,00

0,00

0,00%

187.183,60

0,00

0,00%

195.071,00

0,00

0,00%

Água pluvial

0,00

n/d

n/d

0,00

0,00

0,00%

0,00

0,00

0,00%

0,00

0,00

0,00%

0,00

0,00

0,00%

Total

1.806.861,04

n/d

n/d

1.640.965,99

0,00

0,00%

1.316.197,73

2.134,69

0,13%

1.596.535,67

0,00

0,00%

2.314.838,00

0,00

0,00%

  1. Para a identificação das áreas de estresse hídrico, foi adotada a ferramenta Aqueduct Water Risk Analysis. Toda água é captada de fontes doces (≤ 1.000 mg/L de sólidos dissolvidos totais). Não há captação de fontes de água do mar, água produzida e água de terceiros. A categoria “Total de água captada” inclui o total de captação em áreas de estresse hídrico.
  2. O aumento da captação de água nas operações florestais em 2024 se deve à inclusão dos dados oriundos da unidade de Ribas do Rio Pardo (MS).

Consumo¹ de água nas operações industriais

2020202120222023³2024⁴

Total

65.801.937,10

71.034.801,50

62.182.731,60

69.770.348,52

78.390.997,50

Específico (m³/t)

6,30

6,30

5,50

6,45

6,58

Em áreas de estresse hídrico²

6.102.257,40

5.717.193,90

6.025.018,60

599,00

0,00

  1. O consumo de água é entendido como sendo a diferença entre a quantidade de água captada nas unidades e a quantidade de água devolvida ao meio ambiente dentro dos parâmetros ambientais da legislação vigente (efluente tratado) e as perdas (evaporação e incorporação ao produto).
  2. Até 2022, a cidade de Suzano (SP) foi classificada como área de estresse hídrico pelo Aqueduct Water Risk Analysis. Portanto, os valores das unidades de Suzano e Rio Verde foram enquadrados nessa categoria de 2020 a 2022. Em 2023, foi feita uma revisão, e apenas Maracanaú (CE) foi classificada como área de estresse hídrico pela mesma ferramenta.
  3. Os dados de 2023 de consumo total de água e consumo específico foram corrigidos. GRI 2-4
  4. Em 2024, não houve mudança no volume armazenado de água nem identificados impactos relacionados a isso.

Consumo de água nas operações florestais¹

20202021202220232024³

Total

1.806.861,04

1.640.965,99

1.651.233,91

1.596.535,67

2.314.838,00

Em áreas de estresse hídrico²

N/D

0,00

2.134,69

0,00

0,00

  1. Nas operações florestais da Suzano, o consumo de água é considerado igual à captação de água.
  2. A análise de captação e consumo de água em áreas de estresse hídrico começou a ser realizada em 2021, com base na ferramenta Aqueduct Water Risk Analysis.
  3. O aumento do consumo de água nas operações florestais em 2024 se deve à inclusão dos dados oriundos da unidade de Ribas do Rio Pardo (MS).

Número total de bacias hidrográficas em que há monitoramento da qualidade e disponibilidade de recursos hídricos nas operações florestais

20202021202220232024
número total número total número total número total número total

Total

53

65

76

85

77

Número total de bacias hidrográficas em que há operações industriais¹

20202021202220232024
número total número total número total número total número total

Total

n/d

n/d

n/d

10

10

  1. Consideram-se bacias hidrográficas que estão inseridas nas nossas operações industriais. As unidades de Mogi das Cruzes (SP), Rio Verde (SP) e Suzano (SP) estão localizadas na mesma bacia.

Informações complementares

Os indicadores são medidos por analisadores on-line ou de forma manual, dependendo do processo. A Suzano passa pelo processo de verificação da ISO 14001 e da ISO 9001, com foco na verificação da acuracidade dos equipamentos de medição. 

Há captação de águas pluviais nas unidades de Ribas do Rio Pardo e Três Lagoas, ambas no Mato Grosso do Sul.