contexto

O eucalipto é a principal matéria-prima do processo produtivo da Suzano. Para o seu desenvolvimento, ele consome água e gás carbônico, realiza fotossíntese e devolve água e oxigênio para a atmosfera, tendo um ciclo produtivo de 6 a 7 anos de crescimento.

Em relação ao uso da água, as operações florestais possuem uma dinâmica de uso com perfil itinerante e sazonal, diretamente influenciado pela dinâmica de plantio e transporte. O molhamento das mudas é necessário apenas nos primeiros dias do plantio do eucalipto. Após esse período, o uso da água somente se faz necessário para umectação das vias próximas às comunidades e moradores(as) vizinhos(as) para o controle da poeira no momento de transporte da madeira, ou seja, após 6 a 7 anos do seu plantio.

A captação e uso da água pela silvicultura, colheita e logística são indicadas pelo Planejamento Florestal, que considera a regulamentação estabelecida pelo órgão público estadual e o uso compartilhado da água pelas comunidades vizinhas. Sendo assim, dependendo da disponibilidade hídrica de cada local e do volume necessário para os demais usuários, é estabelecida a quantidade de água a ser utilizada por ponto de captação na operação.

O uso da água pela operação florestal é monitorado pela área de Meio Ambiente Florestal, que verifica a licença emitida pelo órgão ambiental; a quantidade permitida de retirada de água por ponto de captação; assim como o volume de água retirada pela operação, com sua localização geográfica, o que agiliza a identificação, controle e correção de eventuais desvios.

De acordo com a ferramenta Aqueduct Water Risk Analysis, em 2022, a maioria dos pontos utilizados para retirada de água para as operações florestais estão localizados em bacias com baixo estresse hídrico (inferior a 10%). As unidades florestais da Bahia-Espírito Santo e São Paulo apresentaram incidência de pontos localizados em bacia de baixo-médio estresse (entre 10-20%). Por fim, a unidade florestal de São Paulo foi a única que retirou água de área com alto nível de estresse hídrico (entre 40-80%), principalmente em razão do alto índice de urbanização, uma vez que esta base florestal fica próxima à cidade de São Paulo. No entanto, assim como em outras localidades, o volume de retirada de água é consideravelmente reduzido em relação à sua disponibilidade hídrica, não gerando impacto relacionado a outros tipos de uso da água e sem risco para a continuidade da operação.

Vale ressaltar que a Suzano conserva mais de 1 milhão de hectares de florestas nativas nas suas regiões de atuação, mantendo a base para a conservação dos recursos hídricos, tais como as áreas do entorno de nascentes, topos de morro e margens de rios e córregos. Nos últimos 10 anos, foram implantados mais de 37 mil hectares de restauração ecológica em áreas importantes para a conservação e proteção ambiental.

 

Nas tabelas abaixo estão disponíveis as seguintes informações:

  • Retirada de água por fonte nas operações florestais;
  • Retirada de água por fonte nas operações florestais em áreas de estresse hídrico;
  • Porcentagem de água retirada nas operações florestais em áreas de estresse hídrico.

Retirada de água por fonte nas operações florestais¹

2019202020212022
Águas superficiaisÁguas subterrâneasTotalÁguas superficiaisÁguas subterrâneasTotalÁguas superficiaisÁguas subterrâneasTotalÁguas superficiaisÁguas subterrâneasTotal

São Paulo

207.549,00

6.823,00

165324,68

165.324,68

176.355,64

341.680,32

141.438,03

140.809,32

282.247,35

189.386,37

144.175,00

333.561,37

Mato Grosso do Sul

1.082.185,00

0,00

951.724,00

951.724,00

0,00

951.724,00

924.918,13

0,00

924.918,13

1.015.726,28

1.015.726,28

Espírito Santo-Bahia

718.363,29

131645,88

270.941,00

270.945,00

121.535,72

392.476,72

322.081,28

71,73

322.153,01

216.561,06

0,00

216.561,06

Maranhão

194782,8

14.621,00

118.978,00

118.978,00

2.002,00

120.980,00

111.083,50

564,00

111.647,50

84.425,20

960,00

85.385,20

Total

2202880,09

153089,88

1506967,68

1.506.967,68

299.893,36

1.806.861,04

1.499.520,94

141.445,05

1.640.965,99

1.505.937,91

145.296,00

1.651.233,91

  1. As operações florestais da Suzano não retiram água de fontes de água do mar, água produzida e água de terceiros. Toda a água retirada é de fonte doce (≤ 1.000 mg/L de sólidos dissolvidos totais). A informação é proveniente de formulários de captação de água utilizados pela operação a cada captação de água realizada nas atividades de silvicultura, colheita e logística.

Retirada de água por fonte nas operações florestais em áreas de estresse hídrico¹

20212022
Águas superficiaisÁguas subterrâneasTotalÁguas superficiaisÁguas subterrâneasTotal

São Paulo

0,00

0,00

0,00

2.134,69

0,00

2.134,69

Mato Grosso do Sul

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

Espírito Santo-Bahia

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

Maranhão

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

Total

0,00

0,00

0,00

2.134,69

0,00

2.134,69

  1. Os valores da planilha se referem à retirada de água que ocorreu em área de alto estresse hídrico, conforme nomenclatura e metodologia estabelecida pelo Aqueduct Water Risk Analysis. As operações florestais da Suzano não retiram água de fontes de água do mar, água produzida e água de terceiros. Toda a água retirada é de fonte doce (≤ 1.000 mg/L de sólidos dissolvidos totais). A informação é proveniente de formulários de captação de água utilizados pela operação a cada captação de água realizada nas atividades de silvicultura, colheita e logística. Os dados de retirada de água por áreas de estresse hídrico passaram a ser monitorados em 2021. Desta forma, o indicador não possui série histórica.       

 

 

Porcentagem de água retirada nas operações florestais em áreas de estresse hídrico¹

20212022
% %

São Paulo

0,03%

0,64%

Mato Grosso do Sul

0,00%

0,00%

Espírito Santo-Bahia

0,00%

0,00%

Maranhão

0,00%

0,00%

Total

0,00%

0,13%

  1. Os valores da planilha se referem à retirada de água que ocorreu em área de alto estresse hídrico, conforme nomenclatura e metodologia estabelecida pelo Aqueduct Water Risk Analysis. A porcentagem total refere-se a razão entre água retirada em áreas de estresse hídrico por total de água retirada para as operações florestais no ano correspondente. Os dados de retirada de água por áreas de estresse hídrico passaram a ser monitorados em 2021. Desta forma, o indicador não possui série histórica.