Fornecedores críticos:
1. Perspectiva do Negócio: Qualidade Técnica, Segurança, Meio Ambiente e Social
Fornecedores de itens controlados para a aquisição (insumos, matérias-primas e serviços fixos) com potencial de gerar impactos significativos na capacidade e qualidade dos produtos, desempenho de processos, na segurança e integridade de equipamentos, no meio ambiente, na saúde e segurança dos colaboradores. Anualmente, aplicamos a avaliação de desempenho aos nossos fornecedores críticos. A nota final da avaliação resulta no Índice de Desempenho de Fornecedores (IDF), com base nos seguintes requisitos:
2. Perspectiva Sócioambiental (ESG):
Considera dois eixos: o nível de severidade e probabilidade de impacto socioambiental (definido pela sua macro categoria) e o nível de corresponsabilidade da Suzano (considerando o grau do impacto que é consequência da existência da empresa compradora). Utilizando a matriz é possível classificar cada fornecedor em um dos quatro grupos de risco (baixo, médio, alto e muito alto).
Quanto maior o nível de risco, mais profunda deve ser a abordagem de orientação, monitoramento e desenvolvimento com esses fornecedores. Assim, com base nessa classificação, são definidas as medidas de gestão aplicáveis a cada nível de risco. Os fornecedores críticos, classificados com maior nível de severidade/probabilidade e maior nível de corresponsabilidade, ficam identificados no topo da pirâmide de prioridades da gestão de suprimentos. 3-
3. Madeira:
Na Suzano, todo fornecedor de madeira é considerado crítico, porque se há falta de madeira de fonte sustentável não há produção (fornecedores não-substituíveis). Além diso, toda fornecida para Suzano é avaliada pelos padõres FSC, que classificam toda madeira controlada do Brasil, como de alto risco, sendo necessário avaliar os indicadores obrigatórios da Avaliação Naicional de Risco para o Brasil FSC.
Fornecedores críticos | 2019 | 2020 | 2021¹ |
---|---|---|---|
número total | número total | número total | |
Número total de fornecedores críticos (exceto fornecedores de madeira) |
389 |
458 |
410 |
Número total de fornecedores críticos (fornecedores de madeira) |
n/d |
n/d |
853 |
Total de fornecedores críticos (nível 1 e não nível 1) avaliados² (exceto fornecedores de madeira) |
n/d |
393 |
375 |
Total de fornecedores críticos (nível 1 e não nível 1) avaliados² (fornecedores de madeira) |
n/d |
n/d |
853 |
Total de fornecedores com alto risco de sustentabilidade avaliados² (exceto fornecedores de madeira) |
n/d |
n/d |
702 |
Total de fornecedores com alto risco de sustentabilidade avaliados² (fornecedores de madeira) |
n/d |
n/d |
853 |
Implementado em 2021 seguindo as recomendações da ISO 20400 – Compras Sustentáveis, a Matriz de Risco Socioambiental da cadeia de suprimentos da Suzano. A matriz consiste na segmentação da base total de fornecedores da companhia por meio de análise das categorias de compras sob a perspectiva socioambiental. A classificação de risco dos fornecedores é feita considerando dois eixos: o nível de severidade e probabilidade de impacto socioambiental (definido pela sua macro categoria) e o nível de corresponsabilidade da Suzano (considerando o grau do impacto que é consequência da existência da empresa compradora). Utilizando a matriz é possível classificar cada fornecedor em um dos quatro grupos de risco (baixo, médio, alto e muito alto). Quanto maior o nível de risco, mais profunda deve ser a abordagem de orientação, monitoramento e desenvolvimento com esses fornecedores. Assim, com base nessa classificação, são definidas as medidas de gestão aplicáveis a cada nível de risco. Os fornecedores críticos, classificados com maior nível de severidade/probabilidade e maior nível de corresponsabilidade, ficam identificados no topo da pirâmide de prioridades da gestão de suprimentos. Isso se reflete em modelos específicos de monitoramento e uma abordagem de desenvolvimento em casos de não conformidade. Na base dessa pirâmide de prioridades encontram-se os fornecedores de baixo risco, que demandam menor esforço de orientação, limitados, por exemplo, ao cumprimento do “Código de Conduta do Fornecedor” e à definição de cláusulas contratuais básicas.
Todas as áreas de fornecimento de madeira para Suzano, incluindo as de fornecedores, são monitoradas com base em requisitos ambientais, sociais, econômicos e legais. Para tanto, adota uma Política de Suprimento de Madeira e Política de Desmatamento, cujo desenvolvimento observa o Código Florestal Brasileiro, os critérios da Política de Associação do FSC®, os padrões de manejo florestal e de cadeia de custódia FSC® e PEFC/Cerflor, madeira controlada FSC®, fontes controladas PEFC/Cerflor, EUTR – European Timber Regulation, UKTR - United Kingdom Timber Regulation, Lacey Act (EUA), Australian Illegal Logging Prohibition Act e os princípios fundamentais da Organização Internacional do Trabalho (OIT). Parte dessas áreas são certificadas nos padrões FSC® (Forest Stewarship Council®)1 e/ou PEFC/Cerflor (Programa Brasileiro de Certificação Florestal), e além do monitoramento interno da Suzano, passam por avaliações do órgão certificador, de acordo com as normas de Manejo Florestal. Para as áreas não certificadas, a Suzano institui e aplica o Sistema de Due Diligence (SDD), que contempla análise documental, visitas in loco e tem o objetivo de minimizar o risco de abastecimento de fontes inaceitáveis. O SDD é baseado na Norma para Madeira Controlada (FSC-STD-40-005), na Avaliação Nacional de Risco para o Brasil (FSC-NRA-BR V1-0) e na norma ABNT NBR 14790 NBR14790 e visa garantir:
Esses princípios são observados na área contratada, por meio de verificação, a partir da formalização do contrato, abrangendo as operações de colheita e transporte da madeira, e considerando que a regularidade do plantio é pré-requisito do contrato. Quando um desvio é identificado, ele é tratado para que o fornecimento de madeira esteja apto para ocorrer.
Anualmente são realizadas auditorias internas e externas pelo organismo independente certificador, nas quais são verificados os critérios das normas citadas. Nas auditorias, são verificados documentos de conformidade com a norma citada e documentos legais, além de realizadas visitas in loco para avaliação da prática da norma em campo. Em 2021, 558 fornecedores diretos de madeira (100%) foram auditados pelas áreas operacionais. Desses 558, em 295 houve a atuação de fornecedores indiretos que também foram auditados, totalizando 853. Além disso, realizamos a auditoria interna, que ocorreu de forma amostral em todas as Unidades de Negócios Florestais (Bahia, Espírito Santo, São Paulo, Maranhão e Mato Grosso do Sul) desvios pontuais foram identificados em campo, porém desvios que não comprometeram a legalidade do fornecimento de madeira. Na auditoria externa, que ocorreu nas Unidades de Aracruz, Três Lagoas e Jacareí não foram identificadas não conformidades relacionadas a legalidade no fornecimento de madeira.