contexto

As Unidades de Conservação (UCs) são áreas territoriais, incluindo seus recursos ambientais, com características naturais relevantes, criadas e protegidas pelo poder público com objetivos de conservação. Existem cinco tipos de UC de proteção integral: Estações Ecológicas (Esec), Reservas Biológicas (Rebio), Parques (nacionais, estaduais e municipais), Monumentos Naturais (Monat) e Refúgios de Vida Silvestre (RVS).

O grupo de UCs de uso sustentável é formado pelas seguintes categorias: Área de Proteção Ambiental (APA), Reserva de Desenvolvimento Sustentável, Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN), Área de Relevante Interesse Ecológico, Floresta Estadual e Reserva de Fauna. 

Nas tabelas abaixo estão disponíveis estes dados:

  • Área total administrada dentro ou adjacente a áreas protegidas e áreas de alto índice de biodiversidade fora de áreas protegidas;
  • Localização e tamanho da área própria, arrendada ou administrada dentro de áreas protegidas, ou adjacente a elas, e áreas de alto índice de biodiversidade fora de áreas protegidas;
  • Áreas adjacentes às Unidades de Conservação (UCs) por unidade de manejo florestal;
  • Áreas dentro de Unidades de Conservação (UCs) por unidade de manejo florestal.

Área total administrada dentro ou adjacente a áreas protegidas e áreas de alto índice de biodiversidade fora de áreas protegidas¹

20202021202220232024

Dentro²

105.465,24

105.770,51

106.228,09

196.973,03

227.662,17

Adjacente³

202.344,44

205.639,00

208.124,14

204.315,01

205.342,53

  1. A fonte de dados para o indicador é: Unidades de Conservação MMA, janeiro de 2023. A área total administrada corresponde à área própria e área arrendada dentro ou adjacente às Unidades de Conservação (UCs).
  2. Nos indicadores, “dentro” refere-se à quantidade de área dentro das categorias de UC supracitadas, seja as de proteção integral ou as de uso sustentável. Zona de Amortecimento (ZA), também chamada de “Zona Tampão”, refere-se às áreas localizadas no entorno de uma UC, onde as atividades humanas estão sujeitas a normas e restrições específicas, com o propósito de minimizar os impactos negativos sobre a UC. 
  3. Nos indicadores, “adjacente” refere-se à quantidade de área dentro das ZAs estabelecidas para cada UC. Vale ressaltar que as APAs e as RPPNs são as únicas categorias de UC que não geram ZA. Quando uma unidade possui plano de manejo, a ZA utilizada é a espacializada no plano. Quando não possui, adota-se como padrão 3 quilômetros de raio para a ZA.

Localização da área própria, arrendada ou administrada dentro de áreas protegidas, ou adjacente a elas, e áreas de alto índice de biodiversidade fora de áreas protegidas

2021202220232024
Tipo de área (própria, arrendada e/ou administrada)Posição em relação à área de conservação ou AAVC¹ (dentro, adjacente e/ou abrangendo parte)Tipo de operação (escritório, fabricação/produção ou operação extrativa)Atributo da área (ecossistema terrestre, de água doce ou marinho – bioma)Tipo de área (própria, arrendada e/ou administrada)Posição em relação à área de conservação ou AAVC¹ (dentro, adjacente e/ou abrangendo parte)Tipo de operação (escritório, fabricação/produção ou operação extrativa)Atributo da área (ecossistema terrestre, de água doce ou marinho – bioma)Tipo de área (própria, arrendada e/ou administrada)Posição em relação à área de conservação ou AAVC¹ (dentro, adjacente e/ou abrangendo parte)Tipo de operação (escritório, fabricação/produção ou operação extrativa)Atributo da área (ecossistema terrestre, de água doce ou marinho – bioma)Tipo de área (própria, arrendada e/ou administrada)Posição em relação à área de conservação ou AAVC¹ (dentro, adjacente e/ou abrangendo parte)Tipo de operação (escritório, fabricação/produção ou operação extrativa)Atributo da área (ecossistema terrestre, de água doce ou marinho – bioma)

Bahia (florestal)

Própria, arrendamento, parcerias

Dentro e adjacente

Operação florestal

Mata Atlântica

Própria, arrendamento

Dentro e adjacente

Operação florestal

Mata Atlântica

Própria, arrendamento, parcerias

Dentro e adjacente

Operação florestal

Mata Atlântica

Própria, arrendamento, parcerias

Dentro e adjacente

Operação florestal

Mata Atlântica

Bahia (industrial)

Própria

Fora

Escritório, operação fabril, operação florestal

Mata Atlântica

Própria

Fora

Escritório, operação fabril, operação florestal

Mata Atlântica

Própria

Fora

Escritório, operação fabril, operação florestal

Mata Atlântica

Própria

Fora

Escritório, operação fabril, operação florestal

Mata Atlântica

Espírito Santo (florestal)

Própria, arrendamento, parcerias

Dentro e adjacente

Operação florestal

Mata Atlântica

Própria, arrendamento

Dentro e adjacente

Operação florestal

Mata Atlântica

Própria, arrendamento, parcerias

Dentro e adjacente

Operação florestal

Mata Atlântica

Própria, arrendamento, parcerias

Dentro e adjacente

Operação florestal

Mata Atlântica

Espírito Santo (industrial)

Própria

Fora

Escritório, operação fabril, operação florestal

Mata Atlântica

Própria

Fora

Escritório, operação fabril, operação florestal

Mata Atlântica

Própria

Fora

Escritório, operação fabril, operação florestal

Mata Atlântica

Própria

Fora

Escritório, operação fabril, operação florestal

Mata Atlântica

Minas Gerais (florestal)

Própria

Dentro

Operação florestal

Mata Atlântica

Própria

Dentro

Operação florestal

Mata Atlântica

Própria

Dentro e adjacente

Operação florestal

Mata Atlântica

Própria

Dentro e adjacente

Operação florestal

Mata Atlântica

São Paulo (florestal)

Própria, arrendamento, parcerias

Dentro e adjacente

Operação florestal

Mata Atlântica e Cerrado

Própria, arrendamento, parcerias

Dentro e adjacente

Operação florestal

Mata Atlântica

Própria, arrendamento, parcerias

Dentro e adjacente

Operação florestal

Mata Atlântica e Cerrado

Própria

Dentro e adjacente

Operação florestal

Mata Atlântica e Cerrado

São Paulo (industrial)

Própria

Fora

Escritório, operação fabril, operação florestal

Mata Atlântica

Própria

Fora

Escritório, operação fabril, operação florestal

Mata Atlântica

Própria

Fora

Escritório, operação fabril, operação florestal

Mata Atlântica

Própria, arrendamento, parcerias

Fora

Escritório, operação fabril, operação florestal

Mata Atlântica

Mato Grosso do Sul (florestal)

Arrendamento

Adjacente

Operação florestal

Cerrado

Arrendamento

Dentro e adjacente

Operação florestal

Cerrado

Própria, arrendamento, parcerias

Dentro e adjacente

Operação florestal

Cerrado

Própria, arrendamento, parcerias

Dentro e adjacente

Operação florestal

Cerrado

Mato Grosso do Sul (industrial)

Própria

Fora

Escritório, operação fabril, operação florestal

Cerrado

Própria

Fora

Escritório, operação fabril, operação florestal

Cerrado

Própria

Fora

Escritório, operação fabril, operação florestal

Cerrado

Própria

Fora

Escritório, operação fabril, operação florestal

Cerrado

Maranhão (florestal)

Própria

Dentro e adjacente

Operação florestal

Amazônia e Cerrado

Própria

Dentro e adjacente

Operação florestal

Amazônia e Cerrado

Própria

Dentro e adjacente

Operação florestal

Amazônia e Cerrado

Própria, arrendamento, parcerias

Dentro e adjacente

Operação florestal

Amazônia e Cerrado

Maranhão (industrial)

Própria

Fora

Escritório, operação fabril, operação florestal

Cerrado

Própria

Fora

Escritório, operação fabril, operação florestal

Cerrado

Própria

Fora

Escritório, operação fabril, operação florestal

Cerrado

Própria

Fora

Escritório, operação fabril, operação florestal

Cerrado

Amazonas (florestal)

Própria

Dentro

Operação florestal

Amazônia

Própria

Dentro e adjacente

Operação florestal

Amazônia

Própria

Dentro

Operação florestal

Amazônia

Própria

Dentro

Operação florestal

Amazônia

Rio de Janeiro (florestal)

Parcerias

Dentro e adjacente

Operação florestal

Mata Atlântica

Própria

Adjacente

Operação florestal

Mata Atlântica

Própria

Adjacente

Operação florestal

Mata Atlântica

Própria, arrendamento, parcerias

Adjacente

Operação florestal

Mata Atlântica

  1. Área de Alto Valor de Conservação.

Áreas adjacentes às Unidades de Conservação (UCs) por unidade de manejo florestal

2020202120222023¹2024²

Amazonas

4.999,37

4.999,37

4.999,37

0,00

0,00

Bahia

106.836,25

107.668,98

108.637,71

108.637,71

108.798,50

Espírito Santo

72.446,22

69.689,43

70.408,18

71.544,24

72.309,99

Maranhão

2.250,44

2.429,38

2.429,39

2.390,94

2.390,94

Mato Grosso do Sul

1.716,82

1.707,28

1.707,28

1.707,42

1.707,29

Minas Gerais

0,00

0,00

0,00

4,10

4,10

Rio de Janeiro

0,00

633,09

317,66

330,00

186,78

São Paulo

14.094,40

18.511,86

19.624,56

19.700,61

19.944,93

Total consolidado

202.343,50

205.639,39

208.124,14

204.315,01

205.342,53

  1. Em 2023, foi realizada uma revisão da metodologia relacionada à base cartográfica Zona de Amortecimento (ZA). Nos anos anteriores, a ZA continha em sua área a UC. Em 2023, a base cartográfica foi revisada, de forma que a área da ZA seja contabilizada a partir do limite da UC, ficando em um formato de rosca, ou seja, caracterizando de fato a região de amortecimento. A seguir está o detalhamento das alterações por unidade: 
    • Amazonas: a metodologia impactou no reporte. A área da Suzano está 100% dentro da UC e, portanto, na ZA não há mais o reporte de área na Flona do Iquiri;
    • Bahia: a metodologia não impactou o número de ZAs;
    • Espírito Santo: a metodologia não impactou o número de ZAs, porém a quantidade aumentou, em razão da expansão de base E-ARC-101878-Fazenda Três Corações, bem como da inserção da UC ARIE Municipal Aroeiras do Riacho. Esse imóvel não está dentro da UC, mas encontra-se em sua ZA; 
    • Maranhão: a metodologia reduziu o reporte da PN da Chapada das Mesas, porém a expansão de base I-IMP-14005-Natividade foi responsável por gerar um novo impacto na ZA da Resex do Ciriáco;
    • Mato Grosso do Sul: a metodologia foi responsável pela pequena diminuição do reporte da área da Suzano dentro da ZA PNM do Pombo;
    • Minas Gerais: a metodologia não impactou o número de ZAs, porém a quantidade aumentou, em razão da expansão de base M-JE-109365-Água Preta. Esse imóvel se encontra em sua maior parte dentro da UC e em pequena parte na ZA;
    • Rio de Janeiro: a metodologia não foi responsável pelo aumento, pois as áreas da Suzano ocorriam apenas na região da ZA. O que ocasionou o aumento foi a revisão cartográfica do limite da UC RVS Estadual do Médio Paraíba, que, consequentemente, aumentou o raio da ZA; por esse motivo, a área de impacto da Suzano sofreu alteração maior;
    • São Paulo: no balanço, a metodologia não impactou o número de ZAs. Houve imóveis que diminuíram o reporte em razão da metodologia (S-BM-99011-Capanhao / S-BT-99010-Pedra Branca / S-BT-99007-Pedra Branca / S-MC-99008-Pedra Branca / S-NASE-99534-Fazenda São Gabriel), porém o número aumentou em razão da inserção da UC RVS do Bicudinho em Guararema; a empresa possui área na adjacência da UC.
  2. Em 2024, entre os Estados que mais tiveram aumento em expansão de base territorial da Suzano, destaca-se o Mato Grosso do Sul, como resultado do Projeto Cerrado – nota-se que nesse Estado estão presentes muitas APAs, categorizadas como UC, o que corrobora com o aumento de base em 15% dentro de áreas de alto valor para a biodiversidade. Apesar desse aumento, existe uma característica do tipo da unidade; no Mato Grosso do Sul, em sua maioria, as APAs não geram Zona de Amortecimento, explicando o motivo de haver aumento em área dentro de UC sem aumentar as áreas em Zonas de Amortecimento. As áreas de UC no Rio de Janeiro, em 2024, permaneceram constantes; no entanto, houve uma desmobilização de áreas da Suzano nesse Estado, o que ocasionou a redução em 40% em áreas adjacentes às UCs.

Áreas dentro de Unidades de Conservação (UCs) por unidade de manejo florestal

2020202120222023¹2024

Amazonas

4.999,37

4.999,37

4.999,37

4.999,37

4.999,37

Bahia

2.106,00

2.371,19

2.409,02

2.405,11

2.405,11

Espírito Santo

4.903,22

4.925,41

4.922,94

4.908,46

5.179,31

Maranhão

21.362,58

21.286,35

21.286,35

20.016,57

20.437,85

Mato Grosso do Sul

0,00

0,00

680,87

85.916,15

109.406,77

Minas Gerais

1.709,48

1.682,29

1.705,86

1.994,02

2.014,52

Rio de Janeiro

0,00

59,35

0,00

0,00

0,00

São Paulo

70.383,86

70.446,55

70.223,69

76.733,35

83.219,24

Total consolidado

105.464,51

105.770,51

106.228,09

196.973,03

227.662,17

  1. Em 2023, foi realizada uma revisão da metodologia relacionada à base cartográfica Zona de Amortecimento (ZA). Nos anos anteriores, a ZA continha em sua área a UC. Em 2023, a base cartográfica foi revisada, de forma que a área da ZA seja contabilizada a partir do limite da UC, ficando em um formato de rosca, ou seja, caracterizando de fato a região de amortecimento. A seguir está o detalhamento das alterações por unidade: 
    • Amazonas: manteve-se estável;
    • Bahia: diminuição por ajuste de base cartográfica tanto da Suzano quanto da UC;
    • Espírito Santo: diminuição em razão do reajuste cartográfico da UC RB do Córrego Grande;
    • Maranhão: diminuição em razão da desativação das fazendas A-US-99432-Vertente / A-US-99411-Condomínio Custódio / A-US-99414-Condomínio Custódio / A-US-99412-Condomínio Custódio / A-US-99441-Mangabeirinha;
    • Mato Grosso do Sul: aumento em razão da revisão da base de UC. A base pública federal não contém as unidades APA da Sub-Bacia do Rio Aporé Decreto nº 2.585/2009, de 8/5/2009, + Área de Proteção Dec. Mun. nº 059/2009 / Área de Proteção Dec. Mun. nº 089, de 9/8/2011, + Área de Proteção Dec. Mun. 108/2018, de 27/3/2018, + APA do Guariroba Decreto nº 7183, de 21/9/1995. Essas unidades foram encaminhadas via solicitação do Meio Ambiente Florestal, consulta no Sisla. Além disso, houve a expansão de base de 29 fazendas que estão localizadas nessas APAs revisadas (C-CMPR-105780-Fazenda Figueira / T-CASS-109552-Fazenda Santa Helena / T-CASS-109531-Lúcio / C-RDRP-122035-Dois Meninos II / C-CMPR-106020-Fazenda Palanque / C-RDRP-103389-Jacuba / C-RDRP-106224-Santa Adelaida I e Santa Adelaida II / C-RDRP-106225-Santa Bárbara / C-RDRP-103388-Santa Angélica / C-RDRP-109505-Guavira / C-RDRP-103379-São José do Pontal / C-RDRP-103541-Janaina / T-INOC-109524-Santa Mercedes / C-RDRP-103385-Recôncavo / T-INOC-109571-São Judas Tadeu / C-RDRP-102874-Fazenda João da Rita / C-RDRP-102493-Mimoso 01 / C-RDRP-109409-Santo Antônio – Remanescente / C-RDRP-102387-Md / T-BATA-108444-Colorado / C-RDRP-102138-Garimpo / C-RDRP-103514-Garimpo Parte / T-CASS-121880-Fazenda V-11 / T-INOC-109396-Fazenda Rio Manso / T-INOC-109507-Fazenda Jiii / T-INOC-109392-Fazenda Três Marias / T-INOC-109260-Fazenda Conquista / T-INOC-109417-Nossa Senhora / C-RDRP-102400-Quatro Irmãos);
    • Minas Gerais: aumento em razão da aquisição da fazenda M-JE-109365-Água Preta, localizada na UC – RB Mata Escura;
    • Rio de Janeiro: manteve-se estável – a Suzano não possui áreas dentro de UCs no Estado, consistindo apenas em áreas adjacentes, mesmo padrão reportado no ano de 2023 e 2022;
    • São Paulo: aumento em razão da expansão da base de 17 fazendas localizadas em UCs (S-CÇ-132889-Nova Esperança / S-PMHA-109577-Borba Gato / S-PBA-114439-Sítio Moraes / S-SOS-109579-Água Branca / S-PBA-110007-Sítio São Jorge / S-INA1-19057-Sta. Rita / S-TO-122025-Invernada Barreiro / S-PRCA-109234-Rio das Pedras / S-AIA-122144-Grótão / S-AIA-120626-Fazenda Pico Alto / S-AMP-102872-São Rafael / S-AMP-18094-Santo Expedito / S-PD-128245-Riacho Grande / S-SRA-128202-Serreta / S-BTU-128269-Fazenda Velha / S-SRA-17640-Água Bonita). Além disso, a UC RVS do Bicudinho foi inserida na base cartográfica, impactando quatro fazendas (S-GU-99513-Bloco Francos / S-GU-99516-Fazenda Banco / S-GU-101194-Putim / S-GU-99532-Fazenda São Carlos Rogemar).