A partir da identificação das potencialidades do território e da manutenção do diálogo constante e transparente sobre as operações da Suzano, criam-se as bases focadas no processo de consulta e engajamento comunitário, voltado para o desenvolvimento de estratégias de fortalecimento das instituições sociais locais, contribuindo diretamente para o desenvolvimento territorial. Essas estratégias são customizadas de acordo com o perfil da comunidade e os objetivos prioritários de cada grupo social, o que é imprescindível quando estamos falando de comunidades tradicionais.
O relacionamento com as comunidades indígenas e tradicionais localizadas nas áreas de influência das operações da Suzano é realizado de forma culturalmente apropriada, permanente, com base na confiança e no respeito mútuo de direitos e interesses, em conformidade com a Política Corporativa de Direitos Humanos da companhia e com os princípios estabelecidos pela Política Corporativa de Relacionamento com Povos Indígenas e Comunidades Tradicionais. Para saber mais, acesse o indicador “Relacionamento com comunidades indígenas e tradicionais”.
Os programas a seguir são exemplos de processos de engajamento comunitário customizados de acordo com as características das comunidades indígenas presentes nos territórios de atuação da Suzano.
Programa de Sustentabilidade Tupiniquim Guarani [PSTG (ES)]
Este programa tem como objetivo não só cultivar a convivência entre a empresa e os povos Tupiniquim e Guarani situados em Aracruz (ES), como também apoiar as 12 comunidades indígenas do município (7 aldeias tupiniquins e 5 guaranis) na gestão de seus territórios devidamente demarcados e homologados. Com isso, espera-se permitir aos ocupantes dessas terras o restabelecimento das condições ambientais necessárias para a realização de práticas socioculturais, visando à afirmação de sua identidade étnica e à realização de atividades econômicas sustentáveis.
Os objetivos específicos de cada atividade são:
Destaques de 2024:
Projetos com comunidades indígenas Pataxós (BA)
Os projetos têm por finalidade a manutenção do diálogo ativo, culturalmente apropriado, com as comunidades tradicionais indígenas da área de influência da Suzano, sempre pautados pela transparência e construção coletiva nas definições de linhas de atuação. A implementação de projetos e ações passa por devida consulta e é reafirmada constantemente com as comunidades para a tomada de decisões. O diálogo ativo oportuniza a identificação de demandas e a manutenção do relacionamento, além de colaborar para o gerenciamento de potenciais e reais impactos das operações da empresa.
Nos municípios de Alcobaça, Itamaraju e Prado, na Bahia, a Suzano mantém um relacionamento com 16 aldeias indígenas das etnias Pataxós e Pataxós Hã Hã Hae, com o devido alinhamento e ciência do órgão competente, a Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), apoiando ações de valorização e preservação de sua cultura e tradição, além da educação de crianças e jovens indígenas. Todas essas ações foram construídas de forma participativa com as lideranças e os caciques das aldeias, e com movimentos de representatividade indígena do território.
Destaques de 2024:
Programa de relacionamento com os povos indígenas (Mapato)
O Programa de Relacionamento Indígena da unidade florestal do Maranhão é fruto de uma articulação entre a Suzano e as lideranças indígenas dos Estados de influência dessa unidade [Maranhão, Pará e Tocantins (Mapato)]. Seu objetivo é contribuir para a conservação de recursos naturais e a melhoria das condições de vida de comunidades indígenas, através de aprimoramento e ampliação de práticas de agricultura sustentável, potencialização das brigadas de incêndio indígenas e fortalecimento das organizações, multiplicando os conhecimentos e as experiências entre as comunidades indígenas.
O Programa possui enfoque participativo, envolvendo as lideranças indígenas e organizações representativas na sua execução, monitoramento e avaliação, objetivando o processo de melhoria da gestão dos recursos naturais e o incremento nas atividades agrícolas sustentáveis.
Cabe ressaltar que essa abrangência poderá ampliar-se com a base das organizações representativas envolvidas, redes e fóruns que elas integram, no âmbito local e territorial. Para os anos de 2023 e 2024, foram priorizadas cinco terras indígenas (TIs): TI Apinajé (etnia Apinajé), TI Arariboia (etnia Guajajara), TI Fulni-o (etnia Fulni-o), TI Krikati (etnia Krikati) e TI Mãe Maria (etnia Gavião).
Para o Maranhão, foi construída uma sólida parceria entre a Suzano, a Coordenação das Organizações e Articulações dos Povos Indígenas do Maranhão (Coapima), a Funai, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e comunidades indígenas, com base em ações estruturantes definidas conjuntamente por diferentes atores.
Destaques de 2024:
Projeto de relacionamento com comunidades da TI Araribá (Aldeia Kopenoti, Aldeia Nimuendaju, Aldeia Ekeruá, Aldeia Tereguá), em São Paulo
Todo o apoio e escuta têm como objetivo manter um diálogo contínuo e culturalmente respeitoso com as comunidades indígenas tradicionais situadas na área de influência da Suzano. As ações são conduzidas com base na transparência e na construção conjunta de diretrizes. A implementação de iniciativas é precedida de consultas adequadas e reforçada por um processo contínuo de validação com as comunidades, garantindo sua participação nas decisões. O diálogo ativo permite identificar demandas, fortalecer o relacionamento e contribuir para o gerenciamento de impactos potenciais e reais decorrentes das operações da empresa.
No município de Avaí, a Suzano mantém um relacionamento com quatro aldeias indígenas das etnias Terena e Tupi-Guarani, com o devido alinhamento e ciência do órgão competente, a Funai, apoiando ações de valorização e preservação de sua cultura e tradição, além da educação de crianças e jovens indígenas. Essas ações foram consideradas com base na escuta de lideranças e caciques das aldeias.
Destaques de 2024:
2020 | 2021 | 2022² | 2023³ | 2024 | |||||||||||||
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Tupiniquim Guarani (PSTG) | Ofaié | Pataxós e Pataxós Hã Hã Hae | Tupiniquim Guarani (PSTG) | Ofaié | Pataxós e Pataxós Hã Hã Hae | Tupiniquim Guarani (PSTG) | Ofaié | Pataxós e Pataxós Hã Hã Hae | Tupiniquim Guarani (PSTG) | Ofaié | Pataxós e Pataxós Hã Hã Hae | Indígenas Mapato (Apinajé, Fulni-o, Gavião, Guajajara e Krikati) | Tupiniquim Guarani (PSTG) | Ofaié | Pataxós e Pataxós Hã Hã Hae | Indígenas Mapato (Apinajé, Fulni-o, Gavião, Guajajara e Krikati) | |
número total | número total | número total | número total | número total | número total | número total | número total | número total | número total | número total | número total | número total | número total | número total | número total | número total | |
Quantidade de aldeias contempladas |
12 |
1 |
15 |
12 |
1 |
15 |
13 |
1 |
15 |
12 |
0 |
16 |
5 |
14 |
1 |
19 |
5 |
Número de participantes |
1.315 |
12 |
0 |
1.340 |
15 |
0 |
343 |
30 |
0 |
275 |
0 |
851 |
830 |
1.431 |
21 |
803 |
830 |
Número de beneficiários |
5.260 |
36 |
784 |
3.950 |
45 |
809 |
1.228 |
120 |
847 |
825 |
0 |
3.033 |
14.430 |
3.365 |
63 |
2.935 |
14.430 |