contexto

O processo de relacionamento com comunidades vizinhas tem duas grandes finalidades: a primeira delas é a manutenção da licença social para operar da Suzano e a segunda é fortalecer o desenvolvimento territorial. Para alcançar esses objetivos, é fundamental garantir uma comunicação constante e transparente com as associações e cooperativas locais, ONGs, vizinhos e vizinhas isolados, sindicatos, municípios, Estados e outras empresas, mantendo, assim, a predominância positiva na percepção do território em relação à Suzano.

Além da comunicação, um aspecto fundamental é que a empresa esteja aberta a construir de maneira conjunta com as comunidades soluções para o endereçamento de questões relevantes no contexto local, que podem ser ambientais, sociais, culturais, econômicas, estruturais e até emergenciais. As duas dimensões (comunicação e desenvolvimento de soluções conjuntas) estão totalmente conectadas e se retroalimentam em nossa estratégia de relacionamento. 

Essa estratégia cobre toda a área de influência das 13 unidades¹ fabris e da base florestal que alimenta essas unidades e também as operações portuárias no Brasil. Em números globais, tais operações influenciam direta ou indiretamente o dia a dia de cerca de 1.630 localidades, em mais de 200 municípios de 9 Estados brasileiros.  

O processo de implementação da estratégia de relacionamento e investimento social em localidades vizinhas é liderado pelos times locais de Relacionamento Social, espalhados em todas as unidades operacionais da Suzano. Tal implementação é estruturada a partir de algumas estratégias, como:

  • Diálogo Operacional: metodologia de comunicação prévia e manutenção do diálogo com vizinhos e vizinhas e comunidades durante as operações; 
  • Programas e projetos de engajamento comunitário: iniciativas com foco no desenvolvimento local e no fortalecimento institucional de entidades oriundas de localidades prioritárias;
  • Agendas presenciais: momentos estruturados para a manutenção da presença qualificada e do relacionamento com as localidades diretamente impactadas pelo negócio, independentemente do planejamento operacional.

Além dos mecanismos de aproximação e diálogo acima citados, a Suzano mantém um processo de registro e gestão de todas as interações, pedidos, elogios e queixas oriundas de localidades, vizinhos, vizinhas e entidades locais, via Relacione+, sistema desenvolvido pela própria companhia para garantir que qualquer comunicação/interação com partes interessadas seja devidamente ouvida e tratada pela Suzano.

Também como forma de engajar e caracterizar os territórios em que possui atuação, a empresa realiza a aplicação de um instrumento conhecido como Inventário Social, por meio de consultas participativas com as comunidades, de forma a levantar informações para a caracterização e, consequentemente, a priorização do processo de relacionamento. Entre as informações levantadas estão a infraestrutura básica, como acesso à energia, acesso à água, escolas e equipamentos de saúde, a dinâmica e o modelo de desenvolvimento local, entre outros dados. 

Outros modelos de engajamento são os processos de identificação, classificação e monitoramento de Áreas de Alto Valor de Conservação (AAVCs), Locais de Especial Significado (LES) e sítios arqueológicos que apresentam interesse ou os usos e acessos por parte das comunidades nas áreas da empresa. Também se destaca o acompanhamento dos programas e projetos sociais nos eixos estratégicos de Relacionamento, Pobreza e Educação.

Todo o processo descrito acima é válido para novas operações (uma fábrica nova, por exemplo) ou até para a aquisição de novas fazendas, quando as ações supracitadas são precedidas de uma due diligence social, feita antes que uma nova fazenda seja incluída no portfólio da Suzano por meio de aquisição, arrendamento ou somente a compra da madeira. Tal processo é uma análise de risco social prévia, que caracteriza a vizinhança e identifica possíveis passivos/riscos sociais relacionados ao imóvel. Dependendo do risco, a área social pode recomendar o não fechamento da negociação.

Nas tabelas abaixo estão disponíveis as seguintes informações:

  • Número de operações em implementação/desenvolvimento que estão na fase de consulta à comunidade local;
  • Porcentagem de operações com processo de engajamento implementado na comunidade local, avaliações de impacto e/ou programas de desenvolvimento local, por região e tipo de iniciativa;
  • Porcentagem de operações que exigem processo de consulta à comunidade local, por região.


Nota:

  1. São consideradas unidades operacionais: Aracruz e Cachoeiro de Itapemirim (ES), Belém (PA), Imperatriz (MA), Jacareí, Limeira, Mogi das Cruzes, Rio Verde e Suzano (SP), Maracanaú (CE), Mucuri (BA) e Ribas do Rio Pardo e Três Lagoas (MS). A unidade de Eunápolis (BA) é uma joint operation na qual a atuação social é de responsabilidade da Veracel. Não está sendo considerada a aquisição de duas fábricas da Pactiv Evergreen (Pine Bluff e Waynesville), em 1 de outubro de 2024, localizadas nos estados de Arkansas e Carolina do Norte, nos Estados Unidos.

Número de operações em implementação/desenvolvimento que estão na fase de consulta à comunidade local¹

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número total número total número total número total número total

São Paulo

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0

0

0

0

Mato Grosso do Sul

0

1

1

1

1

Espírito Santo

1

0

0

0

1

Bahia

0

0

0

0

0

Maranhão

0

0

0

0

0

Total

1

1

1

1

2

  1. Este indicador considera apenas a consulta para a implantação de novos empreendimentos fabris. A consulta à comunidade é um processo contínuo, dimensionado e planejado de acordo com as especificidades de cada empreendimento. Na Suzano, a consulta é considerada um processo de diálogo qualificado, de “mão dupla”, levando informações e possíveis impactos do empreendimento, mas também trazendo demandas das comunidades. Assim, o processo de consulta fornece oportunidades para que a empresa aprenda com a experiência e o conhecimento das comunidades, identifique as suas necessidades, vocação, potencial econômico e preocupações, bem como gerencie a mitigação dos impactos das operações. 

Porcentagem de operações com processo de engajamento implementado na comunidade local, avaliações de impacto e/ou programas de desenvolvimento local, por região e tipo de iniciativa¹

20202021202220232024
São PauloMato Grosso do SulEspírito SantoBahiaMaranhãoTotalSão PauloMato Grosso do SulEspírito SantoBahiaMaranhãoTotalSão PauloMato Grosso do SulEspírito SantoBahiaMaranhãoTotalSão PauloMato Grosso do SulEspírito SantoBahiaMaranhãoTotalSão PauloMato Grosso do SulEspírito SantoBahiaMaranhãoTotal
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Avaliações de impactos sociais, inclusive avaliações de impactos de gênero, com base em processos participativos²

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Avaliações de impactos ambientais e monitoramento contínuo

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Divulgação pública dos resultados de avaliações de impactos ambientais e sociais

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Programas de desenvolvimento local baseados nas necessidades de comunidades locais

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Planos de engajamento de stakeholders baseados em mapeamentos dessas partes

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Comitês e processos de consulta ampla à comunidade local, incluindo grupos vulneráveis

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Conselhos de trabalho, comissões de saúde e segurança no trabalho e outras entidades representativas de colaboradores(as) para discutir impactos

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Processos formais de queixas e reclamações por parte de comunidades locais

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  1. Todas essas iniciativas estão relacionadas à operacionalização da estratégia de relacionamento com comunidades e à redução de impactos sociais envolvendo os seguintes processos: Diálogo Operacional, programas/projetos de investimentos socioambientais, processos de engajamento comunitário e processos de gestão de impactos socioambientais.
  2. Neste item, os impactos sociais que são influenciados pela Suzano nos territórios não têm influência no contexto de gênero, considerando as perspectivas operacionais e o modelo de negócio da empresa.

Porcentagem de operações que exigem processo de consulta à comunidade local, por região¹

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São Paulo

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Mato Grosso do Sul

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Espírito Santo

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Bahia

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Maranhão

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  1. Para identificar, prevenir e minimizar potenciais impactos causados pelas suas operações, a Suzano realiza, de forma contínua, o processo de Diálogo Operacional em todas as comunidades vizinhas às áreas que preveem início de operação, como a realização das operações de silvicultura, colheita e transporte de madeira, bem como nas localidades vizinhas às suas unidades fabris.

Informações complementares

O engajamento representa um relacionamento estruturado de maior profundidade, inclusivo e contínuo, que estabelece a Suzano como parceira do desenvolvimento local. Conforme a Política de Investimentos Socioambientais e Doações da companhia (PC.00.0007), os investimentos socioambientais da Suzano devem ser prioritariamente resultantes dos processos de engajamento comunitário. A sua metodologia considera as especificidades das diferentes realidades e partes interessadas envolvidas, privilegiando e valorizando o protagonismo de toda a comunidade, o desenvolvimento de lideranças legítimas, a construção de capital social e o resgate da cidadania e da autoestima.