Gestão do uso de organismos geneticamente modificados (OGM) e porcentagem da receita derivada de produtos OGM ou que contêm ingredientes OGM

contexto

A Suzano conduz pesquisas em biotecnologia por meio da FuturaGene, que opera centros de pesquisa no Brasil (Itapetininga/SP e Jacareí/SP) e em Israel. Esses centros contam com mais de 100 colaboradores e colaboradoras, que atuam em atividades de laboratório, casas de vegetação, no campo e na área administrativa.

No Brasil, as atividades da Suzano e da FuturaGene são regulamentadas pela Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio), órgão ligado ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, que supervisiona todas as questões relacionadas à biossegurança de organismos geneticamente modificados (OGM). A empresa opera em conformidade com a Lei Nacional de Biossegurança, bem como com os padrões e diretrizes estabelecidos pela CTNBio, garantindo que todas as suas instalações possuam o Certificado de Qualidade em Biossegurança (CQB)

A FuturaGene estabeleceu uma Comissão Interna de Biossegurança (CIBio) para atender às exigências da Lei Nacional de Biossegurança. Essa comissão garante que todas as atividades executadas com OGM estão em conformidade com a legislação, promove treinamentos para colaboradores e colaboradoras, recomenda as melhores práticas de biossegurança, realiza auditorias regulares, supervisiona as atividades que envolvem OGM e seus derivados dentro da empresa e submete um relatório anual de suas ações e projetos à CTNBio.

Todas as atividades com OGM realizadas em Israel são regulamentadas pelo Comitê Nacional de Plantas Transgênicas de Israel (NCTP), que inclui representantes dos ministérios da Agricultura, Saúde, Proteção Ambiental e Ciência, além de membros de institutos de pesquisa, academia e setor privado. 

Os projetos de pesquisa globais da FuturaGene e as avaliações de biossegurança correspondentes em laboratórios, casas de vegetação e estudos em campo estão em conformidade com todos os requisitos legais aplicáveis.

Adicionalmente, a FuturaGene adere voluntariamente ao Programa de Reconhecimento de Conformidade com Boas Práticas de Laboratório (BPL), administrado no Brasil pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro). O BPL é um sistema de qualidade que rege os processos organizacionais e as condições sob as quais estudos não clínicos de segurança relacionados à saúde humana e ao meio ambiente são planejados, conduzidos, monitorados, documentados, arquivados e relatados.

A FuturaGene também desenvolveu e implementou procedimento operacional padrão (POP) multidisciplinar para a seleção de novos projetos de pesquisa e desenvolvimento, incluindo aqueles que envolvem OGM. Cada tecnologia ou projeto potencial é avaliado com base em seu valor científico (características, conceito, histórico em outras espécies), perspectivas de negócios (necessidade de mercado, custo, retorno), considerações regulatórias (aprovações prévias em outros países, riscos potenciais, biossegurança) e propriedade intelectual (patentes existentes, direitos de uso e liberdade para operar).

A Suzano destina recursos para as operações e o desenvolvimento de projetos da FuturaGene por meio de um orçamento anual, seguindo o mesmo modelo aplicado às suas outras áreas.

A empresa publicou uma política sobre experimentação e uso de árvores geneticamente modificadas, que segue estes princípios:

  • Conformidade com todas as leis, convenções e protocolos aplicáveis ao redor do mundo;
  • Transparência na pesquisa com OGM;
  • Avanço científico baseado em decisões éticas;
  • Envolvimento no diálogo global sobre OGM;
  • Compartilhamento de benefícios ao longo da cadeia de valor, incluindo transferência de tecnologia para fins humanitários ou ambientais;
  • Reconhecimento dos riscos, percepções ou controvérsias relacionadas ao uso de tecnologias emergentes;
  • Comprometimento para evitar práticas controversas relacionadas a novas tecnologias;
  • Emissão de relatórios sobre o uso de tecnologias emergentes e adoção de medidas adequadas para mitigar os riscos associados.

A Política de Árvores Geneticamente Modificadas da Suzano está disponível aqui.

A tabela abaixo apresenta a porcentagem da receita derivada de produtos OGM ou que contêm ingredientes OGM na empresa.

Porcentagem da receita derivada de produtos OGM ou que contêm ingredientes OGM¹

2021202220232024
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Porcentagem da receita derivada de produtos OGM

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  1. No que se refere ao uso de OGM, a Suzano mantém somente atividades para fins de pesquisa, em áreas fora do escopo de certificação, e em conformidade com todas as leis, convenções e protocolos aplicáveis.

Informações complementares

A Suzano realiza atividades com OGM para fins de pesquisa, em áreas removidas do escopo de certificação, e em total conformidade com todas as leis, convenções e protocolos aplicáveis. 

A empresa acredita que as árvores geneticamente modificadas representam um avanço significativo para a intensificação sustentável da produção de madeira em plantios renováveis, reduzindo, assim, o uso de florestas naturais diante da crescente demanda por produtos derivados de madeira. 

A adoção de árvores geneticamente modificadas oferece benefícios sociais e ambientais tanto para a Suzano quanto para a sociedade. Ainda, essas novas tecnologias são essenciais para melhorar a resiliência das árvores plantadas em relação a pressões bióticas e abióticas decorrentes das mudanças climáticas.