A gestão de saúde e segurança da Suzano, em todas as unidades, está coberta por um Sistema de Gestão de Saúde e Segurança, time formado por 333 pessoas, responsáveis pelo tema. Este sistema está fundamentado nas diretrizes da ISO 45001:2018, OSHAS 18001, ISO 9000, Normas Regulamentadoras do Trabalho (com destaque para as NRs 07, 09, 15, 17, 31 e 32), no conceito de ciclo de PDCA (do inglês Plan – Do – Check – Act ou Adjust) e em boas práticas de mercado nacionais e internacionais.
Para garantir uma gestão adequada do tema, A Suzano possui uma série de programas e procedimentos internos, detalhados abaixo:
Programas de Gerenciamentos de Riscos - MDR
Os programas de Gerenciamento de Riscos instituídos pela unidade Suzano S.A, tem como objetivo estabelecer métodos e critérios para determinação e gestão dos riscos voltados a segurança e saúde ocupacional. Deste modo, estes programas são caracterizados pela identificação dos perigos (ou fontes de riscos) ocupacionais das instalações, processos, operações, atividades, produtos e serviços intrínsecos a unidade, assim como , na aplicação de analises criteriosas para cada um desses agentes. Mediante ao riscos identificados são estabelecidos meios de controles tangíveis, incluindo os residuais que necessitam de controles complementares. A finalidade desta gestão é promover a redução dos riscos, garantindo condições e fatores que não afetem a integridade física e/ou mental , assegurando o bem-estar dos trabalhadores. A matriz de determinação de risco é um documento interno controlado de modo eletrônico, nele estão contidos registros e informações referentes aos perigos identificados por cada atividade executada de modo rotineiro dentro das instalações, bem como , os danos associados a estas operações. Para cada atividade laboral mapeada, se tem o risco calculado, com base nos critérios estabelecidos no procedimento. É primordial salientar que o documento aborda os perigos e riscos das operações do dia-a-dia, não sendo apropriado para tarefas que ocorrem eventualmente. O procedimento aborda a operação a ser realizada, juntamente a identificação do risco associado aquela tarefa, contendo medidas de controle para prevenção/redução dos riscos mapeados, o que nos permite o monitoramento contínuo de todos os processos. Desta maneira, promovemos a governança de modo geral, garantindo assim , a segurança das tarefas por meio de medidas de controle diretas e eficazes.
Programa de Gerenciamento - Matriz de Treinamento
O programa de gerenciamento das matrizes de treinamentos tem como objetivo avaliar a performance dos treinamentos com viés de Segurança Ocupacional, visando buscar a melhoria contínua desses processos, bem como, promover o amadurecimento da cultura de segurança. Para compreensão clara desta metodologia, vale ressaltar que, a matriz de treinamento é uma plataforma virtual. Nela integra-se todos os treinamentos pertinentes a Segurança, sejam estes determinados por lei (Normas Regulamentadoras) ou os próprios procedimentos internos. Outra característica intrínseca a esta, é que toda matriz é individual e intransferível, ou seja, cada colaborador possui a sua de acordo a função estabelecida. Estes treinamentos são divididos na plataforma por duas categorias, o e-learning ou presencial. No entanto, alguns treinamentos específicos abrangem ambas modalidades. A aplicabilidade deste gerenciamento nos permite monitorar a necessidade de capacitar ou realizar reciclagem do treinamento de cada colaborador. Mediante a isto, podemos mensurar a quantidade de treinamentos previstos, como também, supervisionar continuamente o seu status (aprovados, a vencer, vencidos, e pendentes) .
Programa de Inspeção de Segurança
Esse processo tem como objetivo abordar aspectos inerentes ao programa de gerenciamento de inspeções de Segurança, além de apresentar os métodos utilizados para a sua realização. As inspeções de Segurança visam identificar oportunidades de melhoria que possam contribuir diretamente para a eliminação/minimização das condições de risco de incidentes e acidentes, bem como , o cumprimento dos procedimentos internos, legislação e requisitos dos selos de certificação. Essas inspeções ocorrem de acordo a sua especificação e necessidade , por exemplo ,as rotineiras são aquelas realizadas no dia a dia, envolvendo todos os setores. Já as periódicas, ocorrem com frequência regular, em data e local previamente agendados. As inspeções especiais são realizadas somente em situações extraordinárias. Para garantirmos a padronização deste processo, é realizado o preenchimento do relatório de inspeção de segurança. Neste documento estarão contidas todas as informações e evidências necessária para identificação do risco, permitindo assim que sejam apontadas oportunidades de melhorias. No entanto, para que a inspeção seja concluída com êxito é fundamental que planos de ações sejam definido e executados. Estes planos podem ser gerados através dos registros dos desvios encontrados. Uma das ferramentas internas do sistema de gestão que atende com eficácia esta demanda é o DNA – De olho na área. Através deste procedimento temos o registro de todo desvio identificado, e consequentemente é executado um plano de ação para a sua tratativa. Nesta perspectiva, identifica-se que todos os procedimentos e processos são integrados, este fator viabiliza a gestão de agentes e fontes de risco, contribuindo assim, na melhoria contínua e na prevenção de acidentes.
Programa de Gerenciamento EPS - Empresas Prestadoras de Serviço
O programa de gestão de EPS (Empresas Prestadores de Serviço) tem como finalidade monitorar o desempenho das Empresas Prestadoras de Serviços fixas quanto ao atendimento dos requisitos legais, procedimentos operacionais e de segurança, além de outros requisitos aplicáveis, visando a prevenção de incidentes, acidentes e a manutenção da organização e limpeza. Toda empresa que possui contrato com vigência superior a 06 meses deve passar pela avaliação de desempenho, cabendo deste modo a empresa contratada, a empresa contratada realizar a gestão contínua de segurança voltadas aos seus processos, garantindo as evidências necessárias que comprovem o cumprimentos aos requisitos legais e requisitos estabelecidos pela política interna de Segurança. Para que a EPS tenha um desempenho considerado como satisfatório, a pontuação não poderá se inferior a 90% (noventa) do atendimento aos itens avaliados. No caso de pontuações inferiores ao valor indicado , cabe a EPS juntamente ao seu gestor imediato, estabelecer e manter o acompanhamento do plano de ação sobre os itens em não conformidade.
Programa de Gerenciamento – PAE
O PAE - Plano de Atendimento a Emergência e contingência tem como objetivo estabelecer os procedimentos a serem adotados durante uma emergência que através da Matriz de determinação de risco (MDR) classifica os riscos e consequências de nossas operações e através das hipóteses acidentarias, como tais implicam as severidades de cada consequência avaliada para assim definirmos os tipos de ações de respostas e contingência. Desta forma, propiciamos condições seguras para o pronto atendimento às emergências, de modo que estas ações sejam executadas rapidamente sendo assertivas e consistentes, conforme determinado no procedimento. Este plano de contingência após estabelecido, promove o amplo conhecimento e a integração das ações imediatas como resposta a uma situação emergencial, cujo intuito é eliminar o impacto e danos às pessoas, ambiente e patrimônio. Nesta perspectiva , percebe-se que o PAE cumpre um papel de extrema importância dentro das unidades garantindo que todas as ações de salvamento e combate contribuindo para o desenvolvimento e capacitação de profissionais voltados a Brigada de Emergência e Coordenadores de Emergência assim como simularmos periodicamente a eficácia do atendimento conforme as hipóteses acidentárias previstas.
Comunicação e Classificação de Ocorrências
O programa de comunicação e classificação de ocorrências tem como objetivo definir as diretrizes para classificação, comunicação, análise, plano de ação e abrangência das ocorrências relacionadas ao trabalho que causem ou tem o potencial de causar lesões nas pessoas e/ou danos ao patrimônio.
Após uma ocorrência há um processo padronizado onde uma ocorrência seja acidente ou incidente são investigadas e analisadas cuja finalidade tem em se obter a associação clara do nexo causal para busca de correção e adequação de causas raízes e imediatas.
Deste modo, para que o processo de análise possa ser o mais conclusivo possível, é necessário que todas as evidências (fotos/ dados) necessárias sejam previamente coletadas. Estas devem constar no relatório de análise de ocorrência - RAO. Este relatório , consolida todas informações pertinentes a ocorrência.
Toda ocorrência utiliza-se de algumas ferramentas de gestão que contribuí bastante para a eficácia das análises, são elas: Árvore de Causas, 5 porquês , HAZOP, APR, Sistema Sologic, Diagrama de Ishikawa e Planos de ação conforme PDCA e 5W1H.
Após investigação e análise das ocorrências, planos de ações devem ser definidos para que ocorrência não seja recorrente, essas ações devem ser inseridas no sistema DNA para que possam ser gerenciadas conforme diretrizes deste sistema.
Assim, após a conclusão da análise, o RAO (Relatório de Análise de Ocorrência) deve ser disponibilizado para as demais unidades, a fim de realizar a abrangência e promover a prevenção de uma ocorrência.