contexto

Em 2024, a Suzano se destacou por seus esforços inovadores na prevenção e no combate a incêndios em suas áreas florestais, com investimentos substanciais em tecnologias e estratégias de monitoramento. A empresa implementou ferramentas avançadas de modelagem matemática, permitindo uma previsão mais precisa dos riscos de incêndio. Essas ferramentas analisam as condições que podem levar ao surgimento de focos de incêndio, facilitando uma abordagem mais eficiente na prevenção.

Além disso, a companhia tem investido em equipamentos de monitoramento de última geração, ampliando o uso de tecnologias preditivas. Isso possibilitou a identificação precoce de potenciais focos de incêndio, permitindo ações preventivas mais rápidas e eficazes.

A empresa conta também com uma equipe qualificada de brigadistas, que passam por reciclagem de treinamento anual, garantindo conhecimento técnico aliado a respostas rápidas e eficazes em diversas situações de incêndio. A Suzano tem ampliado sua infraestrutura de monitoramento com a instalação de torres, possuindo atualmente 133 unidades espalhadas por suas áreas florestais no Brasil e 28 em processo de instalação, ampliando ainda mais sua capacidade de monitoramento em tempo real, além de utilizar detecção satelital para monitoramento em tempo real.

Em 2024, o Brasil enfrentou um dos piores cenários de incêndios florestais das últimas décadas. Apesar disso, a empresa conseguiu reduzir significativamente a área de plantio atingida, devido às suas estratégias e à adoção de tecnologias avançadas. Contudo, as condições climáticas adversas e ações criminosas aumentaram a área afetada em áreas de preservação nos Estados de Maranhão, Mato Grosso do Sul e São Paulo. Por outro lado, na Bahia e no Espírito Santo, a área de preservação afetada foi reduzida em 94% e 53%, respectivamente, em comparação a 2023, evidenciando a eficácia das estratégias da empresa.

Nas tabelas abaixo é possível encontrar as seguintes informações:

  • Número de focos de incêndio nas áreas da Suzano;
  • Total de áreas de conservação atingidas por incêndios, por Estado;
  • Total de áreas de plantio atingidas por incêndios, por Estado.

Número de focos de incêndio nas áreas da Suzano

20202021202220232024
número total número total número total número total número total

Bahia

1.121

1.374

2.251

3.764

623

Espírito Santo

3.105

3.395

5.750

3.486

1.048

Maranhão

2.453

1.200

1.809

396

357

Mato Grosso do Sul

137

122

72

129

62

Minas Gerais

3

3

99

19

8

Pará

169

71

131

92

61

Rio de Janeiro

15

7

0

2

0

São Paulo

788

671

763

874

360

Tocantins

39

35

12

35

19

Total

7.830

6.878

10.887

8.797

2.538

Total de áreas de conservação atingidas por incêndios, por Estado

2020202120222023¹2024

Bahia

642,00

743,00

101,17

1.854,30

106,91

Espírito Santo

459,00

597,00

403,42

431,80

202,11

Maranhão

1.214,57

492,80

875,70

812,70

3.957,04

Mato Grosso do Sul

4.518,00

3.004,38

11,48

410,50

1.456,78

Minas Gerais

4,30

129,17

81,01

0,00

15,20

Pará

195,56

17,61

432,85

139,80

538,73

Rio de Janeiro

71,70

1,33

0,00

1,50

0,00

São Paulo

993,97

1.589,55

116,57

71,60

1.283,90

Tocantins

163,20

42,71

477,45

32,80

42,34

Total

8.262,30

6.617,55

2.499,65

3.755,00

7.603,01

  1. O total de áreas de conservação de 2023 foi corrigido por um erro de cálculo. 

Total de áreas de plantio atingidas por incêndios, por Estado

20202021202220232024

Bahia

2.769,00

2.911,00

1.195,83

9.772,10

677,12

Espírito Santo

7.876,00

7.820,00

3.981,58

5.519,00

1.362,28

Maranhão

614,61

205,61

792,30

831,10

1.938,43

Mato Grosso do Sul

6.422,00

3.018,59

58,52

975,50

437,71

Minas Gerais

56,23

3,96

75,99

8,30

16,81

Pará

71,34

32,12

38,15

114,70

334,14

Rio de Janeiro

226,86

3,18

0,00

2,40

0,00

São Paulo

2.309,32

3.647,79

676,43

510,80

2.162,62

Tocantins

3,80

0,00

23,55

35,10

166,10

Total

20.349,16

17.642,25

6.842,35

17.769,00

7.095,21